Tudo ou nada!

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Camila

Hoje é o grande dia, passei os últimos meses me preparando para esse momento e agora já não sei mais se estou pronta ou não. Kaje bagunçou toda a minha vida, me fez misturar profissional com pessoal, pois eu não suportaria a ideia de vê-lo preso hoje sabendo que é inocente.

Ainda é cedo, mas Tessa me pediu para ir na sua casa e de lá irmos todos juntos ao julgamento. Antes ir na casa dela era normal, já fui lá inúmeras vezes, mas agora um certo ruivo que tira meu sono mora lá com ela.

A casa é luxuosa, mas simples, sem muita decoração e com ambiente bem familiar mesmo. Eu adorava essa casa, sempre me senti bem aqui. Subo as escadas calmamente, evitando fazer barulho com o meu salto. Encontro Tessa chorando baixinho, sentada no chão do closet só de roupão.

-O que houve? Você se machucou? – pergunto preocupada e me aproximo dela.

-Eu estou sendo machucada todos os dias quando leio o jornal, ou quando vejo meu bebê triste pelos cantos da casa. Meu Keneti não merecia passar por isso e eu não suporto a ideia de que não posso ajudá-lo.

-Mais você pode ajudar seu filho Tessa! Não é isso o que estamos fazendo?

-Eles não encontraram as gravações. – ela confessa chorando copiosamente. Me deixo cair no chão, estou sem reação e completamente sem esperanças agora. –Eles acabaram de me dizer. Acabou Cami, meu filho vai ser preso.

-Não. – eu sussurro tentando engolir as lágrimas. –Isso não está acontecendo. Esse não é o fim! – limpo uma lágrima que escorreu por meu rosto sem que eu percebesse e me levanto, trazendo Tessa comigo. –Nós não vamos desistir sem lutar, isso não acabou e não vamos perder! Pare de chorar, lave esse rosto e seja firme por ele. O Kaje precisa de você forte ao lado dele.

-Tem razão, obrigado Cami. –ela sorri, um sorriso triste, mas já é um começo. –Você é mesmo anjo em minha vida. – nos abraçamos e ela entra no banheiro. –Peça ao Kj que vista um terno por favor? Ele não pode ir com aquela jaqueta de futebol para o julgamento.

-Ok. – respondo meio tremula, mas mesmo assim saio do quarto dela e vou até o de Kj.

Bato na porta e escuto um "entre" baixinho, abro a porta e o vejo diante do espelho usando somente uma calça moletom. Seu abdômen sarado estava a mostra e eu quase babei nele, Kaje era gostoso demais para o próprio bem dele e para a minha sanidade mental.

-Cami? – ele sorri e está animado em me ver. –O que faz aqui?

-Sua mãe me pediu para vir pedir a você que vista um terno e não sua jaqueta. – respondo automaticamente, pois ainda estou babando em seu corpo perfeito.

-Você me ajuda?

-Com o quê? – pergunto saindo do meu estado tarada pelo Kj e vendo um sorriso safado em seus lábios que eu já beijei.

-Me ajuda a escolher um terno? Odeio essa coisa!

-Claro. – entro no quarto e fecho a porta.

O quarto dele me surpreendeu, era cheio de livros e revistas em quadrinhos, tinha um telescópio e um violão no canto. Kaje é um verdadeiro nerd e isso me faz sorrir, pois sei que sou uma das poucas pessoas no mundo que sabe disso e eu acho muito fofo.

Perdida entre os milhares de ternos caros do Kj, eu nem vi quando ele me segurou e me puxou para seus braços atacando meus lábios com força. Kaje suga meus lábios enquanto suas mãos sobem minha saia e apertam minha bunda com força. Minha bunda parece ser a parte do meu corpo favorita dele, isso me faz gemer e suspirar ao sentir seu membro duro contra mim. Kaje me coloca sentada em cima da mesa e fica entre minhas pernas.

End Game - KjmilaOnde histórias criam vida. Descubra agora