End Game - Kjmila

Tudo de mim

Aviso: Capitulo com cenas +18 e muito Kjmila! 

Kj Apa

Foi uma droga de semana, tive que ficar longe de todo mundo cumprindo meus contratos, filmando comerciais e tirando fotos, mas enfim tudo tinha acabado. Se antes eu já odiava passar tanto tempo longe de casa e das pessoas que eu amava, agora era muito pior.

Eu sinto falta do pequeno corpo da minha Cami comigo na cama, sinto falta do seu sorriso e do seu perfume. As vezes consigo escutar sua voz doce me chamando em meus pensamentos, não imaginava que estaria tão dependente dela assim, mas eu já não conseguia me imaginar longe dela.

Por isso assim que sai do estúdio, fui direto para o único lugar em que eu me sentiria em casa. Eram 02:00hs da madrugada, mas eu não estava me importando com isso, só o que eu queria era ter minha pequena em meus braços de novo. Era uma necessidade física, podia sentir uma dor com o vazio deixado por ela.

Bato na porta e espero, estou cansado, quase sem forças, com fome e sede, mas nada disso importava. Demora uns dez minutos até ouvir passos e a porta ser aberta pelo ser mais importante da minha vida.

Cami estava usando um pijama curto preto de seda, suas pantufas de unicórnio e estava com os olhos quase fechados de sono, mas eles se abrem surpresos ao me ver. Vejo eles se iluminarem ao me ver, também há carinho, saudades e ouso dizer que amor também.

-Kage? –me chama e todo o meu mundo volta ao seu normal.

-Cami. –sussurro jogando minhas coisas no chão e a abraçando.

Agora sim eu estava finalmente em casa. Cami é a minha casa, seus braços são o meu lar e eu não tinha a menor vontade de sair dali. Aspiro seu perfume, dando pequenos beijos em seu pescoço, sorrindo ao ver seus pelos se arrepiarem ao meu toque. Seu corpo reagia ao meu instantaneamente e eu amava isso.

-Eu senti sua falta. –digo ainda com o rosto enterrado em seu pescoço.

-Eu também senti Kage. –sua voz doce alegra meu coração. Era muito raro os momentos em que Camila se permitia confessar algum sentimento, e quando isso acontecia, eu me sentia o homem mais sortudo do mundo. –Você parece estar tão cansado! –ela diz segurando meu rosto entre suas mãos, seu olhar de preocupação me deixa emocionado. –O que andaram fazendo com você?

-Nada que eu já não tenha feito antes amor. –respondo com um pequeno sorriso cansado.

-Pois agora eu vou cuidar de você amor. Vem! –ela me puxa para dentro e fecha a porta do apartamento.

-Eu não quero incomodar Cami. –digo vendo-a pegar minhas coisas e levar para seu quarto.

-Você não incomoda, é meu namorado e eu quero cuidar de você.

-Sou todo seu. –digo feliz por ela me querer por perto.

Observo ela caminhar pelo quarto ligando as luzes e indo para o banheiro encher a banheira, aparentemente eu vou ganhar um banho de banheira, não sou contrário a essa ideia de forma alguma.

Sorrio ao ver uma foto nossa em um porta-retratos perto da cama dela, foi no dia que fomos tomar sorvete. O sorriso que a Cami deu naquele dia me deixou ainda mais apaixonado por ela, se isso for possível.

-Vem amor?! –ela me chama no banheiro.

Caminho sorrindo até lá, Cami tinha enchido a banheira e colocado sais de banho perfumados. Ela se aproxima e tira minha camisa, deixo-a fazer tudo sozinha, primeiro porque não tinha forças para fazer nada naquele momento e segundo porque eu estava amando ser cuidado por ela e ter suas mãos em mim.