PLÁGIO É CRIME
Tracy não tem muitas ambições, com seus 24 anos, é uma pessoa que não tem muita coisa para chamar de seu, um apartamento caindo aos pedaços, roupas surradas e geladeira vazia são um resumo da sua vida. Não tendo opção acaba se to...
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Ainda de olhos fechados joguei a mão para o lado da cama a procura de um corpo grande, mas não havia nada, isso me fez abrir os olhos rapidamente e correr o quarto a procura do SJ. Eu deveria ter adivinhado que seria assim, SJ sempre acorda cedo, e eu nunca me acostumo com toda essa sua facilidade em se levantar tão cedo e ainda ter animação para fazer qualquer coisa.
Depois de higiene feita e roupa trocada, Laurene me emprestou uma calça jeans preta que incrivelmente serviu perfeitamente em mim, uma regata branca e ainda insistiu para que usasse um dos seus sapatos, pois viu que eu usava somente uma sandália e julgou não ser confortável. Não havia nada em seu estoque de sapatos com salto menor que dez centímetros, peguei o mais discreto e baixo possivel, uma botinha de cano baixo.
Desci os degraus da casa amarrando o cabelo em um rabo de cavalo enquanto tentava encontrar algum vestígio de vida ali dentro, mas a casa estava silenciosa, parecia que todos tinham saído.
Fui direto para a cozinha depois de checar todos os cômodos no andar de baixo. Ainda não estava familiarizada com o espaço, mas logo encontrei tudo que precisava para então começar preparar algo para matar minha fome.
Todos tinham sumido, só tinha uma explicação, já estavam planejando o próximo passo e dessa vez não conseguirei convencer SJ a me levar, odeio ficar de fora, mas também sei os meus limites e dessa vez confesso que não quero enfrentar um território desconhecido e sem treino, melhor deixar para os profissionais.
Fiz algo pratico, um ovo mexido somente para não ficar de barriga vazia, sentei diante da mesa enquanto despejava um pouco do suco de uva no copo, antes que eu pudesse dar a primeira colherada, uma voz chamou-me atenção.
— Pensei que não acordaria hoje — era Laurene, estava parada na porta me observando de braços cruzados e seu habitual sorriso de deboche. — Devia estar cansada e é compreensível, um homem daquele tamanho deve deixar a mulher exausta por horas.
Não tinha nada na boca, mas mesmo assim me senti engasgando, me vi tossindo que nem uma doida enquanto ela agia normalmente. Engolindo em seco enquanto tentava me recompôr, respondi:
— C-como? — ela rolou os olhos, saiu da porta e foi até o armário tirando de lá um copo.
— Nunca achei que ouviria outro gemido além do meu... se bem que ultimamente nem o meu estou ouvindo, que vida triste a minha. — murmurou lamentando-se tomando a cadeira na minha frente e colocando o suco para si, eu só a encarava mal conseguindo me mover, talvez de vergonha ou surpresa por ela ser tão sincera. — Não faça essa cara para mim, a vida sexual de vocês não é da minha conta, mas confesso que fiquei surpresa, SJ é capaz de arrancar gritos de uma mulher? Subestimei aquele grandão safado.
