Tudo está aparentemente tranquilo na cidade de Nova Iorque e arredores e, apesar do intenso movimento e do número elevado de incidentes, a população tenta levar a vida "normalmente".
Porém, um surto de zumbis infectados por uma doença desconhecida...
Há mais ou menos duas semanas atrás Nova York e arredores foram infectadas por um vírus ainda desconhecido pela população, e, em muito pouco tempo, se espalhou por todo o mundo. Soubemos disso porque escutamos as noticias em um rádio portátil. As autoridades ainda não sabem de um meio para combater essa infecção.
O vírus leva cerca de vinte segundos para se espalhar por todo o organismo humano, e, por conseguinte, transformar a pessoa contaminada em morta-viva. A infecção ocorre através da mordida, ao que sabemos.
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Nesse espaço de tempo, trancamos todas as portas e janelas da casa com materiais de construção que encontramos no porão.
Trabalhamos durante o dia por causa da claridade. Desde a explosão daquele caminhão, vários postes foram afetados e até então estamos sem energia. No momento utilizamos somente luz de vela e lanternas.
Pela falta de energia, estamos impossibilitados de utilizarmos nossos aparelhos celulares. Dois dias após chegarmos nesta casa abandonada, ainda conseguimos falar com os pais e a irmã de Jamie, e também com a mãe da Megan e seu futuro padrasto. Julie e a família também entraram em contato conosco. Atualmente eles estão morando em Seattle. Todos estavam bem até então, estando abrigados em bases militares de Phoenix, Minnesota, Los Angeles e Seattle, respectivamente.
Por um instante, os pais de minha namorada pensaram em vir nos buscar, mas estão proibidos de saírem de onde estão. Se o fizerem, não poderão voltar mais. Tudo por uma questão de segurança.
Depois disso, não conseguimos mais entrar em contato com ninguém. Pedimos a Deus que proteja a todos.
Inicio de julho...
Por Joice.
Hoje é sexta-feira sete de julho de 2017. O dia amanheceu chuvoso, mas as temperaturas continuam altas e favorecem para que o dia fique abafado.
Tudo tem sido estranho ultimamente. Fazemos o máximo de silêncio possível para não atraí-los. Sabemos da presença de alguns pela volta e então não queremos correr o risco de nos encontrarem aqui.
Parece que estamos vivendo numa prisão. Não podemos mais sair à rua, ver árvores, pássaros, o sol. Ir ao shopping, a praia. Não podemos ver e nem sentir a chuva que cai desde a madrugada e que agora deu uma trégua. Estamos impedidos de ir a lugar algum, apenas temos que ficar aqui e rezar para que todo esse pesadelo acabe um dia.
O ruim de tudo isso é que os dias estão passando muito rápido e os poucos mantimentos que havia nesta casa estão acabando. Não sei o que será da gente daqui em diante.