Brisa marítima.

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Capítulo vinte e um


Yugyeom deixou Mark sentado na cama com todo o carinho que ele continha. O americano ainda estava meio mole, sonolento, mas talvez fosse efeito das ondas e da maresia. Beijou-lhe a pele quente, os lábios traçando o pescoço e ombros, clavícula e começo do peitoral. Não deixou tantas marcas, não queria ver a pele leitosa de Mark manchada de roxos, apenas o fez porque o desejo foi maior. As mãos gélidas do americano tocaram seus fios, os puxavam graciosamente, sem pressa, sem forçar nada naquele momento. Yugyeom suspirou de êxtase ao beijar Mark novamente, sua língua brigando com a dele em um ritmo viciante enquanto suas próprias mãos percorriam todo o corpo dele, todas as partes que antes não tinha o poder ou permissão de tocar. Arrumou-se entre os lençóis macios e puxou o mais velho para o seu colo, as coxas dele eram um atrativo tão bom visualmente que Yugyeom quase se esqueceu de todo o resto. Mark, vendo a distração do outro, desceu uma trilha de beijos que ia desde o maxilar do Kim até o pescoço desse, e ao contrário das ações do maior ele deixou quantas marcas queria e podia. Sempre fora ciumento, gostava de mostrar posse em certas pessoas — mesmo que não as controlasse, afinal Mark odiava relacionamentos de controle e força bruta.

O mais novo voltou a tomar as rédeas, descansou suas mãos nas coxas brancas e fartas enquanto com os lábios sugava um dos mamilos de Mark. O mais velho voltou a puxar seus fios já bagunçados, da boca dele um resmungo baixo soprou e adentrou a cabeça de Yugyeom. Era um som gostoso, mesmo que não fosse um gemido. Continuou o que fazia, levando uma de suas mãos até o outro mamilo, o pressionando gentilmente, rodeando ou até mesmo apertando em certos momentos. Não era expert no que fazia, geralmente só se relacionava quando sentia realmente a necessidade de o fazê-lo, mas naquele momento Yugyeom simplesmente se deixara levar pelos sons de Mark, pelo corpo dele cheio de curvas e espaços ótimos para sua boca se encontrar com a pele pálida. Deitou o americano sobre os lençóis macios, ajeitou-o da melhor forma possível e sorriu maroto ao ver o rosto avermelhado. Yugyeom sabia que aquela estava longe de ser a primeira vez dele, mas o agradava saber que ele se comportava como se fosse.

Retirou os shorts folgados que ele usava, também levando a cueca boxer junto. Era a primeira vez que via Mark como tinha vindo ao mundo, sem panos ou restrições, e o Kim podia imortaliza-lo em seus olhos naquele momento. Não era fotografo, poeta ou escritor, entendia o básico sobre tudo que envolvia o universo artístico, mas sabia que Mark poderia ser considerado uma das melhores obras já feitas. Ele era impecável dos pés a cabeça, gracioso e extremamente belo. Não tinha defeitos na aparência angelical de Mark, era o próprio ideal de perfeito para o romantismo. Os lábios de Yugyeom lábios, sedentos pelo Tuan e apenas por ele, buscaram a pele quente novamente. Desceu em um traço molhado pela barriga definida, parando na virilha e levantando o olhar para vê-lo. Mark ofegava, mordia os lábios judiados, estava um pouco mais vermelho do que antes, mais belo, se possível. Yugyeom fitou a ereção de forma luxuriosa, os dedos longos brincando com ela superficialmente enquanto seus olhos ainda focalizavam a figura apaixonante que era Mark gemendo sofrido. De uma vez, e sem avisar, Yugyeom engoliu toda a extensão do membro dele, sua boca abrigando o prazer total do mais velho.

Mas Yugyeom obviamente não deixaria Mark se aliviar tão rapidamente, ele nunca permitiria isso sentindo a avalanche de sensações naquele momento. Mal o deu o gosto de chegar ao ápice, retirou-se de perto de Mark assim que o sentiu estocar sua boca sem controle, perdendo por fim a sanidade. Yugyeom segurou as coxas fartas que tanto gostava, sugou os próprios lábios molhados enquanto se dedicava a beija-lo naquela região. O mais velho estava irritado, queria que Yugyeom tivesse terminado seu trabalho, mas já se esquecia da raiva ao senti-lo novamente tão perto de seu intimo, da sensação quente que era ouvir os estalos da sua pele com a boca molhada dele. Quase se irritou novamente, porém, ao ver que ele ainda estava vestido de calça moletom folgada. Mark também queria vê-lo, tinha esse direito. Tomando conta da situação, também sedento pelo Kim, Mark segurou o rosto dele o trouxe para perto de si, seus lábios se encontrando com o dele enquanto revertia a situação. Sentou-se sobre o membro desperto por cima do tecido cinza e fino, quase gemeu novamente ao senti-lo tão próximo a sua entrada. Yugyeom, entretanto, não se segurou dessa vez, deixou o gemido judiado sair dos lábios avermelhados, e Mark sorriu lascivo. Yugyeom ainda era uma criança para si na maior parte do tempo, mas vê-lo tão homem o fazia perceber que ele sempre se comportara muito maturo.

Absorto em vocêWhere stories live. Discover now