13.

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Eu afasto-a de mim e saiu do pequeno estabelecimento, tenho vontade de partir tudo à minha volta, sinto que devo um pedido de desculpas à Kyara mas também sei que não o vou fazer.

A Kyara é a única miúda que sempre esteve do meu lado, talvez a razão seja por ela me amar de verdade e o facto de ela ter fodido o meu melhor amigo faz com que ela me esteja a tentar esquecer, isso é bom mas não quero de maneira nenhum ficar sozinho.

                                                                       - Evelyne POV –

A Kyara está de alguma forma mais calma depois que ele saiu do quarto, será que se eu não tivesse chegado Harry lhe tinha batido? De alguma forma é difícil acreditar nisso, ou então não é assim tanto depois de ele o ter feito comigo.

“Desculpa” ela pede e eu não percebo porque é que ela o fez.

“Porquê?” pergunto-lhe.

“Não tens de assistir a estas merdas sempre que entras no quarto, eu prometo que não volta a acontecer” ela assegura-me mas isso literalmente não me interessa.

“Pode acontecer comigo Kyara” eu relembro-a mas ela encolhe seus ombros.

Acabamos ambas por cair no sono quando desabafamos o quanto a nossa vida é uma merda, tenho vontade de desabafar com ela sobre o meu pai, mas não o posso fazer afinal eu não sei o que possa vir acontecer se isso for revelado.

                                                                                              Friday, 21h

Eu tento pela última vez que a maquiagem saia como eu quero e finalmente consigo, assim que me levanto ajeito os meus calções e blusa preta dentro deles, os sapatos altos que uso faz com que todas as curvas do meu corpo fiquem ainda mais perfeitas.

Eu ando até ao carro do Niall e ele está à minha espera encostado ao seu carro, ele olha atentamente para o seu telemóvel mas para assim que me avista a poucos metros dele.

“Estás linda” ele elogia e eu sinto as maças do meu rosto a queimarem e tento esconder-me o máximo para que ele não veja que estou a corar.

“Tu também” ele não é de usar camisas de cores claras mas confesso que o azul claro lhe fica muito bem.

Olho a única tatuagem que me chama atenção, ele preenche quase todo o seu braço, nem acredito que nunca reparei nela, é a única tatuagem de cor e tão bem trabalhada.

Leio com alguma dificuldade o nome que nela está por estar ao contrário, Maura, fico curiosa em saber quem é e não êxito em perguntar-lhe.

“Quem é a Maura?” pergunto-lhe.

Ele olha a sua tatuagem e a sua expressão muda e eu sinto-me culpada, ele olha atentamente a estrada fazendo os possíveis para não me responder e eu queria pedir-lhe desculpas.

“É a minha mãe” ele diz-me e passa os seus dedos nela “Ela era a mulher mais corajosa que alguma vez vi” ele acabava de me dizer que a sua mãe morrera “Infelizmente alguém a quis levar mais cedo do que devia” ele diz-me e eu sinto-me mal por lhe ter perguntado sobre ela.

“Lamento” eu ponho a minha mão por cima do seu ombro tentado reconforta-lo.

Depois de meia hora de silêncio chegamos finalmente à festa, a casa era enorme e já havia imensa gente na piscina completamente bêbados, ambos rimos quando vimos Josh, ele está sempre bêbado.

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