dentro de mim existe uma dor imensa.
sem nome.
forma.
e as vezes, sem motivo.
mas é quase palpável o que eu sinto.
rasga a minha alma enquanto eu grito encolhida no chão do meu banheiro.
o desejo de trazer essa dor pra fora me consome. me assusta.
então eu me machuco.
arranho o meu corpo com toda a minha força.
gosto do prazer sombrio de ver a vermelhidão em mim.
anseio por poder me libertar dessa pele sufocante.
imploro por ajuda de maneiras silenciosas, em meio a desabafos sutis.
eu não quero ser assim, mas já não sei o que fazer se a cada dia que passa mais desisto de mim.
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as crueldades do meu existir
PoesíaÀs vezes eu brinco de escrever. Derramo meus sentimentos confusos e bagunçados em palavras. Nem sempre dá certo ou fica bom, mas eu, após muita coragem, resolvi compartilhar em algum lugar toda essa confusão. Espero que alguém goste ou se identifiqu...