Sem limites (+18)

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Capítulo atrevido eheheh divirtam-se.


Eu queria sair dali o mais rápido possível, mas ele não deixou, meteu-se à minha frente e impediu que passasse.

-Deixa-me sair Brandon. Por favor... - a minha voz estava rouca.

-Tu estás bêbeda, não te vou deixar sair daqui assim.

-Tu nem me conheces agora vais fingir que te preocupas comigo?

-Eu não me preocupo contigo mas preocupo-me com o que pode acontecer na minha casa. E o meu irmão não ia gostar...

-Han? Como assim?

-Bêbeda, doce e boa és um alvo fácil.

Não sei porquê mas aquilo irritou-me profundamente, até que percebi o sentido por de trás daquelas palavras e dei-lhe razão. Há pessoas que são capazes de tudo incluindo aproveitarem-se de outras quando não estão em si.

Olhei para o relógio que havia no quarto e quando vi que eram quase 3h da manhã fiquei chocada, a minha boleia era a Jane e ela se não me disse nada é porque está muito ocupada e esqueceu-se de mim, para não falar do facto de não haver transportes a esta hora para o campus. 

Isto não podia piorar.

-Eu não acredito que são quase 3h nem me lembro de estar aqui há tanto tempo.

-Estavas entretida lá em baixo.

-Brandon eu preciso de sair daqui, amanhã tenho uma entrevista cedo e para além disso tu causas-me arrepios. - devia ser do álcool porque estava muito corajosa.

Um Portman na minha vida era mau, quanto mais um segundo incrivelmente lindo.

Ele não me respondeu por isso gritei com ele. Idiota.

-Tu és surdo? Eu preciso de sair daqui e não tenho ninguém que me leve.

-Problema teu, ninguém te obrigou a vir.

E ignorando o meu olhar de ódio tirou a t-shirt preta que usava e deitou-se na cama com os braços atrás da cabeça como se eu não estivesse mesmo ali à frente dele. 

Não resisti e olhei para o corpo dele, tudo nele era perfeito não tinha nada exagerado e estava coberto de tatuagens que davam-lhe um ar forte e frio que combinava com a personalidade.

Eu fui em direcção à porta, rodei a maçaneta e como imaginava estava trancada, claro que não seria assim tão fácil, com ele nunca foi fácil.

-A tua amiga? - perguntou curioso.

-Sinceramente não sei, deve estar com um rapaz.

-Se estão a fuder devem estar num quarto aqui ao lado.

Olhei espantada para ele, os palavrões que saiam da boca dele pareciam tão naturais mas tão sujos. Nunca tinha ouvido ninguém a falar assim muito menos o Harry que era tão certinho. Eles não podiam ser irmãos, eram opostos!

-Que foi? Nunca ouviste isto antes? Sabia que eras certinha, mas nunca pensei que fosses tanto.

-Tu não me conheces.

-Conheço-te sim Alice, conheço-te mesmo muito bem. - levantou-se da cama e veio na minha direcção. Forte, frio e insensível.

-Sei que és uma menina inocente que se preocupa com todos, sempre rodeada de amigos e que ajuda o papá depois da morte da mãe. Estou certo?

Choque frontalOnde histórias criam vida. Descubra agora