Encontros do Destino!

Porque você fez isso?

Christopher está parado na porta, mais branco que o normal, e creio que eu também esteja. fico sem reação, olho para mariana que está parada no meio do caminho até a porta, ela então se pronuncia.

-Não sabes bater na porta garoto? - pergunta mariana a Christopher

-O que está acontecendo aqui? - pergunta Christopher ignorando Mariana e esperando minha resposta. porém não consigo encontrar as palavras.

-Não é da sua conta, agora dê meia volta que esse não é seu quarto. - diz mariana furiosa, me olha para ver se eu digo algo mais realmente, estou muda, sem palavras.

-Olha que engraçado, esse também não é o seu até onde eu me lembre, a não ser que erick tenha crescido em apenas 5 minutos. - christopher responde a mariana com aquele tom de quem está muito chateado.

-já chega vocês dois, essa hostilidade não vai levar a nada. Mari obrigada por ter vindo, depois conversamos. e christopher, não tenho satisfações a lhe dar, e por mais que esse quarto não seja meu, estou aqui, então, se você for ficar eu sairei.

-Não estou entendendo nada Larissa, que merda é essa? 

-Já disse que não tenho satisfações para lhe dar, então, fique a vontade pois eu já estou indo. - com isso levanto e vou pegar minha mochila que esta no sofá.

tudo parece está acontecendo m camera lenta, vejo Christopher entrando porta a dentro, mariana parada na frente dele, e já havia me esquecido de Dani ali no quarto, que está tão calada e assustada que seus olhos estão arregalados e a boca aberta.

-O que está havendo? - surge uma nova pessoa na porta e reconheço a voz de Zabdiel, e vejo que ao seu lado está Erick.

-Eu que te pergunto zabdiel, o que ela está fazendo aqui? no teu quarto? com seu moletom? - christopher pergunta virando para zabdiel ficando de costas para mim e Mariana.  sinto um frio na barriga, sinto meu sangue escorrer para fora do meu corpo e pergunto a mim mesma -O que eu fiz da minha vida?

-Desculpa, mais isso não lhe diz respeito, não tenho satisfações para lhe dar christopher. - Zabdiel fala para Christopher e entra no quarto. sinto que isso não vai dar certo, mas não consigo me mover.

-Ei, vamos relaxar todo mundo? christopher, vamos, você está precisando relaxar brow. - Erick fala já entre zabdiel e christopher.

-Você disse que não estava interessado nela, bem que desconfiei daquele papo de ontem, dessa sua preocupação excessiva, sabia que você gostava dela, mais não sabia que irias atacar tão rápido, você ai falando de lealdade e fidelidade, sei, quase me convenceu, mais isso não é lealdade, trair um amigo assim, esperava isso de todos, menos de você. você é um hipócrita Zabdiel. - fala Christopher indo para cima de Zabdiel, e nesse momento encontro forças e me movo tão rápido que é como se estivesse voando, e fico entre Zabdiel e Christopher. me viro para Zabdiel e digo 

-Vamos sair daqui! - E vejo seus olhos me olhando com um ar raivoso, porém assim que encontra meus olhos seu corpo e seus olhos relaxam.

Pego sua mão e saímos quarto a fora. Graças a Deus estou com minha mochila na costa, nela está tudo, inclusive a chave do carro.
Entramos no elevador, graças ao pai eterno ele não demorou 2 segundos para abrir, parece que ele estava nos esperando, assim que a entramos e a porta está quase fechando, vejo Christopher saindo do quarto enfurecido, mas não consegue entrar no elevador.
Descemos sem dizer nada, apenas estamos de mãos dadas ainda, saímos pelo hall em direção ao estacionamento, e de verdade não estou nem um pouco me importando em quem possa estar nos olhando, assim que saímos vimos Renato vindo em nossa direção, Zabdiel corre, abre minha porta, fecha assim que eu entro e corre para ao lado entra e ligo o carro depressa.
Ouvimos apenas os gritos raivosos do Renato, ficando cada vez mais longe ao passo em que nos afastamos, de automático o som liga e conecta automático no carro, e começa a tocar "Quisiera alejarme - Remix", nos olhamos e ao mesmo tempo apertamos o botão de desligar o rádio.
Seguimos calados, até que ele quebra o silêncio.

-Onde estamos indo?

-sinceramente, não faço idéia, estou apenas dirigindo sem rumo! - digo mas percebo que estou há caminho da estação das docas, lá é tranquilo podemos conversar.

-Ok.

E continuamos em silêncio até que entro na estação das docas e estaciono o carro, ficamos calados ali, olhando para o que parecia nada, até que o sinto suspirando. Viro e vejo que ele está confuso, com uma expressão dolorosa. Sem pensar duas vezes, tiro o cinto de segurança e vou para o seu colo me colocando sobre suas pernas grandes, e preciso alterar o banco pois suas pernas são grandes, e fiquei apertada, assim que me arrumo olho para seu rosto e encontro seus olhos, sem entender o que está acontecendo, e ele então abre a boca e me pergunta.

-Porque você fez isso? O que eu significo pra você? - me pergunta com um nó na garganta.

O olho, e tento encontrar palavras, porém não acho, apenas o beijo, e graças a Deus, ele não me empurrou, ele retribui.