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Talvez a melhor forma de encontrar alguém fosse pedindo ajuda, mas algo me dizia que se eu seguisse somente meus instintos e meu coração, ele me levaria até Im Nayeon. Talvez eu fosse o ser mais idiota do mundo por acreditar nisso, mas tínhamos uma ligação, isso era a mais pura verdade.

Dahyun estava mais inquieta que eu, já que o tempo todo olhava para os lados como se milagrosamente Nayeon fosse apenas passar do nosso lado e dizer "olá". Seria tão mais fácil se fosse assim, mas obviamente não era. Nada na minha vida nunca seria simples.

— O que deveríamos fazer primeiro? — ela me pergunta, esperando que eu vá responder, mas fico apenas calada. Eu não sabia o que dizer.

Meu silêncio não irritava e nem preocupava Dahyun, já que no fundo ela sabia que eu poderia começar a chorar de nervosismo a qualquer segundo. O certo é não mexer com quem tá quieto, não é? E foi isso que ela fez.

Eu já havia perguntado à inúmeras pessoas se conheciam Im Nayeon, mas Daegu não era um vilarejo onde cada cidadão tinha consciência de seus vizinhos, então estava difícil, muito difícil. Mas novamente, vou citar meu coração, ele me guiava para todos os cafés que eu encontrava, já que eu me lembro do pequeno detalhe que: Im Nayeon era viciado em cafés. E eu odiava isso, mas não podia mudá-la.

E eu entrei num pequeno café onde haviam algumas pessoas e crianças, não avistei nenhuma mulher que poderia ser ela, mas nada me impedia de perguntar à atendente se ela conhecia algum mulher de dentinhos de coelho, de cabelos negros e estupidamente bonita. E pra variar a minha sorte, ela disse ser nova no café, e que não conhecia muitos clientes.

Eu estava pronta para voltar pro carro e dizer à Dahyun que não tinha encontrado quando sinto uma mão tocar meu ombro, e me virei esperançosa de ser ela, mas era apenas um homem me olhando de um jeito que eu diria estar desconfiado.

— Licença, você... você está procurando a Nayeon? — ele disse e eu imediatamente me virei totalmente pra ele, parecia até uma maluca.

— Sim! Você a conhece? Sabe onde ela está? — perguntei ansiosa.

— Sei sim, ela é a minha esposa.

E foi quando todo o meu mundo se desabou em pedaços novamente.