17.

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o que eu sinto dentro de mim é como o vento.
sem cor.
sem forma.
mas existe. eu sinto. e dói.
me arrasa de modos tão absurdos que me faz não querer existir.
cansei de tentar explicar o que é isso para pessoas que talvez não façam nem ideia do quão real meus demônios são para mim.
o quanto eles me atormentam e me tiram a paz.
rasgam o meu peito de dentro pra fora.
me sufoca.
me machuca cada dia mais e mais.
parece não haver modos de derrota-los.
não vou desistir, mas a casa dia que passa fica mais difícil de lutar.

as crueldades do meu existirOnde histórias criam vida. Descubra agora