Red Carpet Crime || Larry

Capítulo um - Only Angel

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Sexta, 2 de fevereiro. Londres, Inglaterra – Reino Unido 22:45   

– É aqui.

Ian Joseph Somerhalder, um renomado detetive do Reino Unido, parou uma rua antes da boate Lux. Era dia da esperada inauguração e um grande evento aconteceria, contando com a presença de grandes personalidades públicas.

Ian estava acompanhado de seu filho Erick Somerhalder. Um homem com suas feições; Olhos verdes penetrantes e expressões curiosas. Erick, afim de ficar mais perto de seu pai, se mudou para Londres assim que terminou o curso de Direito. Conhecia seu pai a dez meses, antes disso a mãe de Erick, por motivos desconhecidos pelo garoto, não o falava nada sobre o detetive, nem o deixava manter contato. O garoto desde muito jovem imaginava seu pai como um grande homem, um herói. Quando o conheceu sentiu que todas as expectativas foram alcançadas. Ian era um homem justo, fiel e honesto. Erick confiava no pai e o usava como exemplo. Apesar de todo esse orgulho e confiança, ele herdou uma coisa do pai que o impedia de desmontar sua admiração; o orgulho.

– O que estamos fazendo aqui? Ouvi falar no Sr. Styles, mas não entendi o porquê de estarmos aqui. Duvido que o senhor tenha sido convidado para a inauguração – ele conhecia os Styles pelo que viu quando era mais jovem e pelo que sua irmã falava. Porém não sabia que a Styles mais nova era também dona das boates. – A mulher da Jauregui sim é um absurdo. Já viu o que ela faz e chama de música? Parece uma prostituta. De qualquer forma ela é muito para Lauren, que é escorada no irmão.

– Eu vou precisar de um favor seu, Erick – falou Ian calmo, enquanto desafivelava seu cinto. – E se você tivesse um pouco de consciência não falaria assim da Srta. Cabello. O que eu quero dizer é: Ninguém ali é escorado – falou, fazendo aspas no ar. – Lauren já matou e torturou por comentários muito mais insignificantes que o seu, ela não é alguém que você deveria querer ter a reprovação.

Erick arregalou os olhos e rapidamente desafivelou seu cinto saindo do carro. Os irmãos eram em sua opinião, mesquinhos e baixos. Os odiava por serem péssimas influências, ainda mais depois que descobriu que estavam ali para falar dos crimes dos irmãos Styles.

Eles andavam com pressa pela rua úmida, as luzes fracas dos postes tentavam, sem sucesso, iluminar a noite escura. Quando eles viraram a esquina deram de cara com uma multidão de paparazzi e jornalistas parados na grade que protegia a entrada e o tapete. Se infiltram sem dificuldade em meio às pessoas.

A boate era grande e luxuosa. O prédio era preto por fora, com luzes azuis iluminando as paredes escuras. Do lado de fora se estendia até a entrada um grande tapete vermelho, ao lado da porta havia um painel, para fotos, com a logo Lux. O prédio era com certeza no nível dos irmãos Styles. A festa acontecia dentro da boate, Pilowtalk tocava tão alto que se via a parede do local vibrar.

– Eu tenho investigado silenciosamente essa gente por um tempo, preciso da sua ajuda – Ian falou com a voz baixa para que só Erick escutasse.

Erick por sua vez estava confuso. Sabia que seu pai estava investigando os crimes que aconteciam ali, tinha orgulho do pai por ser um homem justo, mas não entendia onde se encaixava naquilo. Não seria mais vantajoso escolher algum outro detetive?

– Passarão agora por esse tapete as sete principais peças do jogo criminoso dos Irmãos Styles – Ian falou e logo em seguida um carro preto parou, prendendo a atenção de todos. De dentro do carro saiu uma mulher com o olhar frio e sem emoção. Ela tinha cabelos pretos e longos, divididos ao meio com perfeição. Usava um terno com a mesma estampa da calça larga: xadrez; branco com azul. O terno estava aberto, deixando a mostra sua pele totalmente descoberta. Sua postura firme esbanjava confiança. Seu olhar percorreu o local, como um gato analisando se era seguro e então com tudo sob controle, deu espaço para a uma segunda pessoa descer do carro.