Capítulo 9- Voltando ao litoral

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A semana passou voando, e graças a Deus a reforma tinha acabado a tempo. Consegui nesse meio tempo visitar Carolina e Omar, junto de Seu Fernando e conhecer a doce Mônica, que era linda. Ela ria de quase todas as caretas que ele fazia. E eu quando a segurei em meus braços, colocando-a para dormir, senti algo diferente, um desejo terno e sincero de ter essa mistura perfeita do amor em meu ventre.

Falei com meus pais pelo telefone. A viagem estava perfeita segundo eles, e contei apena para mamãe que estava namorando Seu Fernando, ela ficou extremamente feliz, praticamente podia imaginar seus pulos de felicidade.

Com as malas prontas, as passagens em mãos nós direcionamos ate o aeroporto juntos de mãos dadas. Apenas não tinha acertado dois pontos: como seria quando as férias de Seu Fernando acabassem? Afinal ele tinha uma vida agora na Argentina. E o segundo ponto era: o que ele acharia de ainda andar com as cinzas de Aldo em minha bolsa?

Depois de um voo de duas horas conversando com Lety, chegamos ao litoral e o clima era bem quente, o ar muito mais limpo que o da capital.

E logo tomamos um táxi, e deixo minhas malas em um hotel. Depois sigo viagem com Lety ate sua casa.

Olho através da janela, a linda vista de Acapulco, o céu era azul claro sem nuvens e muito quente, posso sentir mesmo ao longe o cheiro característico do mar. Enfim paramos de frente de uma residência: grande, de dois andares e branca.

O taxista retira as malas do porta-malas, Lety paga o mesmo e diz olhando para mim:

-Bem, é aqui que vivo! (Diz sorridente).

-Uau que casa grande e de frente para o mar! (Comento observando a região).

-Sim! Não tem nada mais bonito do que o mar... (Diz contemplando).

Depois destranca a porta, e eu a ajudo com a mala e entro.

A casa era ampla, muito bem arejada e a decoração em tons claros. Era um lugar delicioso para se viver. Além de aconchegante era calmo.

-Fique a vontade, vou deixar essa mala lá em cima ok?! (Diz sorridente).

-Você não quer ajuda? (E aponto para mala).

-Não precisa! Esta levinho (Diz sorridente).

Confirmo com a cabeça que sim, vejo Lety subir e observo a casa. Tinha uma fonte média no chão, que estava desligada e próxima dali, algumas pedras que serviam para energizar o ambiente. Sabia disso porque já tinha visto parecidas na casa de Carolina.

Algumas fotos em uma estante de seus pais, dela no restaurante sorridente e uma dela com Aldo. Olhando não sinto ciúmes de Aldo, apenas um sentimento de gratidão, por ele ter salvado Letícia.

Ouço-a descer as escadas, e me afasto. Vejo com outra roupa, um vestido azul levinho combinando com o clima do local.

-Bonita sua casa Lety! Bem ampla arejada e clara (Digo sorridente).

-Sim! É muito agradável aqui. No calor é fresco, no frio é aconchegante... Você quer beber alguma coisa? (Pergunta calmamente).

-Não! Obrigado (Digo calmamente).

-Bem, eu sinto muito ser grosseira... Mas preciso ir ate o restaurante, saber como estão às coisas (Diz colocando as mãos em meus ombros).

-Sim, posso ir com você? Queria conhecer o restaurante... (Digo envolvendo minhas mãos em sua cintura).

-Com duas condições: primeiro quero um beijo. E segundo você tem que se comportar, porque lá é meu locar de trabalho (Diz sorridente).

Ela tinha o sorriso mais lindo do mundo.

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