Alec estava deitado ao meu lado. Com os cabelos bagunçados, sem camisa, sem calça, usando apenas uma cueca. Tinha marcas no pescoço e no peito. Marcas feitas por mim. Eu sorri com isso.
Estávamos juntos a um ano. E eu nunca estive tão feliz na minha vida toda. Ele é tão perfeito. É exatamente o que eu amo, o que eu preciso. Eu sei que não seria o mesmo sem ele. Ele me faz sorrir, me faz o homem mais feliz do mundo. Ele é tudo. Eu faria tudo por Alec, nem sequer consigo descrever meu amor por ele. Me domina mais que tudo. Alec é dono de mim, e eu sei que sou dele também. Está tudo tão ótimo.
Fico observando ele dormir, sorrindo como um idiota, a essa altura eu já sei todos os detalhes de seu rosto de cor. Eu sei onde fica cada pintinha, onde fica suas pequenas covinhas quando ele sorri. Conheço ele mais do que conheço a mim mesmo. Eu estou tão feliz, parece que meu coração vai explodir. Eu estou aqui, com o homem que eu amo, na minha cama. Acordar ao lado de Alexander é um sonho realizado. Acordar ao lado dele faz com que eu tenha um dia ótimo. Fomos dormir tarde, o que não era novidade para nós, honestamente, nós dois amamos ficar até tarde nos beijando e nos amando.
Ouvi quando ele resmungou baixinho e abriu os olhos lentamente, eu sabia que a claridade do meu quarto o incomodava pela manhã e por isso a maioria das minhas janelas estavam com as cortinas fechadas.
Quando ele abriu os olhos e viu que eu estava o olhando, ele sorriu. Essa cena repetia-se todas as manhãs. As vezes eu acordava com ele me olhando, as vezes ele. Sempre estávamos gravando cada detalhe um do outro. Eu sabia que nunca iria cansar de admirá-lo.
— Bom dia — Ele sussurrou. Ah aquela voz. Eu senti um arrepio correr pelo meu corpo. A voz dele é tão perfeita, eu amava ouvi-lo, amava sua voz como amava tudo nele, incondicionalmente. Alec se aproximou de mim, como se a pequena distância que estávamos o machucasse fisicamente, eu entendia o sentimento.
— Bom dia, amor.
Puxei ele para os meus braços, e céus, não há nada melhor. Abracei seu corpo quente com ambos os braços, deitando ele contra o meu peito, descansando minha cabeça na dobra de seu pescoço. Ficamos assim, deitados de conchinha sem realmente dormir ou falar nada. Eu tinha meus braços apertando ele com força, seu cheiro estava me deixando embriagado. Eu beijei o seu pescoço, fechando os olhos e deixando essa paz imensa tomar conta de mim. Deixando que a sensação de amar Alexander Lightwood me afogasse. A maravilhosa sensação de tocá-lo. Era como se fosse paraíso, como se fosse minha única salvação.
— Eu te amo tanto — Digo, porque eu necessito. Amar Alexander sempre me deixa zonzo, parece que tudo que vejo, que sinto e que quero é ele. Como se nada importasse alem dele. Era sufocante, mas um sufocante bom.
Eu vi ele se arrepiar, e sorri contra o seu pescoço. Fazendo ele rir baixinho.
— Eu também te amo, demais — Alec disse e se virou para mim. Ficamos assim, de frente um para o outro, meus braços ainda em volta dele, não deixando que ele se afastasse. Nunca. Eu beijei o seu nariz, ele riu, e eu senti como se o mundo estivesse em meus braços.
Ele brilhava. Não havia outra explicação, ele era tudo que eu via, seu brilho ofuscava tudo ao meu redor e nada além dele existia para mim.
Lentamente, ele me beijou. E eu gemi. Porque tudo que ele faz é melhor do que tudo que já experimentei, cada dia melhor, cada dia me deixando mais viciado. O beijo era lento, calmo, eu deslizava minhas mãos por suas costas enquanto minha língua tocava a dele, me deixando completamente zonzo. Eu mordi o seu lábio inferior, puxando para os meus, a pele quente e doce de seus lábios era tão deliciosa de beijar. Alec por inteiro era delicioso.
Demos vários selinhos, e depois ficamos nos olhando novamente. Alec sorriu de repente.
— Você tem noção do quanto me deixa louco apenas sendo você? Tem noção do quanto mexe comigo? Do quanto eu te amo? Eu nem consigo colocar em palavras o que você é para mim, Magnus. Você não é meu namorado, não é meu parceiro você é... minha outra metade. Literalmente. Eu me sinto incompleto sem você. Eu te amo tanto, você é tão perfeito, tão, céus... excepcionalmente incrivelmente incondicionalmente perfeito — Alec sussurrou, passando sua mão pelo meu rosto. Me tocando como se eu fosse uma obra prima. Passando o polegar por minha pele com cuidado, como se eu fosse quebrar, como se ele não quisesse que nada estragasse a visão que ele estava vendo.
O sorriso que eu tinha no rosto era enorme. A paz, o amor, a sensação incrível de completo estava tomando conta de mim. Eu simplesmente sorri ainda mais, puxei ele para mim, o coloquei em cima do meu corpo, sentado em meus quadris e sentei na cama. O abracei. Com força, com muita força. Era como se eu tivesse medo de perdê-lo, de que ele não fosse real. Alec riu baixinho e me abraçou na mesma intensidade. Eu sentia que poderia chorar, porque eu queria chorar. Os sentimentos estavam tomando conta de mim e eu mal conseguia respirar de felicidade. Tudo que conseguia fazer era segurar meu Alec em meus braços para sempre.
— Você é a minha vida. Você é tudo, Alexander. — Eu digo, e ele fechou os olhos sorrindo.
Estávamos nos beijando mais uma vez. Com as mãos dele puxando os meus cabelos, as unhas cravando em minhas costas. As minhas mãos apertando o seu quadril com uma força que chegava ser violenta, ele não parecia se importar com violência. Ele remexeu os quadris em cima do meu colo e eu joguei o cobertor para longe e o segurei pela cintura, jogando-o na cama. Ouvindo ele gemer, quando eu cai em cima dele, passando as mãos por suas coxas nuas. Ele abraçou minha cintura com as pernas, o contato de sua pele com a minha era incrível. Nada me dava mais prazer do que Alec, nada nunca me dará mais prazer que Alec.
E então eu o amei. E ele me amou. Como sempre fazíamos. E eu senti o meu mundo explodir mais uma vez por Alec. Senti o paraíso mais uma vez, senti também o inferno, pois com Alec, eu sentia tudo.
Alec, sempre Alec. Nunca haverá ninguém além dele. Eu tenho certeza disso. Eu sei que nasci para ser dele.
Nunca irá existir um mundo onde Magnus Bane não irá amar Alexander Lightwood e que Alexander Lightwood não irá amar Magnus Bane.
Sempre será nós dois.
>>> Fim!
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Delicate (Malec)
FanfictionEle era delicado, seu amor por ele era delicado, o momento era delicado. Magnus não queria estragar, ele não queria machucar Alec mais do que ele já estava machucado. Alec era quebrado, mas Magnus iria colar todos os pedaços de volta, ainda mais for...