estávamos parados na frente da minha casa , provavelmente havia preocupação de ambas as partes . Sem ideias , o sufoco ainda tomava minha mente , como entraríamos ali ? Psé o drama também pode ser chamado de Lilly , eu mesma .
– então ... alguma ideia ? – eu disse enquanto fitava a minha casa , que se encontrava do outro lado da rua .
– além de entrarmos de vez na casa, nenhuma .–
–não podemos entrar de vez na minha casa ! – eu disse me sentando no chão colocando as duas mãos na cabeça, eu sou uma jovem de 17 já deveria saber lidar com esse tipo de coisa ... não que seja uma coisa de uma jovem levar um menino pra casa , certo ? É só um amigo e pronto. – Eu tenho que arrumar varias desculpas e .... –
– ok pode parar . – ele disse se posicionando na minha frente , e abaixando a cabeça para me olhar .
–mais e se ... – tentei explicar mas logo ele me interrompeu.
– se sua mãe perguntar porque chegou tarde , diz que perdeu o ônibus . Se sua mãe perguntar quem sou eu , diz que sou o novo que você convidou para almoçar na sua casa . E se ... –
– tá eu já entendi ... – disse tentando me levantar do chão quente em que havia me jogado .
– deixa eu te ajudar– ele disse estendendo a mão para me ajudar a levantar , assenti e segurei em sua mão. Logo fui puxada a seu encontro, nossos corpos se tocaram por alguns segundos , e nossos olhos se encontraram compartilhando o mesmo brilho , a minha respiração e a dele aceleraram , mais como eu disse , por apenas poucos segundos . Ele logo pisca os olhos e volta para realidade recuando para traz , me fazendo ficar completamente envergonhada e questionar , que tipo de ceninha clichê que aconteceu aqui ? Embora minha raiva nem era a cena clichê , mais sim pensar que foi apenas incensação ... E LÁ VOLTO EU SENDO CLICHÊ NOVAMENTE, chega de filmes por um ano mocinha .
– haha , não precisa ficar assim não Lilly , eu sei que tenho um efeito nas pessoas . – ele disse completamente se exaltando embora eu tenha sentido uma mentirinha nisso , mais enfim . E com um sorrisinho na boca , aí que ódio desse sorrisinho !
– você se acha a última merda né ? Deixa que eu vou na frente . – disse batendo meu ombro nele e me direcionando para minha casa
– como você quiser meu anjo – ele disse revirando os olhos , não pude deixar de revirar também até porque , anjo sim , mais dele nunca . Atravessamos a rua e chegamos até a porta da minha casa , exitei um pouco em abrir , mais logo girei a maçaneta já esperando algum tipo de merda acontecer .
– mãe , pai , chegueiii ! – disse mais logo me arrependi quando vi minha meu pai saindo da cozinha com um avental , duas luvas e uma cara nada boa .
– Lilly Evans onde você estava ? Você sabe que horas são ? Você tem sorte que eu atrasei hoje porque se não ... – logo ele direcionou o olhar para o maior que se encontrava atrás de mim ainda sem fala .
– boa tarde rapaz . –
– boa tarde , doutor Evans ! – Finn logo se pôs na minha frente estendendo a mão para comprimentar a cozinheira brava . Ele parecia bem confiante aliás .
– doutor é !? Gostei ! Como se chama ? — meu pai disse e logo em seguida apertou a mão de Finn que já estava cansada pelo visto de ficar estendida .
– Finn Wolfhard , senhor . – ele disse colocando as duas mãos para traz e fazendo um sinal e ok com as mãos para mim . Revirei os olhos .
– Wolfhard ? Que nome interessante ... , pode entrar . Fique a vontade , e desculpe pela mal educação da minha filha , e que ela não me apresenta os novos amigos ! – meu pai disse olhando para mim enquanto levava Finn para a sala . Apenas fiz um sorrisinho meio torto e segui eles .