Six - Jughead

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Muito obrigado mesmo pelos 1k de views, eu amo vocês demais! ❤ aproveitem a leitura.

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Minha mente estava um caos.

Eu não podia me envolver com Betty. Onde é que eu tava com a cabeça? Ela é a garota perfeita e eu sou filho do Rei Serpente, além de ser esquisito.

Eu estava obcecado por ela. Ela mal sabia que a observava dormir todas as noites em seu sono pesado. Fazia desenhos dela, sonhava com ela.

Mas que droga, Jughead. Quando foi que isso aconteceu? Quando eu me deixei levar tanto assim por ela? Eu preciso parar com isso imediatamente. Eu não quero a machucar.

Sai da cozinha com o olhar perdido, passando por entre a multidão de corpos e esbarrando em todos até chegar a porta. Quando já estava saindo, fui puxado pelo ombro.

- Já está indo embora? Por que? E cadê a Betty? Ela não vai com você? - Verônica disparou perguntas, me deixando ainda mais tonto e perdido em meus pensamentos.

- Eu não sei onde a Betty está, mas já vou indo sim. Não sou muito de festas, Verônica, se é que me entende. - forcei um sorrisinho. - Até qualquer hora, divirta-se. - acenei com a cabeça e caminhei pro lado de fora em direção ao meu carro.

Encontrei a casa silenciosa quando cheguei. Achei estranho pois ainda eram 23h27 da noite e meu pai geralmente passava a madrugada bebendo e fumando em frente à TV vendo seu clássico futebol americano.

Entrei no banheiro e me olhei no espelho. Meus olhos fundos denunciavam o quão cansado eu estava. Me despi e fui pra de baixo do chuveiro, deixando a água gelada cair sob o meu corpo e me dar um choque de energia para que eu continuasse acordado.

Quando terminei, sai com a toalha amarrada na cintura em direção ao meu quarto, mas ouvi meu celular tocar lá na cozinha. Desci apressadamente e franzi a testa quando li o nome "Betty" brilhando na tela. Hesitei por alguns instantes mas acabei atendendo.

- Betty? O que houve?

- Onde você está? Por que fez aquilo comigo mais cedo? - ela gritava, parecia meio alterada.

- Você está bêbada?

- Isso não é da sua conta, mas sim! Estou super bêbada! Agora você se importa? Que se dane você, Jughead.

- Eu me importo com você. - respondi rápido. - Betty, acho melhor parar de beber.

- Você não manda em mim, Jughead! Se pensa que estou me sentindo mal só por que você me deu um fora, você está muito enganado! Estou incrivelmente bem! - gargalhou.

- Ok, hm... que bom. - ela não disse mais nada. - Betty? - chamei e eu só conseguia ouvir a música alta. - Betty? - chamei de novo.

- Oi? Oi? - seu tom de voz estava mais baixo, quase que como se estivesse chorando. Uni as sobrancelhas confuso.

- Tá tudo bem?

- Sim.

- Quer que eu vá te buscar? Você não me parece bem, não é seguro voltar andando. - ela não respondeu. - Estou chegando.

Desliguei a ligação e me vesti depressa, pegando a chave do carro e voltando pra casa da Verônica.

Toquei a campanhia várias vezes, até que o Archie abriu a porta.

- Tá fazendo o que aqui? - ele perguntou, ríspido.

- Não me enche agora, Archie. Cadê a Betty? - perguntei, tentando ver algo por trás dele.

- Não te interessa, cara.

- Sai da minha frente. - resmunguei o empurrando e entrando dentro da casa, meus olhos percorrendo todo o salão mas não a vi. No meio do caminho até o segundo andar, esbarrei com Verônica.

- Jughead? Mas você não tinha ido embora? - ela perguntou confusa mas logo depois começou a rir. Revirei os olhos.

- Você viu a Betty por aí?

- Acho que ela subiu pro segundo andar, disse que estava se sentindo mal.

Assenti com a cabeça e segui em direção ao segundo andar.

- Betty? - chamei seu nome, abrindo as portas do corredor, mas não obtive resposta.

Quando cheguei próximo ao banheiro, pude ouvir um choro baixo.

- Loira? - a chamei calmamente.

- Jughead? Você está aqui? - ela perguntou com o tom de voz baixo, tanto que tive que pressionar o ouvido na porta para a escutar.

- Sim, sou eu mesmo. - fiz uma pausa. - Abre essa porta. O que tá fazendo aí?

- Me deixa sozinha, Jughead.

- O que está acontecendo?

- Só não estou bem, logo vou melhorar.

Pensei por alguns segundos. Sabia que estava me precipitando e poderia me arrepender depois, mas eu só queria que ela ficasse bem agora e que fosse eu a fazer bem.

- Eu posso tentar te ajudar... - disse pausadamente.

Um silêncio se instalou por alguns segundos e ela abriu a porta do banheiro. Seus olhos pequenos e manchados de preto pelo rímel que havia saído, seu rosto inchado.

Ela se aproximou de mim e eu a abracei fortemente, enquanto seu corpo pequeno tremia.

- Mas para que isso aconteça, preciso que me explique desde o início.

Ela se afastou de mim devagar e meus olhos se arregalaram ao ver seus braços cortados.

- Betty? Meu Deus... por que fez isso? - ela apenas abaixou a cabeça. - Vem. Vamos pra minha casa e você vai me contar o que está acontecendo. - a puxei pela cintura e caminhamos em direção a escada.

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Hello, babes! Tudo bom com vocês?
O capítulo ficou pequeno mas ele foi crucial, espero que gostem 💕
Beijo, beijo.
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Obsessed || BugheadOnde histórias criam vida. Descubra agora