Nova empregada, assédio, plano

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Um mês já havia se passado, Encre já estava quase esgotado dos modos que era tratado por Fallacy, isso literalmente incomodava-o ao extremo.

Na sala onde estavam dois tronos - o trono maior pertencia a Fallacy - o superior estava prestes a apresentar a nova empregada.

— Quero que conheçam Fibi, a nova empregada. — Fallacy balbuciou vendo Fibi entrar no local.

Charlos virou-se para ver a nova empregada, seus olhos ganharam brilho.

— Charlos. — Chamou Fallacy.

— Sim, milord? — Charlos saiu de suas alucinações.

— Poderia mostrar o castelo à Fibi? — Indagou o superior.

— Sim, senhor! — Charlos caminhou até Fibi. — Vamos, senhorita Fibi. — Ofereceu o braço.

— Oui! — Aceitou a empregada segurando o braço de Charlos. Ambos saíram da sala.

— Encre! — Chamou Fallacy. Encre olhou para o vampiro. — Gostaria de dar um passeio comigo? — Aproximou-se do artista.

Encre olhou Calamimi que fitava-o com puro ódio.

— P-pardon monsieur... Fica para outro dia. — Encre negou.

— Por favor, meu jovem. — Insistiu. — Só um passeio, para nos conhecermos melhor.

Encre cedeu. — Tudo bem, eu aceito.

Fallacy colocou a mão nas costas de Encre e ambos foram em direção ao jardim.

Em meio a calada da noite, o breu era eminente, mas a luz do luar clareava o caminho.

Fallacy e Encre caminhavam juntamente pelo Jardim de rosas, cada uma com uma cor; beleza exuberante.

— Então, Encre. — Começou Fallacy. — Quantos anos você tem? — Indagou curioso.

— Eu tenho 19, monsieur. — Encre respondeu. — Completei há algumas antes de vir para cá há um mês  atrás.

— Entendi... Mas sabe, você parece que tem 15 anos. — Disse Fallacy

— Nossa, minha cara é tão jovem assim? — Indagou indignado.

Fallacy meneou a cabeça positivamente.

— Caramba... — Desviou o olhar. Fallacy riu da indignação do menor.

— Você é Hilário, Encre, mas diga-me, o que você mais gosta de fazer? — Indagou curioso.

— Bom, eu gosto de desenhar. — Balbuciou sorrindo.

— Entendo. — Disse Fallacy. — Encre, gostaria de pedir perdão pelos meus modos.

— Tudo bem...

Fallacy avistou uma rosa negra. Foi até a flor negra e retirou-a do ramo das outras rosas. Voltou ao menor e deu a rosa para Encre.

— Para você. — Entregou a rosa ao Encre que pegou-a. Abraçou o menor de lado.

— O-oh, m-merci. — Agradeceu. Cheirou a rosa e acabou espetando o dedo nos espinhos da flor. — Ai! — Uma gota de sangue saiu pelo furo.

O cheiro de sangue atiçou Fallacy. Suas presas aumentaram de tamanho.

— Monsieur Fallacy?

Fallacy agarrou Encre. — Puxa... Você é tão saboroso Encre. — Tocou a bunda inexistente do menor.

— H-hey! — Encre corou levemente.

Fallacy deixou o pescoço de Encre a mostra e cravou suas presas na região começando a sugar seu tão precioso sangue.

— Nhrg! Ah! — Encre resmungou pela dor da mordida.

Fallacy apenas continuou sugando o sangue do menor.

Em um local, não muito longe dali, Calamimi fitava ambos parados no jardim, com Fallacy se alimentando do sangue de Encre.

Sua alma ficou carregada de ódio e ciúmes. Queria estar no lugar de Encre de alguma forma. Abaixou a alça de seu vestido e fitou dois pontos/cicatrizes, tais cujo fôra Fallacy que causou-os quando estava bêbado, três dias antes da chegada de Encre. O abuso que sofrera, para si, foi bem prazeroso do que doloroso, isso fez Calamimi querer ter Fallacy só para si, e agora, com Encre na jogada, as coisas para si iriam complicar, ainda mais nessa situação.

Um sorriso maléfico elevou nos lábios da empregada.

— Acho que já sei como afastar você de meu Fallacy. — Balbuciou ajeitando a alça do vestido em seu ombro e saindo do local indo direto para o castelo.

Luz do luar - Vampire!VerseWhere stories live. Discover now