— Olá, “papai”... — Fallacy murmurou com desgosto ao ver o outrem, o desprezo e ódio tomava conta do vampiro.
— Olá, filho, sentiu saudades do seu velho? — Indagou o alheio sorrindo escárnio. — E o meu abraço?
— Eu prefiro morrer do que te dar um abraço. — Trouxe Encre para mais perto de si como ato de proteção. Não queria imaginar o que poderia acontecer se seu pai descobrisse que seu amado é um mortal. — Por que voltou aqui? Esqueceu que além de abdicar o trono você foi exilado?
— Ora, Fallacy... Você sabe como eu quebro as regras. — Sorriu maléfico enquanto um alto trovão clareou o ambiente. — Mesmo sabendo que não vai me aceitar aqui, vou passar uns dias no castelo, e quem sabe, ajeitar algumas coisas neste reino. Você piorou tudo com o que eu fiz aqui.
— Você não vai alterar nada por aqui, pai, você não tem esse direito!
— Não precisa jogar na cara, mas ficarei mesmo assim.
Quando o outrem foi procurar um quarto, um forte vento colidiu contra as janelas e abrindo-as fazendo o vento deixar o cheiro de Encre e Cruzar eminentes no ar.
Naquele momento, o alheio inspirou os aromas e seus olhos tomaram uma coloração vermelho escarlate.
Virou-se para olhar a “comida”.
— Vocês trouxeram um lanchinho? — Sorriu enquanto deixava suas presas à mostra. Fallacy na frente de Encre como forma de proteção.
• • •
— Ah! R-Rufous, dói~!
— C-calma, estou nrgh... Está quase... Lá~.
— Rufous, AHH~!
— Prontinho, só limpar o sangue e fazer um curativo. — Rufous Colocou a flecha – que antes estava na perna de Azure – em cima da mesa. Pegou um pano e, com cuidado, limpou o sangue da perna. Logo, enrolou uma bandagem no ferimento.
— Obrigado, Rufous... Você é um anjo. — Azure elogiou ouvindo o ferreiro dar uma risada nervosa.
— D-de nada, Azure. ^^" — Disse vendo o guarda real encostar em seu peito. — A-Azure?
— Sinto-me tão seguro em seus braços... — Azure ruborizou levemente ao sentir o calor do corpo do ferreiro que berrava internamente e estava parecendo um tomate de tão corado. Sinceramente, Rufous, se continuasse daquele jeito, morreria de ataque cardíaco. — Nossa, Rufous, seu coração está acelerado, você está bem? — Olhou o maior delicadamente. A fofura infindável do menor era tanta que fez Rufous desmaiar. O azulado, por preocupação, deitou Rufous na mesa em que estavam sentados. Checou se o maior respirava, conclusão feita, Rufous estava vivo. Suspirou aliviado e ficou tomando conta de Rufous até o mesmo acordar.
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Luz do luar - Vampire!Verse
FanfictionEncre, um jovem pintor cujo desde pequeno foi criado numa igreja. Mas quando completou 19 anos, teve que ir viver num castelo. O que Encre não sabia, era que essa mudança iria mudar muita coisa em sua vida. (Fic inspirada no anime: Diabolik Lovers E...