Jogo Perigoso

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Quem é que eu quero enganar eu estou preocupada com ele, desde que lhe liguei só consigo roer as unhas e esperar que ninguém repare. 

Eu ainda não percebo como é que ele aceitou vir, não é como se tivesse sido muito agradável ao telemóvel. 

Até posso estar a ajudar, mas não me consigo esquecer de uma lista de coisas que ele já fez comigo. 

Tentou controlar a minha vida, andou à pancada com o Scott e depois admite que só me quer usar. 

E eu aqui à espera dele num café já cheio de pessoas bem vestidas, sinceramente qual era a necessidade de se vestirem bem? É apenas uma pequena festa.

Comecei a tremer mais quando me apercebi do quão estúpida tinha sido por não ter pensando logo na hipótese do Harry aparecer, é a mãe dele e ele está na cidade... 

Será muito tarde para fugir?

-Alice está tudo bem filha? Pareces muito nervosa. - fui apanhada, mas é o meu pai ele conhece-me melhor que ninguém. 

-Está tudo bem estou só um bocadinho atarefada. - desculpei-me.

-Mas então a festa não é suposto ser para vocês se divertirem? 

E foi nesse momento, nesse preciso momento que ele entrou pelo pequeno café, já cheio de pessoas que o nosso olhar cruzou-se. 

Observei-o à distância, estava completamente machucado, tinha o olho negro e um corte feio e grande na testa, que lhe dava um ar ainda mais destemido e forte.

Com quem é que ele lutou? Não foi com o Harry e muito menos com o pai se não já se saberia.

Como se eu nem sequer existisse o Brandon foi ter com o Dylan, que tinha chegado poucos minutos antes e escondeu-se a um canto com uma morena cheia de curvas.

-Alice? - o meu pai chamou-me de volta à atenção.

-Desculpa estava distraída, diz? - tentei disfarçar, mas era demasiado óbvio que tinha o olhar fixo nele. 

Eu precisava de saber o que é que tinha acontecido. 

                                                                                                    *

Decidi esperar mais um pouco antes de ir falar com ele, sabia que a conversa não ia ser fácil e preferia adiá-la. 

Aproveitei e fui jantar, havia por toda a sala tartes e salgados rápidos de comer. Toda a gente comia animada e levava na mão um copo de champanhe. 

Havia muita gente da faculdade mais do que era esperado para uma festa à noite, mas segundo os relatos do Jack estavam cá porque esperavam que o Brandon aparecesse e graças a mim ele lá veio. 

Eu até conseguia estar feliz por estar sentada com o meu pai e com os meus amigos era bom sentir fazer parte de alguma coisa e não ser só um peso morto no mundo, talvez tudo tenha a sua razão para ser e aqui estou eu, onde nunca imaginarei que estaria. 

A vida dá voltas, mas a minha deu uma de 180 graus. 

E estava prestes a andar mais um pouco, só tenho que me habituar. 

O meu vestido rosa claro era confortável o suficiente para me sentir bonita mas não demasiado arranjada, tinha o cabelo preso num rabo de cavalo e usava uns ténis all star brancos. 

Comparado com as outras raparigas estava simples, não tinha nenhum blusão preto, nem vestidos provocadores muito menos decotes enormes. Há quem não saiba a definição de "pequena festa".

Choque frontalOnde histórias criam vida. Descubra agora