CAPÍTULO 16 | SAUDADES

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Júlia

Fazia uma semana que não via o Rafael, ele foi até Londres para auxiliar em uma audiência muito importante para a empresa e desde então não nos vemos, apenas nos falamos através do Skype pela noite, mas a saudade está me corroendo.

Escuto uma voz vinda do notebook e já imagino que o Rafael chegou mais cedo no hotel e já está me chamando, saio do meu banho, me enrolo em uma toalha e vou em direção ao notebook.

– Oi amor, chegou mais cedo? – Pergunto.

Ele faz um barulho estranho assim que me vê, parece um gemido junto com um grunhido.

– Você quer me matar né? Estou a uma semana longe amor, e ver você assim só de toalha não está ajudando a minha situação.

– Se preferir eu tiro ela pra você – Digo dando risinhos.

– Ah com certeza eu quero – Ele diz com a voz rouca e cheia de desejo, mas não ri, vejo que ele está falando sério. Vejo-o tirar a sua camiseta e logo se levanta e tira a calça e a cueca tudo ao mesmo tempo, me dando a chance de ver seu membro grande e duro.

– Amor, o que está fazendo? – Pergunto sem saber direito o que fazer, mas cheia de desejo.

– Vamos fazer sexo – É tudo o que ele diz e meu corpo logo corresponde a suas palavras.

– Amor, err.. eu não sei fazer isso, quer dizer, eu nunca fiz isso entende? – Digo envergonhada.

– Eu te ensino amor, vai tira a toalha pra mim – Ele pede e eu faço, desenrolo a toalha do meu corpo lentamente, tentando ser o mais sensual possível, o vejo respirar fundo assim que a toalha já não está mais no meu corpo e eu estou toda nua em frente à tela do notebook.

– Ual, parece que estou sonhando. Olha o que você faz comigo – Ele coloca o notebook mais longe dele e me mostra o quão duro ele está. Ele pega seu membro na mão e começa a se estimular, e aquilo me excita mais ainda.

– Quero que você desça as suas mãos pelo seu corpo como se fosse a minha mão – Faço o que ele pede. Desço uma mão para o meu seio e começo acariciando, logo desço a outra e faço o mesmo no outro seio, depois levo a mão até a minha parte íntima e começo a me tocar lentamente.

– Isso amor – Escuto sua voz ofegante pelo notebook e vejo que ele está acompanhando os movimentos da minha mão com a sua própria mão. Decido aumentar o ritmo e já estou tão excitada, molhada, que estou quase lá.

– Amor... – Ele percebe que eu estou quase lá.

– Goza pra mim amor – Ele diz e eu obedeço, gozo chamando o seu nome e escuto-o gemendo e gozando na sua própria mão também. Ficamos em silêncio por um tempo nos recuperando e depois ele diz:

– Amanhã estarei de volta amor, e você não vai descansar enquanto estivermos ai, porque no lugar das suas mãos serão as minhas mãos, minha boca e o meu pau que está morrendo de saudades.

– Eu quero muito amor, volta logo pra me fazer gozar novamente... – Antes de eu ter a chance de falar mais alguma coisa escuto meu telefone tocando.

– Espera ai que vou atender – Vou à mesinha e pego o meu celular e vejo o meu pai ligando.

– Oi pai tudo bem?

– Sim filha, tudo certo, você que parece estar com a voz cansada, está tudo bem? Estava malhando? – Nessa hora eu fico roxa da vergonha e por sorte ele não pode ver isso.

– Sim, isso mesmo pai – Droga, odeio mentir pros meus pais, mas não tinha como falar a verdade numa situação dessa.

– Eu liguei pra avisar que amanhã eu vou na empresa, preciso conversar com você urgente, não ouse se atrasar – Ele diz rindo as últimas palavras.

Meu Vizinho - Volume 2Onde histórias criam vida. Descubra agora