Capítulo 23

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TRACY

Já era fim de tarde quando o táxi estacionou em frente à um condomínio fechado

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Já era fim de tarde quando o táxi estacionou em frente à um condomínio fechado. Tão fechado que os muros eram altos e seguranças faziam vigias na parte de fora. Assim que saímos do carro chamamos atenção de todos os homens ali, ficaram imediatamente em alerta. SJ pediu para que eu ficasse para trás com Connor, enquanto conversava com o homem, então voltou para nós quando um deles abriu o longo portão e entrou. Qualquer um que visse do lado de fora, pensaria que se tratava de um condomínio fechado de classe média alta, por conta da alta segurança. Ninguém desconfiaria que ali morava milhares de mulheres que matam para sobreviver.

Ficamos parados no meio da calçada por quase vinte minutos,  — o lugar se encontrava em meio ao centro de Portland, penso que uma localização tão fácil de ser encontrada seja um jeito de camuflar, ninguém pensaria em algo tão óbvio. — Para então o portão ser aberto de novo e o mesmo homem sair, mas dessa vez acompanhado de uma mulher absurdamente elegante. Vestia uma saia preta que ia até um pouco abaixo dos joelhos, por debaixo de um blazer feminino havia uma camisa azul e nos pés um sapato de salto baixo. Não era alta, mas a estatura era realmente intimidante, talvez por conta da expressão fechada que carregava em seu rosto. Os cabelos loiros, agora quase totalmente brancos, pendiam em um coque no alto da cabeça. Não podia ter mais do que 40 anos, isso eu sei.

— Isso é uma surpresa. — foi a primeira coisa que ela disse ao se aproximar de nós, estudou o rosto de SJ e Connor cuidadosamente — Não achei que um dia iria ser procurada para ajuda-los em alguma coisa.

— Acredite, não estaria aqui senão fosse realmente importante — SJ respondeu, olhando para mim e enfim fazendo-a me notar.

Fui obrigada a ficar parada enquanto era analisada por aquela mulher assustadora, ela me olhou dos pés a cabeça sem nenhum tipo de constrangimento.

— Então é você, a filha de Marcus — murmurou, para ninguém especificamente, voltou a me olhar inteira para então assentir. — Esses olhos são inconfundíveis.

Engoli em seco, só quando ela nos deu as costas que consegui respirar normalmente, olhei para Connor que ainda estava ao meu lado quieto e ganhei um sorriso tranquilizador.

— Vocês podem ficar aqui por um tempo, claro que terão que seguir as regras. — falou enquanto andava, dando-nos a entender que era para segui-la e foi o que fizemos. — Estou falando isso para você, SJ.

Olhei para ele e o encontrei franzindo o cenho enquanto encarava as costas dela.

— Eu?

— Adora quebrar regras, garoto. Pensa que não me lembro o trabalho que nos dava? — a resposta dele foi um dar de ombros.

Passando pelos grandes portões que nos separava do resto do mundo. Connor se curvou para o lado então sussurrou:

— Essa é a Ellen, coordenadora daqui. Não espere gentileza, ela desconhece essa palavra. — sorrio fracamente, o que faz ele também sorrir — Sempre apoiei que ela e Finn vivessem um tórrido romance, talvez faria ela relaxar um pouco, mas infelizmente nunca aconteceu.

Atração Perigosa - Duologia Atração Fatal | Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora