Esse moletom é do Zabdiel!?

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E o que falo? Que merda, pra que ser tão desastrada puta que pariu. Certo, vou atender.
-oi. - digo e sinto minha voz falhar.
-Precisamos conversar você não acha? - fala Chris, e sinto algo diferente em sua voz, não é a voz normal dele, está abafada, estranho, como se estivesse engasgada.
-Se você for fazer o mesmo show de mais cedo, não obrigada.
-Larissa, não vamos falar assim, não por telefone.
-Christopher, como vou saber que não vais me fazer mal? Você estava descontrolado hoje de manhã.
-Jamais te machucaria e você sabe disso.
-Ok.
-Quando? Agora?
-Acho que você precisa se preparar para o show, nos falamos depois.
-Sabes que não conseguirei fazer um show assim, podemos nos falar antes? Alguns minutos apenas?
-Você tem ensaio Christopher, não vai dar tempo de nós falarmos até depois do show.
-Não irei para o ensaio, falei para o Renato que irei apenas para a checagem de som mais tarde.
-Certo.
-Onde você está?
-Acabei de chegar ao hotel.
-Huum, podes vir até meu quarto? Ou preferes que eu vá até você?
-Está cheio de fãs aqui na frente, jamais conseguiria chegar até aqui.
-E como faremos?
Respiro fundo, e digo.
-Ok, irei até você.
-Estarei esperando.
-Ok.
E com isso desligo o telefone, e fico encarando o nada. O que vou fazer? O que vou dizer? Respiro algumas vezes para me acalmar, tomo coragem e vou em direção ao hall de entrada.
Algumas fãs me param, me perguntam sobre os meninos, me faço de desentendida, e continuo tentando chegar até a porta, Alex me vê e faz menção de vir me ajudar, e eu digo não com a cabeça discretamente, ele coça a cabeça e fica nervoso. Até que uma das meninas diz.
-Esse moletom é do Zabdiel, eu lembro dele. Ele nunca tira essa calça. - fala e várias se voltam ao meu redor.
-Não sei do que você está falando, ele moletom vende em várias lojas.
-Espera, lembro de você do aeroporto. - fala outra ao lado.
-Sinceramente não sei o que estão falando. - e começo a me desesperar.
Nesse momento surge do nada alguém ao meu lado, e é Mariana. Graças a Deus.  Ela então começa a me puxar e não liga para as meninas falando atrás.
Entramos porta a dentro e os seguranças a fecham.
-O que você fazia lá fora?
-Estava tentando entrar, até que elas me cercaram. Deus é mais, como eles conseguem isso todos os dias?
-É o preço a se pagar. - fala Mari
Encontramos Zabdiel no elevador.
-Você demorou!
-É que eu estive um pouco ocupada tentando não ser morta por algumas meninas alí fora, nada de mais.
-Ih, você foi pega? Tá bem? Te machucaram?
-Estou bem.
-Então vamos subir. - fala apertando o botão do elevador.
-Então, preciso resolver umas coisas, não irei demorar. - digo e peço aos céus que ele não entenda, mas claro que ele iria entender.
-Ouch, certo! - fala e sinto sua frustração.
-Não entendi? - fala Mariana
-Te explico depois.
-Huum, como preferir. Mas não demora, precisamos nos arrumar.
-Não irei demorar! Prometo. - respondo.
O elevador para e eu desço.
Não consigo olhar pra trás.
Chego até a porta e bato uma vez, e ele vem abrir.
Assim que o vejo sinto uma pontada no estômago.
Ele está com uma aparência realmente ruim.
Entro no quarto, e espero ele fechar a porta e seguir o caminho, vamos até o sofá sentamos de frente um para o outro e nos olhamos, acho que duraram alguns segundos o silêncio, e logo ele quebra.
-Sei que eu fui um idiota, não fui correto nas minhas ações, não pensei, me deixei levar pela bebida, e pelos outros e acabei te machucando. De verdade me perdoa!
Sinto um nó na garganta, e sinto também que ele está falando a verdade.
-Olha, não temos nada Christopher, você é livre pra fazer o que quiser, mas não pode falar palavras de esperança, ou qualquer outra para iludir alguém! É errado. Você me machucou por mentir pra mim, não precisa fingir, ou falar palavras que não são verdadeiras.
-Eu sei, mas em momento algum eu menti. Eu realmente sinto algo forte por vocês, eu realmente estava fazendo de tudo para voltar para você, apenas comecei a beber e fiz besteira.
-Huum, sabes que a bebida só faz aflorar aquilo que queremos né?
-Não é bem assim!
-Do que você tem medo Christopher? E por favor, seja sincero.
-Tenho medo de me apaixonar, medo de gostar, me amarrar a alguém, e não ser retribuído, ou não poder ficar com a pessoa pela merda de contrato que assinei, tenho medo de não poder fazer alguém feliz por não mostrar o quanto a amo publicamente, ou de ferir os sentimentos cada vez que me perguntarem em entrevista se estou solteiro e eu disser que sim, mesmo não sendo verdade. Me entende? - fala depois de alguns segundo calado.
Ele me pega de surpresa, jamais imaginei Christopher se abrindo assim. E me pega se surpresa.
-Eee eu, entendo. Mas Christopher medo de não ser retribuído todos sentimos, e sobre seu contrato, sei que quando achares alguém que realmente goste de você vai entender.
Ele me olha, e vejo uma lágrima escorrer por seu rosto. Aí não faz isso comigo por favor, não tenho psicológico para vê-lo chorar.
-Sou um idiota mesmo. - fala abaixando a cabeça.
Sem nem pensar me sento ao seu lado e o puxo para meu colo, o abraço, e sinto seu rosto úmido em meu pescoço.
O faço olhar para mim.
-Você não é um idiota, apenas não sabe como agir em certas situações, mas precisa crescer, precisa parar de agir impulsivamente, pensar antes de fazer algo, você é incrível, uma pessoa boa, um bom homem, um artista genial, dançarino nem tanto, mas sua voz faz com que a dança fique de lado. - falo e consigo arrancar um sorriso seu.
Nesse momento, sinto aquele sentimento de novo, subir por minha barriga, o ar fica diferente, meu corpo entra em choque com o contato onde o corpo dele toca o meu, sinto nossas respirações aumentar, vejo suas pupilas se dilatar, e não vejo nada mais assim que sua boca toca a minha.
E lá está, aquele sabor conhecido, canela, café, choro, urgência.
O beijo se torna mais intenso e não se rompeu quando ele me puxa para seu colo, está lá, aquela sensação e vontade de ser só dele.
Sinto sua mão em minha cintura, e minhas mãos vão direto para seu cabelo, sinto suas mãos passando a mão pelo zíper e abrindo o moletom, não resisto, e assim que ele o tira e joga no chão eu o ajudo a tirar a blusa, sinto novamente seu corpo, aquele corpo que conheço bem, passo minha mão por sua costa e sinto a reação ao meu toque quando me aperta um pouco mais e sinto seu desejo crescendo cada vez mais, me fazendo o querer cada vez mais.
Mais e mais nos beijamos, e não sinto quando tira meu sutiã, rapidamente ele me levanta e me leva até a cama, sem nunca quebrar o contato, é uma das coisas que me enlouquece, nossos corpos se tocando a todo momento.
Rapidamente ele tira meu moletom junto com minha calcinha, e em seguida tira sua calça, e sua cueca Boxer junto.
Ele então me beija uma e outra vez e em seguida me preenche por completo, grito em êxtase e ele também, ele se mexe cada vez mais lento, me fazendo enlouquecer e o puxar mais para mim, sinto minhas unhas em suas costas, mas não tô ligando se vai ficar marca ou não, mais um movimento e mais outro, sinto que estou chegando lá, ele pressente, e continua, mais um movimento e ele continua até eu chegar lá com um gemido alto, ele então para um pouco e me olha recuperando os sentidos, assim que recupero, o viro e o coloco embaixo de mim, ele logicamente não se entrega, e fica na mesma altura que eu, me beija e me move lentamente, uma e outra vez, com uma mão em meu quadril e outra em meu cabelo, e sem jamais parar de me beijar, gemo outra vez e vejo que o afetei, ele se move mais rápido, uma e outra vez, nossos gemidos são altos e ao mesmo tempo. E vejo que ele está no seu limite assim como eu, o beijo mais intensamente e puxo seu cabelo me movendo contra ele, e vejo que ele geme, novamente repito o movimento e ele então se entrega assim como eu, falando meu nome assim como chamo o seu.

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