Vamos começar comigo, sou uma moça pura e virginal, tenho o belo sonho de me guardar para um único homem, sonho com aquele galã de novela que todas ficam babando, aquele homem com um olhar penetrante e cara de safado, sabe aquele homem que deixa qualquer mulher de penas bambas? Pois bem, tenho esse sonho e já o encontrei na figura do meu protetor.
Deixa eu falar um pouco dele? Eu o conheço dês de sempre e me encanta cada gesto dele e cada olhar que ele me lança, sou meio tola e apesar das minhas amigas me falarem não acredito que em sua mirada aja desejo por mim que sou tão jovem não tenho nada a oferecer só minha pureza e inexperiência e como um homem vivido como ele iria me querer assim? trabalho em sua casa, minha mãe foi cozinheira da família dele por muitos anos logo após a sua morte, ele ficou com a minha guarda, eu gosto dele, ele prometeu me cuidar, sempre era cuidadoso e carinho comigo, minha mãe morreu quando eu tinha apenas quatorze anos, já faz cinco anos que ela não esta mais entre nós.
Ele é lindo é charmoso e eu o desejo, apesar de não saber como fazer quero ele para mim.
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Aí está ele Atílio Montenegro meu patrão, o homem que me seduz e que a cada dia me deixa mais vulnerável ao desejo que sinto por ele, ele será meu primeiro deslize, minha primeira entrega minha maior tara.
Em uma noite de chuva, a casa estava sem energia elétrica tudo estava sendo iluminado por velas, e eu estava deitada em minha cama sem conseguir dormir não gosto muito de tempestades.
De repente fiquei mais apavorada ainda ao ouvi um barulho e a porta do meu quarto foi escancarada ao mesmo tempo em que um raio iluminava o quarto, a vela que tinha sido acesa estava apagada por ter queimado toda e não ter sido trocada.
Meu coração bateu devagar ao encara a figura do homem mais lindo que meus olhos já tinham visito, não que eu tivesse experiência em matéria de homens, mais que ele era lindo isso era.
X: ai Atílio você me assustou- eu falei segurando o lençol sobre a confortável camisola de flanela que eu usava e que de sexy não tinha nada, pelo contrário me deixava com uma aparência de menina.
Atílio: sou tão feio assim boneca? Que te deixou com medo?- ele sorria como um galã de novela mexicana.
X: não tive medo de você- falei com vergonha.
Atílio: então de que você tem medo?- ele se aproximou mais dela.
Eu preferi não comentar que com certeza eu tinha medo do meu desejo por ele, e que ele me causava uma louca vontade de pular em cima dele.
Atílio: boneca, eu estou lutando a anos comigo mesmo por... luto contra um desejo desenfreado de ter seu corpo para mim- ele falou mostrando um tom de desespero na voz.
Eu respirei fundo sentindo meu corpo queimar mais ainda de desejo por ele.
X: não lute Atílio... eu também te quero- digo isso largando meu lençol e me pondo de pé diante dele.
