Consolo

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Hey pipous espero que gostem do capítulo de hoje feito com muito suor
Mas antes, leiam os 5 últimos parágrafos do capítulo anterior, pois eu fiz umas alterações... Ande logo, não seja teimosX...
LEU? CERTEZA? Okay, aproveite... Ah recomendo que escutem fools do Troyezinho

Dirigi a esmo, sentindo o meu próprio cheiro de medo misturado ao óleo lubrificante e a gasolina do carro.  O que está acontecendo comigo?Pergunto-me novamente. Não posso lidar com isso sozinha, preciso de ajuda. Preciso dela.  Só minha pequena para me acalmar e como as coisas foram essa manhã eu estou lhe devendo cem mil desculpas.

Estacionei de qualquer forma em frente à casa e entrei as pressas sem bater. Waves está arrumando a bagunça que eu tinha feito ao sair e me encara um olhar assustada. Não lhe dei tempo de perguntar nada, passei meus braços ao redor da sua cintura e me abaixei escondendo meu rosto em seu peito a procura de amparo.

– Ei?  Tá tudo bem? – Ela pergunta de maneira dócil afagando meu cabelo.
Minha mente se perde num turbilhão de dúvidas. Por que aquela cena me afetou tanto? Não é como se eu nunca tivesse visto cadáveres antes...

– Eu fui uma babaca, estupida, imbe... – Começo a dizer com a voz abafada, mas ela me interrompe ao erguer meu rosto obrigando-me a olha-la nos olhos.

– Ei, ei, ei... – Waves acaricia meu rosto. – Pedido de desculpas aceita. – Minha garota sorri e sem dizer mais nada me puxa para o andar de cima até o seu quarto.

Waverly senta na cama e me obriga a sentar ao seu lado. Só de estar aqui, recebendo seu olhar de compreensão e um sorriso acolhedor, já era o suficiente para limpar um pouco a nuvem de cima de mim.

– Quer alguma coisa? – Pergunta deitando minha cabeça em seu ombro.

– Quero. – Levanto a cabeça e acaricio sua bochecha. – Você. – Sussurro sem pensar.

Fazendo charminho, ela me lança um sorriso sapeca que eu já conhecia bem o significado. Sem tirar seus olhos dos meus, Waves se levanta ficando na minha frente e começa a tirar sua blusa com muita calma. Olhei hipnotizada para seu corpo quente e toda carne, ossos, sangue, me dá vontade de morder, de tirar ped...

– Eu fui muito estranha mais cedo. – Quebro o curto silencio e a puxo para perto ainda sentada – tá tudo bem mesmo? – Pergunto erguendo a cabeça para encara-la de baixo.

– Você quer falar disso agora?

Senti a decepção na voz dela. Queria apenas deixar passar, seguir em frente, esquecer seja lá o que me deu na cabeça. Decidi entrar no jogo dela. Talvez fosse melhor do que ficar pensando muito. Ou, pensar em coisa melhor.

Retribuindo seu sorriso, balancei a cabeça e comecei a desabotoar meu uniforme me livrado do mesmo rapidamente. Ela me empurra fazendo com que eu caia na cama de costas e vem subindo sobre mim. O restante das roupas que estavam entre nós já não era mais um empecilho. Waves me fez carinho, cheirou meu pescoço. Levantei seu rosto pelo queixo, nós duas de lado. Beijo. Beijo. Beijo. Ela mordeu meu lábio de levinho e eu correspondi.

– Ai! – Ela solta baixinho.

Senti o gosto de sangue na boca.

– Desculpa foi sem querer, eu não queria... – Começo a dizer, mas ela me cala pousando seu indicador sob meus lábios.

– Sei que não, eu tô com a mão no seu rosto, não te senti fazer força. – Fala me dando um beijo no canto da boca. – Que estranho...

Preciso ter cuidado, não posso machucá-la. Não minha Waverly...
Puxei-a sobre mim, decidi que era melhor que ela ficasse por cima, era melhor.

Ela começou a beijar minha bochecha. Linha do maxilar. Fechei os olhos. Senti-a cheirando meu pescoço e me fazendo arrepiar. Respirei fundo. Ela da uma mordidinha...

Um instante depois eu estava por cima. Apertando seus braços longe de mim. Ela sorriu com malicia. Vi em seus dentes um pouquinho daquele sangue, vermelho, brilhante, cheiroso. Beijei-a, querendo aquele sabor pra mim, o máximo que conseguisse.
Separei meu rosto do dela recuperando o fôlego.

–Que beijo! – Waves diz de olhos fechados com a voz falha.

– você ainda não viu nada. – Sussurro em seu ouvido cheia de desejo.

Agora eu que comecei a descer por ela. Parei no pescoço, estava perto para abocanhar a jugular cheia de sangue, de vida, tão perto, tão frágil. Não podia arriscar uma mordida aqui. Respirei, resisti. Desci mais. Fiz cócegas nas costelas, ela riu pra mim me deixando mais excitada, ouvi alto e cristalino, cada nuance, cada pequena falha da voz.

Desci mais. Os dois seios ao ritmo da respiração, o esquerdo se movia um pouco mais, pra cima e pra baixo. Beijei. Lambi. Ouvi quando ela dobrou os dedinhos dos pés, um deles estalou. Sorri, ouvindo seus gemidos e olho-a de baixo pra cima ela quase impaciente, querendo que eu continuasse minha jornada. Pousei as duas mãos ali, muito suave. As dela se sobrepuseram, e apertaram. Beijei sua barriga. Descendo. Descendo. Descendo. Cheguei.

Livrei minhas mãos das dela. Abri aquelas coxas, coloquei sobre meus ombros.

Tum-tum...
Tum-tum...
Tum-tum...

Os sons ao meu redor sumiram todos. Ouvi apenas aquela pulsação, que se acelerava conforme eu beijava aquela carne macia. Como eu precisava disso. Me aproximo cada vez mais. A mão dela me fez carinho no cabelo. Sentia as pernas dela abrindo mais, o quadril se projetando para frente. Apertei aquela coxa por fora e beijei por dentro. Na minha nuca, senti a pressão da perna dela, dobrada, me querendo, me empurrando sobre si.
Subi as mãos de volta pro seu corpo, arranhei suas costelas. Waves aproveitou a chance, e me fechou de vez, me dando apenas uma opção. Uma deliciosa opção.

Lambi devagar. O sabor nunca foi tão bom. Tão intenso. De baixo pra cima. Minha língua levantou o capuzinho, deixou o clitóris bem exposto pra mim. Assoprei, mordendo a língua, apontando bem. Ela gemeu me fazendo aumentar o ritmo. Em meus ouvidos o sangue pulsou mais forte. Lambi de novo, fazendo mais pressão. Ela gemeu novamente.

– Oh Nicole, não para... – Diz quase sem voz.

O sangue em meus ouvidos, tão suculento, tão convidativo, aquela carne da coxa tão tenra, tão perfeita, quente, bastava virar a cabeça, dar uma dentada, e outra, e mais uma, me satisfazer completamente, matar minha fome, preciso fazer isso...

Afasto-me em um salto a assustando.

– O que foi? Tá tudo bem? – Pergunta confusa.

“Não, não tá nada bem” é o que tenho vontade de gritar. O que foi isso? O que eu acabei de pensar? Preciso me afastar, não posso ficar perto dela. Não enquanto dentro de mim houver esse instinto primal.

– Por mais que eu queira passar o resto do meu dia aqui, infelizmente acabei de lembrar que tenho duas mortes para investigar e sua irmã de alguma forma já tem o conhecimento disso... – Digo me aproximando em uma distancia segura. – Não quero outro calçado fedorento voando na minha direção. – Ela da um sorrisinho triste e se senta ao meu lado e eu sorrio de volta.

De repente seu sorriso some, dando lugar a uma expressão intriga.

– O que foi? – Pergunto preocupada.

– É estranho se eu te disser que nunca tinha reparado que suas presas são tão grandes? – Ela responde meio embaraçada.

Okay, eu realmente precisava ir. Levanto-me rapidamente já me vestindo enquanto ela me estudava enrolada no lençol.

– Mais tarde conversaremos sobre isso, prometo. – Digo me inclinando e lhe dando um selinho rápido. – Eu te amo. – Sussurro e beijo sua testa prendendo o folego.

– Eu também te amo. – Ela responde sorrindo de lado.

Saio de casa deixando pra trás aquele cheiro. Mas na minha boca, persiste o sabor...

Hihihi lembrem-se que adoro vcs...

She WolfOnde histórias criam vida. Descubra agora