Capítulo 24

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SJ

SJ

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Laurene se encarrega de mostrar a casa, Tracy nem me olha, ainda está de cara feia e eu ignoro prontamente pois sei que é só drama, logo passa. A casa é incrivelmente normal, assim que entramos demos de cara com um hall organizado, andando mais um pouco começamos a ver o restante. No lado esquerdo, descendo dois degraus, está a sala, uma confortável área com dois sofás de couro marrom virados um para o outro enquanto havia uma poltrona no meio virada para a lareira, o abajur com estampa florida ficava ao lado do sofá maior. Parecia a casa de uma idosa, mas não sou doido de falar isso para Laurene.

Virando paro a direita, já avistávamos a cozinha, separada por uma bancada baixa do resto da casa. Do pouco que vi, os móveis eram modernos, tudo perfeitamente planejado. Na nossa frente, a escada fazia uma volta pequena até o segundo andar, não dava para ver muito do que encontrar lá, mas logo descobriria. Então olhei para o corredor ao lado dos degraus, até me curvei um pouco para o lado para ter uma noção melhor do que teria ali, mas a voz de Laurene fez com que eu desistisse dessa ideia.

— Vou mostrar os quartos para vocês. Devem estar cansados e temos muito o que planejar — não esperou que falássemos alguma coisa, já estava subindo a escada deslizando a mão pelo corrimão de madeira e rebolando tendo noção do olhar de Connor em cima dela.

Ela sempre irá provocá-lo, sabe que o ganha com um sorriso e como sempre ele cairá como um patinho nos encantos dela.

Assim que chegamos no corredor do andar de cima, olhei para os lados, duas portas de um lado e mais duas do outro. Laurene começou:

— Só há três quartos, alguém terá que dividir — olhou para cada um de nós, mas então trocou um olhar demorado na Tracy e para mim fazendo-me erguer as sobrancelhas.

— Eu não durmo com SJ nem que me pague — Connor já deixa claro, dá de ombros e olha para Tracy — Mas com a Tracy, posso até tentar.

Antes que ela pudesse dizer alguma coisa, tomei a frente. Esse cara quer morrer, só pode.

— Ela fica comigo, sem problema — olhei para ela, Tracy me fitava e conseguia ver até sua pele começar a corar com os pensamentos indo para lugares perigosos.

Reprimi um sorriso então voltei para Laurene, ela nos observava como se tivesse conseguido o que queria e eu queria muito ter feito um comentário para tirar aquele sorriso do seu rosto, mas me contive.

— Se é assim, então... aquele quarto é o meu — apontou para uma das portas e com desdém terminou — Podem escolher um dos outros, fiquem a vontade.

Atração Perigosa - Duologia Atração Fatal | Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora