Amanda é uma jovem de 17 anos diagnósticada com Leucemia. Seu belo sorriso e olhos castanhos, escondem grande dor e sofrimento. Seus cabelos louros vibrantes, parecem transparecer o calor de sua alma. Ela jamais desistiu de viver.
Depois de receber...
Era como um anjo caindo sem forças no chão, meu peito apertou apenas de vê-la tão pálida e ao mesmo tempo tão triste. Parte de mim só queria entender o tamanho de sua dor e curar qualquer ferida, a outra queria fugir do que era mais do que provável. Amanda era como uma flor lutando para manter-se de pé no meio de um jardim florido que mal notava sua presença. Eu sabia onde tudo isso iria me levar.
Seus olhos se encontraram com os meus antes de se fecharem completamente, minhas pernas correram antes que meus braços fizessem qualquer gesto. Antes do anjo cair no chão frio do corredor, estava eu, segurando sua cabeça nos braços e olhando desesperado para seu rosto quase sem vida.
...
- Mas... Como ela..?
- Chame uma ambulância, por favor, Nathaniel. - respondo sem tirar os olhos dela. - Amanda está pálida e soa frio, precisamos de um professor também.
- Eu não entendo, ela estava tão bem na sala e de repente... - ele responde aflito.
- Discutimos o trivial depois. - respondo irritado. - O que importa agora é a Amanda!
- Desculpa... Eu vou chamar a diretora e ligar para emergência. - ele saiu correndo.
- O que aconteceu??!
- Acalme-se Kentin...
- O QUE ACONTECEU COM ELA? - perguntou ele batendo com força nos armários totalmente atordoado.
- Por favor Kentin. - suspiro. - Não é o momento de perder o controle, Amanda precisa da ajuda de todos. - respondo sério.
- O que você sabe da minha prima? - ele diz furioso. - Eu fracassei em cuidar dela! É culpa minha!!
- Por favor Kentin... Não é hora de se culpar.
...
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...
Infelizmente, ela não me respondeu, apenas esboçou um pequeno sorriso fraco e fechou os olhos novamente. Meu coração apertava a cada segundo que ela não se movia ou recuperava a consciência, seus pequenos olhos castanhos, iluminados e cheio de vida, fecharam tão rápido quanto abriram e não houve resposta. No mesmo momento queria abraça-la, tentar acordar com um gesto de carinho. Infelizmente, tudo que pude fazer foi segurar a angústia entalada na minha garganta e continuar apoiando sua cabeça em meu colo.
Não demorou muito para que os professores chegassem junto ao Nathaniel que estava pálido e totalmente perdido. Kentin continuava irritado e frustrado ao mesmo tempo. Quando Amanda foi tirada de minhas mãos, senti um grande vazio alastrar-se no meu peito.
