Epílogo

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Eu sei. EU SEI. Demorei. Tô sabendo já.

MAS o importante é que chegou! Vamos fingir que ainda é sábado <3

É isso, o epílogo chegou, gente. Meu textão de agradecimento tá lá embaixo. Vejo vocês lá! <3 

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Três anos depois.

Kyungsoo não entendia muito bem porque as pessoas eram sempre tão melodramáticas depois de deixar a faculdade. Não é como se o mundo estivesse terminando. Claro, foi um pouco difícil no início, mas fora isso tudo parecia bem.

Ele conseguiu seu primeiro emprego poucos meses depois de se formar, então ele não podia reclamar. Um ano depois, seu chefe decidiu que ele era realmente um arquiteto decente, então ele começou a fazer projetos solo e isso o deixava extasiado. Ele estava indo bem.

Mas, novamente, ele não estava sozinho. Ele não precisava passar por nenhuma dessas coisas sozinho e talvez por isso fosse mais fácil.

Jongin estava sempre ao seu lado, sem nunca sair. Ele também havia conseguiu um emprego imediatamente depois de se formar. Era mais fácil para ele, ele só começou a trabalhar na empresa de seus pais. Ele reclamava às vezes, que não era realmente o que ele queria fazer, mas desde que Kyungsoo sugeriu, o mais jovem se inscreveu como um treinador voluntário para a equipe da universidade. Ele só tinha que ir em alguns dos treinos da equipe e desde que ele começou a fazer isso, Kyungsoo percebeu como ele parecia mais feliz. Afinal, ele era Kai.

Depois da formatura, eles primeiro encontraram um pequeno apartamento para si e foram morar juntos. Kyungsoo não poderia esquecer completamente desses dias porque quando contou a seus pais sobre ele, eles ficaram incrivelmente confusos sobre porquê seu filho iria morar com um cara do time. No entanto, quando Kyungsoo finalmente teve que explicar mais tarde que ele estava namorando Jongin, as coisas não foram tão bonitas.

Ele preferia não pensar muito nisso. Seu pai tinha dado um show naquela época, ameaçando deserdá-lo. E Kyungsoo gritara com ele pela primeira vez em sua vida. Ele disse que não se importava. Ele brigou com seu pai por um bom tempo naquela época. Ele até se recusou a voltar para casa no Natal daquele ano, embora Jongin estivesse tentando convencê-lo de que sua família era mais importante do que ele. Kyungsoo não foi nada convencido.

E, eventualmente, de alguma forma, seu pai chegou a um acordo com ele (Kyungsoo não tinha perguntado, mas ele tinha certeza de que sua mãe tinha ajudado) e lhe pediu desculpas. Kyungsoo estava feliz por não estar mais brigando com ele, ele estava feliz por seu pai ter aceitado Jongin como parte de sua vida agora, mesmo que ele não pudesse deixar de notar os olhares sujos que seu pai jogava em seu namorado sempre que eles os visitavam.

Por outro lado, os pais de Jongin eram mais do que acolhedores. Na verdade, eles eram acolhedores demais, e Kyungsoo não conseguia entender como as pessoas podiam ser tão gentis, nem mesmo depois de três anos. Sempre parecia surpreendê-lo quando a mãe de Jongin o cumprimentava com beijos e abraços, quando o pai de Jongin sentava-se com ele e fazia piadas, perguntando sobre suas vidas, às vezes até fazendo perguntas e observações que o deixava corado. Kyungsoo gostava de passar tempo com eles, porque aparentemente eles gostavam dele.

E quanto a ele e Jongin, tudo estava perfeito. Seu relacionamento estava apenas progredindo, tudo era mais do que apenas bom, era divino.

Claro, como qualquer outro casal, eles tinham seus altos e baixos. Eles tiveram muitas brigas nos últimos três anos, algumas ridículas e outras mais sérios. Kyungsoo se lembrava do tempo em que ele e Jongin não se falaram por um fim de semana inteiro porque não conseguiam parar de discutir sobre a cor das cortinas para a sala de estar. Ele se lembrava de como ele voltou para a casa de seus pais quando Jongin realmente o irritou por algo realmente estúpido. Ele se lembrava de brigas sobre coisas insignificantes, pequenas coisas estúpidas.

Love Me Right [Tradução PT-BR]Onde histórias criam vida. Descubra agora