Capítulo 32

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Ainda temos o Epílogo.

Estou andando de um lado para o outro, minhas mãos estão soando. E o nervosismo me consome. Estou a um passo de invadir este quarto.

Minutos se passam e mais gritos de Ana eu escuto. Não aguento mmais

-Senhor... -Escuto a voz de Jean tentando me impedir. Mais já é tarde.

Coloco a mão na maçaneta da porta e a abro.

E escuto um choro que me faz parar. Ele é fino e faz meu coração transborda em um sentimento desconhecido.

Olho para a cama e vejo Ana sorrindo em meio as lágrimas, a parteira segura um pacote em sua mão em volta em tecido.

-Amor... -Ana me chama me fazendo sair do transe. Vejo que ela esta cansada pelo trabalho que teve. Vou caminhando até nossa cama e as criadas me dão passagem. A parteira entra nossa bebê para Ana que chora de alegria.

-É uma menina Alteza.

-Ai meu Deus. -Ana diz fazendo carinho no rosto mais lindo do mundo. Me sento ao lado de Ana ainda paralisado por tantas emoções, ela só sorri.

Passo a mão no rosto de Ana que me olha, ela tem um brilho nos olhos que parecem duas jóias.

Escuto nosso bebê resmungar, e olho para seu rostinho que agora tem os olhos bem abertos, e para minha maior surpresa, são iguais de Ana, como duas jóias azuis me olhando.

-Como ela irá chamar senhora ? -Escuto a voz curiosa de Mia.

E eu sorriu vendo aqueles olhinhos me olhando.

-Posso ? -Pergunto para ana. Ela balança a cabeça em confirmação e me entrega nossa filha. Que continua me olhando curiosa.

-Como você acha que devemos chama-lá ?

-Eu confesso que agora, eu só consigo pensar em Safiras, olhando ela. -Digo aconchegado minha filha em meus braços.

Ela parece tão pequena e indefesa, sei que farei de tudo para proteger ela. Como um amor, pode surgir assim. Parece que no mundo agora tudo depende dela.

-Eu acho lindo Safira, ela é uma jóia muito preciosa. -Ana diz, e eu olho para ela.

-Safira ? -Pergunto.

-Sim Safira. -Ela confirma sorrindo. Olho minha filha e meus braços e numa me senti tão feliz e completo ao mesmo tempo.

-Bem vinda ao mundo minha filha.

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Estou velando o sono de Ana, a luz da Lua ilumina nosso quarto, deixando tudo mais sereno e calmo. Ela demorou a dormi, estava preocupada com a filha, mais o cansaço falou mais alto.

Safira esta em meus braços dormindo, parece que ela gosta do meu colo. E confesso que amo ter ela perto de mim.

Posso confessar que nunca me imaginei assim, cuidando de uma criança e tão realizado.

Escuto Safira suspirar e abrir os olhos e fazer uma cara de choro.

-Não... por favor. -Digo para ela mais é em vão ela começa a chorar, olho desesperado para Ana que continua dormindo, ela esta muito cansada.

Levanto com safira no colo e começo a balança ela, mas é em vão. Ela continua chorando. Não acho que seja fome, Ana a armamento antes de dormi.

Ela começa a chorar mais e eu com medo dela acorda Ana, saio do nosso quarto.

-Filha que foi ? -Pergunto mesmo no desespero sabendo que ela não vai me responder.

Caminho pelo corredor iluminado e vou até o meu antigo quarto.

Entro e fecho a porta.

Olho em volta e vejo que ainda esta tudo do jeito que deixei. Vou até a minha poltrona de frente para a Janela e sento com Safira.

Ela tem um choro fino que me deixa aflito. Tento me acalmar para conter a situação, eu Christian Grey, que já lutei em Guerras, não estou conseguindo tomar conta da minha filha.

Lembro de minha mãe, e como ela estaria amando cuidar da Neta. E logo uma canção que eu ouvi muito ela cantando para mim quando era criança vem a minha mente.

Começo a cantar para Safira, que em primeiro momento não escuta, mais logo vai se acalmando e começa a me olhar com seu grandes olhos azuis, como se tivesse me admirando.

Achei que seria impossível amar alguém  incondicionalmente assim, mas eu estava enganado.

Conforme eu vou cantando ela continua me olhando curiosa.

-Sua vó amaria conhecer você e mimar, igual ela fazia com as crianças do vilarejo. -Confesso passando a mão no seu rosto tão pequeno e delicado.

Levanto da cadeira com ela no colo e continuo a embalando. Olho meu quarto, e vejo o meu mundo de refúgio em um espaço, foi para cá que eu me mudei quando meus pais morreram, foi neste quarto que eu tentei me recompor após a morte deles, é aqui que eu tenho lembranças vivas de Amélia e foi aqui que eu quase me matei quando ela morreu.

Suspiro deixando todas estas lembranças aqui. Não preciso mais deste lugar como refúgio. Eu preciso de uma pessoa, na verdade duas e uma delas e a que eu estou segurando em meus braços neste momento.

Aperto Safira em meu colo e sinto seu cheiro. Caminho pelo quarto e abro a porta. Dou uma última olhada nele e saiu deixando todo o meu passado ali dentro.

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Teremos um capítulo Bônus antes do Epílogo. E quem me conhece sabe que os capítulos bônus s

A Duquesa AnastáciaOnde histórias criam vida. Descubra agora