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Eva Sousa

Hoje é, finalmente, sexta-feira. Tenho de admitir que o cansaço pesa um pouco em mim. Ainda assim vou fazer a viagem até Lisboa porque já combinei com a Diana falarmos da viagem.

A mala já está preparada. Optei por fazer isso ontem senão é que não me despachava.
Chego a casa às 16h. Decido ir já para não chegar muito tarde.

Como um lanche que acaba por ser uma tosta mista e um sumo de laranja, vou até à casa de banho para fazer as minhas necessidades e vou buscar a mala ao quarto.

Já na entrada de casa pego na minha mochila com o telemóvel, carteira e essas coisas importantes, pego nas chaves que estão em cima da mesa da entrada e abro a porta.

Paro para pensar se está tudo devidamente fechado e desligado antes de sair e fechar a porta.

Abro o carro e coloco a mala de viagem nos bancos de trás.
Entro no lugar do condutor, pouso a mochila no lugar do pendura e ligo o carro.
Depois de colocaro cinto de segurança começo a minha viagem ao som de qualquer música que passa na rádio.

***

Quatro horas depois chego à casa dos meus pais.
Sinceramente só quero comer e dormir.

Entro em casa e provavelmente só o meu irmão deve cá estar.
Os meus pais devem estar a fazer o turno da noite.

Diogo: Mãe? Pai? _ ele chama enquanto desce as escadas.
- Mais ou menos, é parecido. _ digo quando já me consegue ver e eu a ele. Um sorriso cresce no rosto dele e no meu também.
Diogo: Maninha!! _ sou envolvida pelos braços do meu irmão e recebo um beijo na minha testa.
- É tudo saudades? Estive cá na semana passada. _ solto uma gargalhada.  Eu e o Diogo sempre fomos muito unidos. Foi difícil quando tive de ir para o Algarve estudar.
Diogo: Sabes que eu preferia que estivesses cá. _ diz o que já disse muitas vezes e eu compreendo-o. Dou-lhe um beijo na bochecha.

Vou até à cozinha para preparar alguma coisa para comer. Rapidamente o fiz e sentei-me a comer.
O meu irmão segue-me e senta-se numa das cadeiras livres.

Diogo: Então amanhã vamos saber qual é a ideia maluca que tu ou a Diana tiveram?
- Dizes bem. Amanhã.

Ele riu-se assim como eu e retirou-se provavelmente para o seu quarto.
Ouvi um barulho, da minha mala, e devia ser o Diogo a levá-la para o meu quarto.

- Obrigada mano!!

Quando acabo de comer arrumo e limpo tudo o que tinha precisado para preparar a minha refeição. Só minha, pois o Diogo tinha dito que já tinha comido.

Subo até à minha divisão e faço um esforço para ir vestir o pijama. Depois disso enfio-me na cama e não demorou muito a adormecer.

***

Os meus olhos começam a abrir-se quando ouço o meu nome ser chamado.
Quando viro o meu rosto encontro os meus pais à porta do meu quarto.
A algum custo levanto-me para os abraçar.

- Bom dia. _ digo-lhes e eles respondem dizendo o mesmo.
Pai: Vamos almoçar àquele restaurante onde costumamos ir sempre? _ assenti e os meus pais abandonam o quarto para eu me poder despachar.

Meia hora depois estou na entrada de banho tomado e arranjada assim como os meus progenitores.
Já a princesa do meu irmão... quase mais 20 minutos à espera dele.

Levamos dois carros, pois eu e o Diogo temos aquele comprimisso depois.

No restaurante cada um pede o seu prato que é o mesmo já há alguns anos. Até as pessoas do estabelecimento já nos conhecem e nós a eles.
O almoço foi animado e cheio de conversas, mas quando acabou eu e o meu irmão dirigimo-nos logo para o café onde tínhamos combinado com o Rafael e a Diana.

- Bia

Diana Marinho

-Mãe, ja vamos esta bem?

Mãe: Portem-se bem, como é que se chama a miuda mesmo?

-Eva, mãe.
Ja é a 7° vez que perguntas _bufo.

Mãe: Manda então um beijinho à Edna.

-Eva, mãe! É Eva!

Mae: Pronto ou isso.

Rafael: Tchau mãe _acena

-Hoje conduzo eu _rodo a chave no dedo indicador.

Rafael: Nem penses, ja vieste a conduzir muitas horas.

-O carro é meu, Rafael!

Rafael: Ent vais sozinha _diz embirrado, odeio quando ele faz isto.

-Tu nao tens 4 anos, entra no carro.

Rafael: Ja te disse, não conduzo, não vou.

-Okay, ganhaste _bufo, estico-lhe a chave na qual o mesmo pega todo contente.

Fazemos a viagem com varias perguntas da parte do Rafael.
Resolvi não responder a nenhuma delas, na hora certa ele vai saber.

Rafael: Chegamos, salta.

-O carro é meu.

Rafael: Resmungas outra vez e eu dou a volta para casa!

-Pronto, pronto. _acabo por me render, abandono o meu carrk.
Espero pelo Rafa na entrada do café.

>: Hey! Olá! _acena para mim.

-Olá Diogo _comprimento-o com 2 beijinhos, faço o mesmo com a Eva.

-E olá miudaaaa.

Eva: Saudades?

-Sabes que sim.

Rafael: 'Tão puto? _comprimenta.

Eva: Bem, vamos entrando?

Diogo: Vamos lá.

Entramos os 4 no Caseiro, escolhemos uma mesa e sentamo-nos.
A funcionaria vem rapidamente ter connosco, eu e a Eva pedimos uma coca-cola, ja os rapazes preferiram cerveja.

Rafael: Então qual é a tal ideia?

Diogo: Sim! Ando à dias com isso na cabeça.

Eva: Então... É uma ideia muito maluca. A Diana concordou e resolvemos convidarvos aos dois.

-Rafael, lembraste de te ter falado que queria muito ver um jogo da Argentina?

Rafael: Tu não... Vocês... Calma, o quê?

-Exatamente.
Que me dizem?

Diogo: Vocês são completamente maradas, mas alinho.

Rafael: Diana, não acho que seja la muito boa ideia.
Eu tenho trabalho e...

-Dybala! _interrompo-o

Rafael: Ganhaste _suspira com um sorriso.

Eva: Dito e feito!
Só falta ver as datas e marcar a viagem.

Diogo: Quando é o proximo amigável deles?

-Terça a oito.
Podemos ir no sábado que vem e voltamos no sexta seguinte.

Diogo: Têm a certeza que isso não vai causar problemas na universidade?

Eva: Absoluta.
Amanhã mesmo tratamos da viagem.
Pode ser?

-Por mim tudo bem.
Em minha casa às 16 horas?

Eva: Lá estarei.

-mariana

A culpa é da bola - Eduardo Salvio e Franco CerviOnde histórias criam vida. Descubra agora