XYK (HIATUS)

VI

EU TÔ VIVA, TÁ?

EU VOU DEIXAR O CAPS LIGADO PORQUE EU QUERO QUE VOCÊS VEJAM BEM ESSE MEU PEDIDO DE DESCULPAS POR DEMORAR TANTO PRA ATUALIZAR: ME DESCULPEM!

Agora, sério, eu tive um trabalhão nesse capítulo, vocês sabiam? Pois é.

Eu só passei o olho e corrigi o que deu, então me perdoem pelos erros!!!

Eu quero agradecer por todas essas visualizações e dizer que vocês são demais.

Aproveitem aí todo o mistério que XYK tem para oferecer e ME DESCULPEM novamente.

– x –

         Louis não acreditava naquele ditado que diz que tudo que é bom dura pouco, mas ele percebeu, ontem, que o mesmo é real. Em suas contas, Tomlinson teve mais tempo com o que é bom do que com o que é ruim, então pode ser que não tenha durado pouco. Mas quem liga? Era para ter durado mais, sempre é. Coisas boas, qual é? Elas têm de ser contínuas, acredita ele.

         Sua mãe ligou e disse que tinha voltado mais cedo do trabalho e que gostaria de passar um tempo com ele, então, por uma força maior, foi notório que ele ordenou-se à ir. E foi, afinal, não a vê com frequência e ele sente a falta da mesma, portanto nada mais justo que largar alguém que ele terá muito tempo para estar na companhia por alguém que ele, infelizmente, tem oportunidades raras de uma conversa de verdade.

Despediu-se de Harry e o convidou para a festa que aconteceria na Lewinsky dos rapazes. Lewinsky é como eles apelidaram carinhosamente o pub na qual sempre aconteciam as festas da unidade e, às vezes, como no caso desse sábado, show de algumas bandas da cidade. Na realidade, o pub denomina-se The Leopard, no entanto quase ninguém que frequenta o local o chama assim, sempre Lewinsky. Tudo por conta do ex-dono do local ter sido pego no flagra com uma das garçonetes, o que gerou polêmica quando ocorreu, pois seu irmão não aceitou o comportamento e assumiu a gerência. Enfim, Harry aceitou e disse que Michael já o havia convidado, porém ele ainda estava decidindo.

          Louis chegou em casa e conversou com sua mãe sobre mil e uma coisas, esclareceu outras mil e umas e Sharon fez o mesmo. Até aí as coisas estavam boas. Após o jantar foi que a parte ruim começou e foi realmente ruim, pois Louis odeia ter brigas com sua mãe, no entanto não doeria nada se ela pudesse contar a verdade em relação ao pai dele.

         - Mãe, eu sei que você não gosta desse assunto e eu sei que faz muito tempo que não falo sobre ele justamente para evitar lhe deixar com raiva ou magoada. – Pigarreou.- Sendo sincero, eu nem sei como você se sente quando eu falo disso, só sei que você foge.

         - Você quer saber sobre o seu pai, não é? – Engoliu em seco.

         - Tudo bem se você não quiser me falar, eu já estou esperando há tanto tempo, mais um pouco, talvez, nem faça diferença. – Suspirou e preparou-se para levantar-se da cadeira em que estava sentado.

         - Louis, filho, me diga uma coisa... – Ela começou. – Eu não sou suficiente para você? Não sou uma boa mãe?

         - Mãe! – Levantou-se de sua cadeira e foi até ela. Ajoelhou-se ao seu lado e segurou em uma da de suas mãos. – É claro que você é o suficiente para mim, é claro que você é uma boa mãe. Só Deus sabe o quanto eu sou grato por ter você na minha vida. Eu te amo.

          - Então por que você precisa saber sobre alguém que não está nem aqui? Alguém que nunca ajudou em nada na sua criação. Alguém que nunca veio lhe ver e nem teria como vir. – Respirou fundo e preparou-se para continuar, no entanto, Louis a interrompeu.