Percebi que eu estava vermelha, sua respiração estavaofegante, dava para ouvir as batidas fortes dos nossos corações dentro do carro.
Ele se afastou, e nesse momento enxergou meus braços vermelhos também. - Desculpa ter metido você nisso, por um breve momento hoje lá no aeroporto, esqueci que isso poderia acontecer, de verdade perdão! - falou com uma voz meio rouca e senti sinceridade em suas palavras.
- Não se preocupe, eu que fui burra em me meter naquela confusão, deveria ter deixado você lá, no meio de todas aquelas meninas, você estava no paraíso! Kkkkkk - respondi rindo.
- Nossa, perdi meus óculos, meu boné preferido e umas quantas gotas de sangue. Hahahahahaha - rimos juntos, até que ele resolveu seguir o caminho pela rua.
Liguei o som, para ver se me fazia esquecer aquela dor, e aquele sentimento diferente que ficou depois daquele momento meio estranho que passamos. Coloquei na playlist Reggaetons, e começou a tocar uma música que eu ouvi há um tempo atrás e fiquei apaixonada pela voz do cantor
- ...Mirando tus ojos yo te abrazaré ,Te daría todo sí te vayas después... - ouço a risada estridente do garoto ao lado -que diabos tá acontecendo que não estou entendendo? Alguma piada que não tô sabendo? - perguntei virando e encarando aquele garoto morrendo de rir.
- ... Te sorprenderé, ah yiah, ah yiah Te sorprenderé, ah yiah, ah yiah...
Meu Deus, acho que fiquei mais branca do que já sou, senti minha boca se abrir, meu sangue congelar, é ele. - Você está bem? Parece que viu um fantasma ou algo do tipo. - me perguntou preocupado, achando que realmente eu iria desmaiar.
-É você? - foi a única resposta que consegui formular e as únicas palavras que consegui pronunciar.
- Você realmente não sabia quem eu era! - pareceu surpreso e fascinado.
- Nossa, muitos artistas ficam chateados quando não são reconhecidos, mas você é totalmente ao contrário, vai entender.
- Não é isso, é que é bom ser tratado como alguém normal, sem falsidade, regalias, essas coisas que a fama trás, e que ela tira, o anonimato e a privacidade. - Entendo, e realmente não tô acreditando que vocês são a tal banda internacional e famosa, sempre escutei várias músicas diferentes, e de verdade vocês são muiiiiito bons no que fazem. - lhe respondi com sinceridade - obrigada, e parece que temos uma cncowner aqui! Kkkkkk - me fala com uma pitada de brincadeira na voz!
-Vira a direita, o hotel é ali! - apontei a entrada do hotel. - a van está ali, mas não vejo os meninos, acho que devem estar fazendo o check-in. - disse estacionando o carro ao lado das van. Chegamos ao hall de entrada e logo avistamos os meninos no balcão, acenaram e nos aproximamos.
- Escolhi seu quarto de frente para a mata e a piscina - chega Alex com a chave entregando para Chris - E a propósito estávamos preocupados que estavam se matando em algum lugar na rua, pois demoraram bastante para chegar. - não percebemos que estavam todos perto até ouvir o coro de risadas - ele realmente quase me matou, de raiva quando parou no acostamento que não existia, se eu levar multa, irei te socar até você pedir pinico. - kkkkkk todos rimos e ele não ficou atrás - pois não minha cncowner, quer começar agora? - os meninos ficaram mudos, e olharam ao redor, até que ele falou - calma meninos a cncowner é a Larissa, no caminho para cá adivinhem a música que ela estava ouvindo e cantando? - os meninos riram bastante e eu corei -admito que não sabia que era vocês, e só pra contar sempre ouvi Reggaeton, né não Mari? - ah sim, ela me perturba todos os dias da minha vida com essas músicas dela. - responde Mari com a mão na testa numa cena de uma peça dramática.
Virei para os meninos e falei -Foi muito bom conhecer vocês, mas realmente preciso ir, tenho um paciente para ver, mas primeiro tenho que dar um jeito nos ferimentos que adquiri graças a cada um de vocês!
- perdoe-nos, lamentamos imensamente que tenham passado por isso, até mesmo nós que meio que já nos acostumamos com isso é desconfortável e dolorido, imagine vocês. - disse Zabdiel me olhando com compaixão pra mim. - sem problemas, vi que precisavam de ajuda e fui ajudar. - Lhe respondi com sinceridade pegando em seu braço que estava em meu ombro, que até em tão não havia notado que estava dolorido.
Me despeço de todos, individualmente todos foram bem legais e receptivos, até o tímido Joel me abraçou forte e me agradeceu por hoje.
Puxei Mariana que estava conversando em um canto com Erick assim que percebi Chris se aproximar, não queria contato com a pele dele, depois do que senti mais cedo ao me ajudar com o corte dentro do carro. -ja vou menina, que coisa. - Mari me responde enfurecida - vamos estou atrasada - nesse momento Chris chegou até mim - ias embora sem se despedir? Sua mãe não lhe deu educação? - ela deu sim, mas uso com algumas seletas pessoas! - respondi rindo.
-Então, realmente obrigada por hoje, sem você estaríamos com fome, no aeroporto dormindo no banco, e sendo quase mortos por aquele grupo! - não contive o riso ao imaginar o que ele disse.
- não foi quase nada, apenas puxões, hematomas, arranhões e sangue.
- espero te ver de novo, conquistasse meu respeito por hoje, Oh minha amada princesa, num carro azul petróleo - fazendo referência ao meu carro. - quem sabe! Hehehe, será que ao menos ganho um convite para o show? - você? Tem passe livre para quantos você quiser minha fada. - entre risos Richard fala pra mim pegando no meu cabelo. Óbvio que corei e fiquei mas sem graça que palhaço de circo.
Olhei para Chris que estava um pouco sério, seu sorriso não atingiu seus olhos, e deu uma mordida que apareceu seu maxilar trancando, aquele gesto sexy que atores fazem nos filmes de Hollywood.
Virei em direção a porta, e quase atravessando mandei beijos para eles, todos retribuíram, mas o que mas me chamou atenção foi o dele, que mandou beijo, piscou e mordeu os lábios, aqueles lábios. E com isso fui embora, querendo ficar um pouco mais.
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Encontros do Destino!
FanficSabe quando seu destino brinca com você? Pois é, meu destino só pode me pregar peças.