Por Joice.
Assim que a criança entrou na casa, meu marido fechou a porta à chave imediatamente, enquanto a menina, de aproximadamente 10- 11 anos de idade correu assustada para debaixo da escada.
—Vou precisar de ajuda. Edward disse, esforçando-se para a porta não ser derrubada por um grupo de mortos vivos.
—Matt... Eu gritei para que pudessem me ouvir lá do quarto. —Meu Deus! Vão derrubá-la. Foram poucos segundos para que todos viessem correndo nos socorrer.
—O que está acontecendo? –Matt
—Não podemos explicar agora filho. Ajudem-nos. Eu disse, enquanto tentava arrastar a estante grande de madeira.
Foram alguns minutos angustiantes até conseguirmos trancar a porta com segurança novamente.
—Parece que ficamos seguros agora. –Joice
—Eles não vão nos deixar em paz. Sabem que estamos aqui. –Jamie
—Não vão desistir até acharem um meio de entrarem. Vão nos matar. –Megan
—Não vão não. Eu não vou permitir que isso aconteça. –Edward
—Temos que aceitar a realidade. Não teremos muito tempo se continuarmos nesta casa. –Stephanie
—E qual é a sua ideia amor? Sair daqui mesmo sabendo que não teremos nenhuma chance com eles lá fora? –Nathan
—Eu não sei. Ok? –Stephanie
—Vamos tentar nos acalmar pessoal. Discutir, nesse momento, não vai nos ajudar em nada. –Joice
—Sua mãe está certa, mas eu não posso concordar com você Stephanie. Será um erro muito grande se tentarmos fugir no atual momento. –Nathan
—Eu sei. Desculpa Nathan. Stephanie beijou o namorado com carinho. —Mas se essa menina não tivesse aparecido, tudo seria diferente. Não estaríamos passando por essa situação agora.
—Fala baixo querida, ela está tão assustada quanto nós. Foi necessário chamar a atenção de Stephanie. Minha filha, por incrível que pareça, estava tendo uma atitude um pouco desumana e eu não gostei nada disso. —Meu Deus! Não podíamos deixá-la naquela situação de perigo. Você entende?–Joice
—Tudo bem, eu sei. Mas foi ela que trouxe aquelas coisas até aqui. Stephanie sussurrou em meu ouvido. —Estou nervosa, talvez eu tenha exagerado ultimamente, mas isso não estaria acontecendo se ela tivesse seguido um outro caminho.
—Eu entendo você filha. –Joice
—Desculpa Nathan, pessoal, não sei o que pensar. Acho que falei demais, mas foi sem querer.–Stephanie
—Tenta dormir um pouco meu bem. Sei que não vai resolver muito, mas assim você fica menos tensa. –Joice
—Está bem. Você vem comigo amor? –Stephanie
—Claro. Se precisarem de mim, gritem. Pretendo ficar bem acordado. –Nathan
—Está bem Nathan. Fiquem a vontade. –Joice
—Eu estou com fome. A garotinha falou, saindo debaixo da escada.
—Onde você mora? Como ainda está viva? –Edward
—Minha casa fica a duas quadras daqui. Os meus pais tentaram me atacar igual àquelas pessoas lá fora. A menina parou de falar por uns segundos. —Eu fiquei escondida no porão, por alguns dias. Não sei ao certo.
—Você foi corajosa em sair de lá e enfrentar todas essas criaturas. –Edward
—É que eu estou com muita fome e tenho sede também. Mas a moça não gostou de mim, acho que não devo ficar. –Isabelly
—Minha filha não disse por maldade. Ela só está um pouco nervosa, mas logo vai passar. –Joice
—Eu sei, ela também tem medo daquelas pessoas na rua. Eu não a culpo. –Isabelly
—Qual é o seu nome? –Jamie
—Isabelly... Eu tenho 11 anos. –Isabelly
—Você é muito esperta. Sabia? Megan disse, passando a mão em sua cabeça.
—Obrigada! –Isabelly
— Você quer comer agora? –Karolyn
— Adoraria. (risos). –Isabelly
—Vem com a gente Isabelly. Vamos preparar algo bem gostoso para você comer. Jamie disse, pegando em sua mão e indo em direção a cozinha. Matt acompanhou-as.
—Nós vamos voltar para o quarto. Vocês vão precisar de ajuda por aqui? –Karolyn
—Acho que não. Por enquanto está tudo sob controle. Eles pararam de tentar derrubar a porta e isso é um ótimo sinal. –Edward
—Podem subir, Eu vou ficar mais um tempo por aqui. Você se importa linda? –Eric
—Claro que não, mas se cuidem. Todos vocês. E, se for preciso, corram para o quarto. –Karolyn
—Pode deixar. Descansem um pouco. Eric disse, beijando Karol. Ela e Megan subiram para o quarto onde Steph e Nathan já estavam.
Minutos depois.
—Preparamos alguns sanduíches naturais bem caprichados para a Isabelly. Não sobrou muita coisa do almoço. –Jamie
—Está muito bom. A garotinha falou de boca cheia. Tamanha era sua fome que não se importou em devorar três sanduíches em menos de dois minutos.
—Coma devagar querida, ou você vai engasgar. –Joice
—Fazia tempo que eu não comia sanduíches tão bons como esses. –Isabelly
—Ficamos felizes por ter gostado. –Jamie
—Vocês são namorados? –Isabelly
—Sim, somos. Ela é a garota mais linda desse mundo. Você concorda comigo? –Matt
—Concordo. Você também é muito bonito. –Isabelly
—Obrigado. –Matt
Depois de lanchar, Isabelly foi dormir um pouco. Ela estava com uma aparência bastante cansada e com medo ainda.
Mas agora não precisa mais se preocupar, ela não está mais sozinha.
Ela está em total segurança agora.
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Zombie Attack
De TodoTudo está aparentemente tranquilo na cidade de Nova Iorque e arredores e, apesar do intenso movimento e do número elevado de incidentes, a população tenta levar a vida "normalmente". Porém, um surto de zumbis infectados por uma doença desconhecida...