Capítulo 23

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Oi flores,

Primeiro quero pedir desculpa pela demora, mais eu simplesmente travei, e não consegui escrever uma cena de primeira vez deles. Eu não me senti bem e enrole, me perdoe por isso.

Obrigado por esperar, e espero que gostem deste capítulo, e a primeira vez vai ficar a imaginação de vocês.

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Anastácia

Acordo sentindo um calor, abro meus olhos e vejo Christian enrolado ao meu corpo, seu rosto esta entre meus seios. E eu sorriu sem acreditar no que aconteceu. Escuto o fogo da lareira queimando, e vejo que ainda é noite.

Me desesrosco do corpo de Christian, abaixo no chão e pego sua camisa, e coloco ela e vou para a pequena janela da casa, e olho lá fora, a Lua brilha no céu e eu me pego sorrindo, lembrando de minha noite com ele , fecho os meus olhos e passo um dedo em meus lábios e posso sentir o toque de Christian neles. E de tudo que aconteceu, do contato de nossos corpos e nosso prazer.

-No que esta pensando? -A voz dele surge atrás de mim e sinto o seu corpo encostado no meu.

-Na... nossa noite. -Falo gaguejando sentindo a mão de Christian em minha perna nua.

-Você gostou Anastácia? -Ele pergunta com a voz rouca em meu ouvido.

-Sim. -Solto em um suspiro sentindo seu corpo colar contra ao meu e seu rosto vindo para o meu pescoço, seus lábios encostam em minha pele fazendo o local queimar.

Ele continua com os beijos e sua mão vai subindo e chegando em minha bunda, onde ele dá uma leve apertada. E eu solto um gemido mordendo os lábios.

-Eu te quero de novo. -Ele fala baixo indo com suas mãos para a frente do meu corpo e puxando sua camisa e fazendo ela cair no chão e me deixando nua novamente.

Minha intimidade pulsa com seu toque sobre os meus seios os apertando. E sinto seu membro batendo em minha bunda.

-Coloca a mão na janela, e se inclina. -Ele fala e eu obedeço.

Christian vai trilhando beijos pelos minhas costas, e sinto seu membro se encaixar na minha entrada já molhada pelo meu prazer. Ele segura minha cintura vai me penetrando e eu vou sentindo ele me preenchendo novamente e escuto seus gemidos misturados com os meus e nossas respirações pesadas.

Ele começa a se movimentar e eu seguro mais firme na janela sentindo meu corpo queimar, Christian se inclina e seu peito toca minhas costas e escuto seus gemidos no meu ouvido que fazem minha intimidade pulsar, suas mão correm para os meus seios e os apertam enquanto ele intensifica seus movimentos, abro minha boca em busca do ar que me falta, meu corpo inteiro se agita.

-Christian...

-Isso me chama. -Ele rosna no meu ouvido e enrola meu cabelo em sua mão e puxa fazendo meu rosto tombar para trás. Christian continua seus movimentos rápidos e sei que ele está tão perto de gozar como eu.

-Christian eu vou... -Não consigo terminar e meu sexo se comprime me dando aquela sensação maravilhosa, escuto os gemidos de Christian e seus jatos dentro de mim.

Estou exausta e ofegante, Christian me puxa para seu peito e me pega no colo e nos leva para a cama. Me ajeito em seu colo,Deito nele ainda escutado o som da sua respiração pesada, deposito um beijo e sinto  um beijo em minha testa.

-Eu te amo Anastácia. -Ele sussurrar o antes que a escuridão do sono tome minha mente.

Escuto um estrondo e acordo assustada olhando em volta, vejo Christian perto do fogão e uma vasilha no chão perto de seus pés e ele me olhando sorrindo.

-Desculpe não queria acorda você. - Ele fala pegando a vasilha do chão. E depois vem até mim na cama. Vejo que ele já esta vestido, olho para fora e vejo que o sol já esta meio alto.

-Dormiu bem ? -Ele me pergunta e eu fito ele, ainda é meio estranho vê-lo me tratando assim, mas confesso que gosto muito, acho que no fundo eu sempre quis isso.

-Sim. -Digo sorrindo. -Já esta vestido?

-Sim. -Ele suspira e desvia o olhar do meu. -Preciso sair daqui, preciso ir para Paris provar minha inocência.

-Mais Jean disse que viria mandar alguém aqui.

-Sim, e hoje já é o segundo dia Ana, e ninguém apareceu.

-Você acha. -Coloco a mão na boca pensando em todos os guardas e nosso criados mortos, meu Deus Mia.

-Eu sei Ana, mais pode ser provável que eles tenham sidos presos por pierre para ele tentar achar palguma informação de onde nós estamos.

-Por que Pierre de odeia tanto? -Pergunto.

Christian me olha, e seus olhos me transmitem uma tristeza.

-Eu e Pierre fomos criados Juntos, nossos pais eram muitos amigos, entretanto nós não.Nossa convivência era por aparência, ele não me suportava, e eu não suportava o jeito dele. -Escuto tudo sem falar nada. -E eu acho que o ódio dele por mim, foi ficando maior quando eu substitui meu pai no conselho, e ganhei uma posição importante lá dentro.

-Eu não sei nada sobre seus pais. -Deixo escapar.

-Meus pais morreram, em um incêndio em nossa antiga casa.

-Meus sentimentos. -Coloco uma mão sobre seu ombro. Por não saber desta história, tudo que sei sobre a Família Grey, e sobre suas terras férteis, mais a história mesmo é Christian que marcou, tendo um grande nome no conselho ao lado do Rei.

-Obrigado. Eu estava em Paris este dia quando a notícia chegou, foi horrível para mim. Mas foi neste dia que eu ...
-Ele para de falar e me olha.

-Você? -Insisto.

-Conheci  Amélia. -Ele diz mudando o tom de voz. E me olha nós olhos e não sei identificar o que se passa em sua cabeça. Não quero que ele se feche novamente para mim, não suportaria isso.

-Eu sei que você amou muito ela...

-Não é isso. -Ele diz balançando a cabeça e olhando para a janela. -Todas as pessoas que eu amo, eu sempre acabo perdendo.

Suas palavras transmitem sua tristeza eu chego mais perto dele na cama e vou para seu colo lhe dando um abraço. Ele beija minha cabeça e passa as mãos em meus  cabelos.

-Você não vai me perde. -Digo entre seu peito.

-Não, eu não vou. -Ele fala. -E é por isso que você, vai ficar aqui enquanto eu vou para Paris resolver tudo isso.

-Não Christian você não pode me deixar aqui sozinha.

-Anastácia, eu não posso correr o risco de levá-la, e não conseguir te proteger, Pierre pode estar me caçando, até que eu leve os papéis que provem minha inocência, eu ainda sou acusado.

-E que papéis são este? -Pergunto. Christian se solta de mim e vai até a mesa e pega, os mesmos papéis que ele tinha pegado, enquanto saímos as pressas de nossa casa.

-A esta altura você já deve saber que eu era sócio da casa, e era dali que vinha parte de  minha riqueza junto com minha boa administração das minhas terras. -Ele fala voltando até a cama, e me mostrando os papéis.

-Aqui mostra minha aliança com Francine e prova que eu tinha um tipo de comércio com ela.

-E você pode falar de onde vem sua riqueza. -Falo.

-Que não é vendendo água para outras regiões.

-Mais o conselho aceitaria só isso como prova ?

-Sim, eu tenho minha posição lá dentro e pessoas que sabem o meu caráter.

-Então precisamos ir para Paris agora. -Falo querendo resolver isso logo. E voltar para minha casa.

-Anastácia eu vou resolver, você vai ficar aqui em segurança. Onde nada pode te acontecer!

A Duquesa AnastáciaOnde histórias criam vida. Descubra agora