Capítulo Dezesseis

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Max parou em frente a minha casa, nessa última semana foram exaustiva, a família de Crystel era a típica nova rica, onde o interesse e o dinheiro falam. Já não aguentava ouvir sua mãe dizendo o quanto Miranda era sofisticada e que tinha bom gosto para decoração. Max abriu a porta para mim me ajudando a descer. Há, eu havia torcido o tornozelo "acidentalmente" quando descia as escadas, por algum motivo o salto da minha sandália se quebrou, o único problema era que não tinha menos de um mês que havia comprado aquela sandália.

Max me ajudou a subir as escadas até meu apartamento, quando Lili abriu a porta ela colocou a mão na boca para abafar um grito, ela correu para me ajudar sem se importar com Max.

— O meu Deus Kira, o que houve? — ela me ajudou a se sentar no sofá, sentando ao meu lado.

— Torci o tornozelo, mas já estou bem e medicada não precisa se preocupar. — tranquilizei ela com um sorriso — Lili esse e Max irmão de Travis, Max essa é minha irmã Lili.

Ok universo, você é maravilhoso quando quer! Max sorriu daquele jeito sedutor e cheio de charme que só Max tinha, Lili retribuiu tímida como sempre. Não sei se era pela minha carência e saudade de Travis ou estava delirando com os analsegicos, mas pude senti um clima entre eles. Fiquei encarando os dois que parecia conversa pelo olhar, sorri com a cena até parecia um filme romântico digno de uma trilha sonora estilo Adele.

Meu telefone tocou despertando os dois daquele transe romântico. Quando olhei no visor o rosto de Travis dormindo naquela noite em que ouvi sua declaração apareceu.

— Meu anjo.

— Oi.

— Como você está?

— Ótima, um pouco cansada da viagem e você?

— Morto de saudade, estarei de plantão hoje a noite então preciso que venha ao hospital para colocarmos seu tornozelo em uma bota ortopédica.

— Não é necessário, meu tornozelo não dói mais. — tentei argumentar.

— Kira, só faça o que estou mandando. Venha ao hospital dentro de quinze minutos Max está na sua casa peça ele para trazê-la. — ele ordenou — Até daqui a pouco. Te amo.

Então desligou sem me dá a chance de me despedir, encarei meu telefone. Odiava esse jeito mandão e cheio de si de Travis, ele tinha esse problema de querer tudo do jeito. Levantei meu olhar encontrando Max me encarando segurando uma risada.

— Quer ser meu chofer por um dia? — sugerir.

— Não me faça usar um quepe. — Dei risada — Vamos.

Lili voltou já arrumada para sairmos. Durante o caminho Max e Lili conversaram sobre coisas em comum, por mais que ambos atuassem em áreas diferentes, ambos eram parecido. Gostei da interação que ela teve com ele, Max tinha o dom de acalmar e alegrar as pessoas.

Ele encostou em frente ao hospital onde já havia um enfermeiro me esperando, me sentei na cadeira de rodas e ele me levou até a sala do excelentíssimo Doutor Travis Scott. O enfermeiro me deixou na sala dele saindo.

— Olá Doutor.

Ele sorriu vindo até mim, puxou a cadeira se sentando na minha frente, sem esperar ou pedi permissão Travis tomou minha boca e um beijo devastador, Travis chupou meu lábio inferior e depois minha língua deixando-me sem ar. Eu estava viciada e sedenta por ele.

— E assim que você recebe todos seus pacientes?

— Só aquelas deliciosamente gostosas — rir passando a mão em seu queixo.

Travis sorriu, ele me ajudou a andar até a maca e examinou meu tornozelo vendo onde doía, depois colocou a bota, seu moro Doutor Scott estava de volta, ele pegou um bloco anotando algumas coisas e destacou me entregando.

Faça-me SuaOnde histórias criam vida. Descubra agora