Olá meus amores, aqui lhes deixo o ultimo do ano!!!!
Heriberto respirou pesado acariciando as costas dela que estava suada e sentia o cheiro dele com a cabeça deitada na curva de seu pescoço, estavam conectados ainda intimamente as respirações estavam no mesmo compasso. Parecia um sonho estar ali um nos braços do outro e ele a apertou para ter certeza que estava mesmo ali e ela o abraçou se desarmando por completo.
− Victória... – ela o calou com a mão.
− Não estraga tudo, Heriberto... – levantou a cabeça o olhando nos olhos. – Não fala nada! – olhou os lábios dele que eram sempre tão convidativos que ela avançou novamente beijando sua boca e ele a correspondeu com todo amor que sentia por ela.
Tinham uma longa batalha pela frente, mas naquele momento as palavras não eram necessárias e eles ficaram ali se beijando e logo voltaram a ser um do outro... Victória não o deixou parar nem se quer para respirar e muito menos falar, ficaram presos ali por três horas até que ela caiu ao lado dele no chão da sala, o peito subia e descia com ela rindo para o nada sabia que ele estaria acabado e que o sono o pegaria e o olhou.
− Você precisa ir embora! – ofegava e ele a olhou.
− Vai me jogar fora agora que acabou comigo? – estava desarmado e virou o corpo pegando o seio dela com a boca a fazendo arfar de dor.
− Heriberto... – gemeu sofrida e ele a soltou no mesmo momento. – Estão ardendo...
Heriberto se sustentou em seu braço e tocou o seio dela, estava vermelho e ele suspirou sentando assim como ela que tocou ambos os seios e gemeu sofrida. O sexo tinha sido maravilhoso e agora sentiria todas as dores daquele momento de "loucura".
− Você precisa ir! – tornou a repetir e ele suspirou.
− Vamos juntos! – foi firme.
Ela sorriu debochada para ele e levantou sentindo as pernas tremerem e se apoiou no sofá, o homem era uma maquina de fazer sexo e ela sabia muito bem disso, caminhou com calma para o banheiro e ele foi atrás dela. Heriberto encostou seu corpo no dela como se quisesse mais, mas ele não queria nada porque não aguentava assim como ela.
− Heriberto...
− Você vai comigo! – a olhou através do espelho. – Não vai me usar e me mandar embora!
Ela riu mais para o desespero dele e o empurrou com o corpo e virou o encarando.
− Acha mesmo que depois de tudo é só vir aqui me dar algumas horas de prazer e tudo está certo entre nós?
− Acho que esse é só o inicio para que possamos resolver nossa vida! – falou certo do que dizia. – Eu não quero saber daquele cara perto de você! – falou mordido de ciúmes.
Então era por isso que ele estava ali? Era por João que ele estava ali? Se aproximou mais dele e tocou em seu peito.
− Você acha que tem direito de alguma coisa? – sorriu. – Não tem!
− Victória, não me provoque! – a segurou próximo a seu corpo. – Você não pode ter nada com aquele cara!
− Não só posso como vou! – o provocou se afastando e entrou no "Box" tinha um pequeno banheiro ali que era somente dela para quando houvesse imprevisto e ela não pudesse voltar para casa. – Vá embora! – não o olhou.
Heriberto sentiu seu corpo se tremer todo com aquelas palavras dela, era nunca que ele iria permitir que ela se entregasse aquele paspalho de João, não iria mesmo e ele entrou a prendendo conta a parede e disse em seu ouvido.
− Eu posso acabar com sua raça nesse momento e você não vai conseguir nem andar, como não andou na nossa terceira vez por ser gulosa, mas agora será um castigo para você!
Victória gargalhou como a muito não fazia e aquela risada tinha um poder sobre ele que ela nem podia fazer idéia.
− Você não tem mais 20 anos meu querido! – o olhou de lado porque não conseguia nem se mexer. – Você está ai todo mole e vai ficar até amanhã! – debochou e ele se apertou contra ela.
− Eu posso te provar que não minha querida! – falou no ouvido dela e Victória se estremeceu.
Heriberto a virou e a pegou em seus braços atacando seus lábios e a comeu em beijos, ela não se negou já estava ali e deixou que seu corpo queimasse com a o amor que sentia por ele e o arranhou nas costas, se ele queria medir forças com ela, ele iria perder feio porque Victória Sandoval não era mais a menina boba que não sabia estar com um homem e ele iria aprender a lição com ela e depois o mandaria embora.
− Cuidado com meus seios... – falou sentindo que ele apertava com a mão. – Não me machuca... – tinha os olhos fechados e sentia os beijos em seu pescoço.
− Vamos sair daqui... – ele falou nervoso queria muito mais dela, mas ali já tinham passado muito tempo. – Estamos em seu local de trabalho e com o tanto que gritou eles já sabem o que estávamos fazendo aqui.
Victória arregalou os olhos e desceu as pernas rapidamente da cintura dele e o afastou, ele nada entendeu, ela começou a se lavar rapidamente e deu o sabonete liquido a ele e ele se lavou assim como ela, Victória saiu primeiro e se enrolou na toalha e foi até a sala e pegou todas as roupas dele e voltou. Heriberto se secava com o membro um tanto ereto e ela suspirou pensando em mais e mais, mas ali não era lugar e ela tratou de se vestir assim como ele.
− Vamos para onde? – a abraçou por trás queria um momento de paz com ela.
− Eu pra minha casa e você pra sua! – já tinha voltado com sua armadura.
Heriberto a soltou ficando irritado era sempre assim com ela e passava do amor a raiva no mesmo segundo, passou as mãos no cabelo e ela se virou para ele sabendo como ele tinha "fogo nas ventas" e esperou. Ele estava com raiva de nunca conseguir resolver aquele dilema com ela e disse sabendo que mais tarde se arrependeria.
− Eu não vou lutar para sempre por você, Victória! – ele falou serio.
− Eu não pedi que lutasse por mim em momento algum, Heriberto! – falou se arrependendo no segundo seguinte, mas já estava dito e ela pode ver a decepção atingir um alto grau nele.
Ele assentiu e apertou os lábios sentindo uma grande vontade de chorar e sem dizer mais nada ele saiu daquele banheiro e pegou o resto de suas coisas, ela ficou parada no mesmo lugar sem forças para se mover e apenas ouviu o barulho da porta bater e o momento que tinha sido preenchido pelo amor deles, novamente estava vazio...
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BEIJO NA VARANDA - TDA
AdventureNem vou culpar o vento por essa bagunça Se fui eu que deixei a janela aberta Então é minha culpa ai ai E já que entrou na minha vida, leve é toda a sua Quero aquele beijo de varanda e a lua de testemunha...