Obscure

31.

Ele fica em silêncio e bate constantemente no volante mostrando o quão enervado ele está, odeio tê-lo posto neste estado depois do que ele fez por mim, mas não consigo evitar. Talvez se ele se pusesse no meu lugar ele iria perceber.

Estou rodeada de segredos e mentira, quem conseguiria viver assim?

“Liam” chamo atenção, para ele me responder.

“Esquece” ele fala.

Assinto que devo de parar de mexer neste assunto, são cinco da manhã e estamos ambos demasiado exausta para discutir sobre o quer que seja.

Não sei como me vou conseguir levantar amanhã para as aulas, os meus olhos querem fechar-se mas eu tento aguentar até chegar a casa.

Despeço-me do Liam e entro no meu quarto, assim que tome um duche refrescante e visto o meu pijama, eu deito-me na cama, o meu telemóvel toca no bolso das minhas calças e eu bufo antes de me levantar e sair do quente da minha cama.

Vejo um número desconhecido e decido atender.

“Onde é que andas?” ouço a voz rouca e bruta do Harry a perguntar.

“Eu disse-te para onde vinha” relembro-o.

“Caralho, a sério que te foste embora?” ele pergunta.

“Esperavas que me sentasse no sofá e esperasse a noite inteira, só podes estar a gozar comigo Harry” riposto

“Sim, por acaso era mesmo isso que estava à espera” ele zomba provavelmente rindo.

“Estás muito enganado a meu respeito Harry” digo-lhe “Agora vou desligar que estou exausta.” Aviso-a antes de desligar.

“Harry volta para aqui” ouço uma voz feminina do outro lado, reconhecendo-a de algum lado.

“Eu devia de ter percebido” digo.

“Espera” ele pede e eu fico em silêncio “Evelyne” decido desligar ante que ele tente dar-me a volta.

Espero pelas suas falsas explicações amanhã.

[…]

Obviamente que a puta daquela voz não me saiu do pensamento todas as horas de sono que me restavam, e obviamente não dormi nada.

Olho a pequena e única luz verde que ilumina o meu quarto vendo que já passam das onze, levanto-me rapidamente culpando o Harry por me ter feito atrasar, ele nunca me sai do pensamento e obviamente isso não é bom.

Assim que abro o estore o sol invade no meu quarto e eu resmungo fechando os meus olhos, está um dia agradável finalmente. Encontro uns calções de ganga e vestiu-os pegando na minha blusa preta de manga comprimida usando-a por dentro dos calções e calço as minhas all-star, escovo o meu cabelo e ponho uma maquiagem simples sentindo-me bem comigo própria depois de pronta.

O Liam saí do quarto ao mesmo tempo que eu, esfregando os seus olhos e a sua única peça de roupa era uns boxers.

“Bom dia” eu digo e ele passa por mim sem me cumprimentar civilizadamente.

Vou para baixa seguindo-o esperando ainda que ele me dê os bons dias, o meu pai e a sua mãe dão-nos os bons dias ao qual ele responde e eu fico por trás dele a bufar pela sua criancice.

Assim que os nossos pais abandona o espeço dizendo que hoje vão passear com o Steve nós despedimo-nos dele.

“Não falas comigo porquê?” pergunto-lhe e ele assobia levando o comer
á boca ignorando-me novamente “Criança” ele reviro os meus olhos e procuro alguma comida interessante.