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Austin

- Ah seu...

- cuidado com suas palavras ou eu mesmo posso fazer aquilo que não fiz. Confesso que estou louco para ver o sangue do seu tão amado rei na minha linda e límpida espada. - disse apontando sua espada para o rei. O ódio de ver aquila cena me corria fervendo em cada centímetro de sangue dentro de mim.

- deixe ele em paz ou eu mato seu capaxo aqui mesmo. - digo segurando Ariel pelo pescoço. Meu tio parecia se divertir com tudo aquilo.

- pode tirar sua vida que agora não me serve mais. - disse entre risos fazendo Ariel bufar entre meus braços.

- está vendo o que o seu tão idolatrado senhor deseja para você. - sussurro no ouvido de Ariel.

- me solte e eu te ajudo a acabar com esse traste.

- tarde demais Ariel. Tarde, muito tarde.

- odeio interromper o romance dos dois pombinhos, mas veja o seu rei morrer na sua frente ou pode me ceder o reino em troca dele? - Trevor tinha um ar brincalhão em sua voz. Eu não sabia se aquele louco seria capaz de matar o próprio irmão, com tudo eu tinha que tentar alguma coisa. Avancei com meu exército.

- nem mais um passo ou eu acabo com ele.

- faça o que ele diz meu filho.

- calado Augustos isso é entre mim e seu primogênito. - disse nervoso.
- deixe seu exército onde está e prossiga sozinho. - olhei para Neiva e George que agora comandava o exército e segui em direção aos dois olhei ao nosso redor e não estávamos em vantagem. Trevor também tinha o seu exército de soldados rebelados que infelizmente não lutavam do lado certo. A cada passo eu me senti cada vez mais perto de um ataque, o pavor de tudo dar errado.

- vejam seus dois reis diante de mim. - enquanto ele se vangloriava aproveitei sua distração e cravei um pequeno punhal que carregava em meu braço o mesmo esbravejou de dor soltando o rei. Abracei meu pai sem tanto tempo assim o guiei até George.

- isso não vai ficar assim. Peguem eles. - disse Trevor dando início a uma guerra. Vi que George havia sumido com o rei, enquanto eu e os demais lutavamos contra as tropas de Trevor. Busquei por Neiva entre o confronto e a vi ali deitada sobre o chão parecia estar ferida, e em um ato desesperado corri onde ela estava não prestei atenção em qualquer outra coisa a tomei em meus braços, ela abriu seus lindos olhos castanhos com dificuldade, o ódio de Trevor só aumentava e eu iria fazer ele pagar por tudo.

- calma, eu estou bem. - disse ela com dificuldade.

- não se esforce muito eu vou te levar para Terrier.

- não você tem acabar com Trevor. - e mesmo ferida ela insistia em teimar. A peguei em meus braços para ir.

- não tão rápido. - disse Trevor com uma espada na mão, e a outra mão no ferimento que lhe causei. - onde pensas que vai com essa criatura, que suponho ser a filha do rei fujão. - se referindo a Neiva com certo desprezo.

- não está vendo que ela está ferida? - digo apontando para a perna dela banhada em sangue.

- eu também estou, mas nem por isso estou fugindo. - disse nós apontando sua espada.

- deixe que eu levo ela. - disse Iridia aparecendo de repente atrás de mim.

- vejo que também tem conluios com bruxas. - as palavras de Trevor fizeram Iridia rosnar de ódio. Não respondemos a suas provocação. Dei dois passos para trás me igualando lado a lado com Iridia.

- você consegue andar? - pergunto a Neiva e ela afirma com a cabeça. Então faço que ela se apóie com cuidado em Iridia.

- ah que lindo, tanto amor assim me enoja. - Trevor cuspia suas palavras em alto e bom som. Iridia repetia alguma coisa incompreensível e logo elas sumiram no ar.

AUSTINOnde histórias criam vida. Descubra agora