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Victor Santiago

A chuva caía sem previsão para parar. Minha roupa estava encharcada, enquanto minhas lágrimas rolavam em desespero enquanto eu a procurava. Coloco minhas mãos na cabeça quando eu a avisto longe com um vestido branco, que colova em seu corpo por estar no mesmo estado que eu. Meus batimentos aceleram ao ver que o homem se aproxima atrás dela com uma faca. Corro, e corro mais chego tarde de mais quando ela é, apunhalada pelas costas.

-Não! Ruby, não! - grito em desespero, e quanto mais eu corro mais seu corpo fica longe de mim. -Não!

Acordo e respiro fundo ao ver que estava cansado. Levanto-me e vou até o banheiro lavando meu rosto. Olho-me no espelho, e retorno não aguentando ver o quanto minha fisionomia tinha mudado. Sento na ponta da cama, quando Ruby entra coçando os olhos, vestida no Robi de seda preta.

-O que faz aqui? - pergunto e minha voz sai seca de mais, fazendo ela revirar os olhos e se virar para ir embora. -Espera! Desculpa.

-Escutei você gritando meu nome...

-Deve ter sido um sonho, estou perfeitamente bem e não gritei seu nome. - explico e ela assente entrando mais e se sentando ao meu lado.

-Obrigada por mais cedo, sei que me protegeria, como eu faria a mesma coisa por você, porém não te agradeci. - fala e eu assinto pegando sua pequena mão.

-Eu sempre estarei aqui para você... - coloco minha mão em seu pescoço, e trago seu rosto para perto do meu, colando nossas testas.

-Será mesmo Victor? Eu não posso viver assim... Eu não aceito ser a segunda Victor. Eu não sou como as mulheres da máfia que aceitam ser traídas.

-Mais você nunca será a segunda. Ou esqueceu da promessa que casaríamos. Eu te amo Ruby, sempre a amei. - e com essas palavras nossas bocas se chocaram no beijo necessitado. Minha língua revendicava a sua com possessividade. Minhas mãos foram para a sua cintura, e eu a deitei na cama subindo em cima de seu corpo. A cada beijo, minha ereção aumentava, se tornando doloroso. Eu a desejava tanto.

-Isso não podia estar acontecendo. - diz espalmando suas mãos em meu peito, enquanto eu depositava pequenos beijos no seu colo. -Victor... Me escuta! - diz e eu a olho mais é em vão. Minhas mãos abre seu robe me mostrando a pequena camisola.

-Você quer isso Ruby, diz que me quer, diz bela mia. - minha voz sai rouca quando rasgo a seda, me revelando os seus seios fartos. Abaixo minha cabeça, e chupo os bicos com precisão. Logo após deixo mordidas em toda volta a marcando como minha.

-Eu te quero, mas não podemos Victor! Porque é tão difícil entender? É injusto! - diz com raiva e desejo, e eu sorrio mais somos interrompidos com uma batida na porta.

-Filho! Você estar bem?! Ouvi seu grito. - minha mãe diz atrás da porta, e pela sua voz sei que estar preocupada.

-Não ouse abrir essa porta. - Ruby sussurra me empurrando.

-Mãe estou bem. Já estou até deitado na cama. - minto e a ouço suspirar.

-Tudo bem, qualquer coisa fale comigo, que eu chamo a Amber. - minha mãe diz e escuto seus passos se afastando.

-Seu safado! Cretino. Diz que me ama, e mantém a outra. Seu desgraçado. - Ruby fala com raiva levantando a mão provavelmente para me dá um tapa mais a pego rapidamente sem saber o que dizer para ela. Não estou pronto ainda... não estou.

-Ruby confie em mim, eu ja disse que não tenho ninguém. Custa acreditar?

-Custa, e muito Victor! Irei voltar para o quarto. Amanhã cedo irei voltar para minha casa. - Diz e sai fechando a porta com força.

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