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Para o delírio de algumas leitora aqui estou eu com mais um capitulo!!! Beijos e até o proximo, espero ter feito direito!!!!

💙💙💙💙

− A medicação já está fazendo efeito e ele está respirando, você o trouxe em tempo! – falou com calma para que ela não se desesperasse mais. – Ele vai ficar bem!

Victória num impulso se jogou nos braços dele e o abraçou chorando pesado, era seu filho e nem conseguia imaginar o que seria dela sem ele. Heriberto a amparou em seus braços e suspirou seu perfume acariciando seus cabelos, estava sendo um dia de cão para todo mundo... Foram minutos ali presa nos braços dele até se dar conta do que fazia e se afastou.

− Me desculpe! – secou o rosto molhado das lágrimas.

Ele a olhou era tão difícil às vezes se manter longe dela que ele nem sabia o que dizer apenas a olhava sentindo seu mundo todo ser movido por ela.

− Tudo bem... – falou num fio de voz.

− Heriberto, venha para que termine de te limpar! – a enfermeira o chamou e ele desviou sua atenção dos olhos de Victória.

− Eu já vou! – falou com calma.

Victória o analisou por completo e viu as marcas no pescoço o rosto ainda avermelhado e no braço a mordida de Leonela e no primeiro instinto foi segurar seu braço para olhar melhor e ele gemeu sentindo dor.

− O que foi isso? – o olhou. – Um cachorro te mordeu?

Ele riu das palavras dela por um momento.

− Se fosse um cachorro estava ótimo! – suspirou e ela esperou pelas respostas. – Leonela foi quem fez isso!

Victória arregalou os olhos.

− Meu Deus, ela é louca? – olhou a mordida novamente a pele já estava bem roxa. – Ela poderia ter arrancado um pedaço de você!

− Eu a agredi primeiro... – falou logo e viu a reação dela em se afastar.

Victória nunca imaginou ouvir algo assim dele já que sempre o via muito calmo e nunca em todos aqueles anos tinha ouvido falar de seu casamento e muito menos que eles poderiam ser assim tão agressivos.

− Não pense que eu fiz porque acho bonito! – olhou o braço. – Mas eu perdi a cabeça ao ouvir que ela bate na minha filha e eu nunca percebi isso! – sentiu vontade de chorar novamente ao lembrar-se do rosto da filha.

Victória pode sentir o desespero dele e ela também se desesperou, o pouco que tinha estado com a menina podia perceber o quanto ela era amorosa e não tinha o porquê de ser agredida pela própria mãe.

− Leonela só pode ser louca, Joyce é tão linda... – podia se lembrar do rostinho feliz do filho ao vê-la.

− É uma desgraçada e eu acabei perdendo o juízo e bati na cara dela e o resultado final foi esse! – apontou para si mesmo.

− Com violência não se consegue nada, mas eu te entendo, mas não concordo! – olhou o filho que ainda estava inconsciente. – Ele vai demorar a acordar? – se aproximou dele e segurou sua mãozinha deixando os problemas de Heriberto para que ele resolvesse.

− Eu vou pedir que o acomodem em um quarto e em algumas horas ele poderá ir para casa se a reação alérgica for totalmente controlada. – assumiu novamente a postura de medico.

BEIJO NA VARANDA - TDAOnde histórias criam vida. Descubra agora