Pardon (parte 2), pedido

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Então, Fallacy começou tocar o piano.

— Ei, você aí, podemos ir para o próximo nível? Querido, você se atreve? — Cantarolou Fallacy.

Encre assustou-se ao ouvir a voz de Fallacy e que a melodia estava sendo referida à si.

— Não tenha medo, porque se você pode dizer as palavras eu não sei por que ainda me importo.

Encre começou aproximar-se lentamente de Fallacy. Ainda com receio, sentou-se no espaço vago do banco do piano, basicamente, ao lado de Fallacy.

— Porque aqui estou eu, estou dando tudo o que posso, mas tudo o que você faz é estragar tudo...

Encre abaixou o semblante, mas ergueu-o novamente ao ouvir a voz do vampiro.

— Sim, estou aqui mesmo, estou tentando deixar claro que ter metade de você não é o suficiente. — Olhou Encre que fitava-o com brilho nos olhos. — Não vou esperar até que você termine fingindo que não precisa de ninguém. Eu estou aqui vulnerável, eu estou aqui vulnerável. Eu não vou tentar até você decidir, você está pronto para engolir todo o seu orgulho. — Voltou sua atenção ao piano. — Eu estou aqui vulnerável, eu estou aqui vulnerável.

Encre prestava atenção na melodia, era bela, mas não tão bela quanto quanto Fallacy e sua voz.

— Ei, cai fora, não tenho mais nada para dar e você não me dá nada agora. — Olhou Encre novamente. —  Leia meus lábios, se você me quiser de volta então vai ter que se abrir comigo, porque aqui estou eu, estou dando tudo o que posso, mas tudo o que você faz é estragar tudo. Sim, estou aqui mesmo, estou tentando deixar claro que ter metade de você simplesmente não é o suficiente. Não vou esperar até que você termine fingindo que não precisa de ninguém. Eu estou aqui vulnerável, eu estou aqui vulnerável. Eu não vou tentar fazer você decidir,  você está pronto para engolir todo seu orgulho. Eu estou aqui vulnerável, eu estou aqui vulnerável. Eu quero te dar tudo, eu quero te dar tudo, eu quero te dar tudo, eu quero te dar tudo. Não vou esperar até que você termine fingindo que não precisa de ninguém. Você não vê que estou aqui vulnerável? Oh, você vê que estou aqui vulnerável? Eu não vou tentar até você decidir, você está pronto para engolir todo o seu orgulho. Eu estou aqui vulnerável, estou aqui vulnerável. Eu estou, eu estou aqui. — Tocou a última tecla.

— Wow, Fallacy, isso foi... Lindo. — Encre elogiou maravilhado.

— Obrigado... — Agradeceu com um sorriso nervoso. — Estou tão feliz que está bem, tu não faz ideia.

— Eu sei, Charlos e Suave disseram o mesmo. — Respondeu Encre. — Aliás, se não fosse por eles, eu não estaria aqui ouvindo você tocar e cantar. — Riu levemente. Fallacy fez o mesmo.

Fallacy suspirou e desmanchou o sorriso.

— Fallacy? Que houve? — Questionou Encre preocupando-se um pouco.

— Encre, eu sou um monstro. — Disse Fallacy com um olhar sereno.

— Eu sou sim! Olhe o que eu fiz à você. Eu te estuprei, te bati e quase te matei. Eu sinceramente estou muito arrependido. Eu não devia ter ficado bêbado, eu não... Devia ter te abusado... Me perdoe, Encre... — Pediu Fallacy soltando um suspiro pesado.

— Ah, Fallacy, independente fo que você tenha feito, você não é um monstro. Eu sei que o que fez à mim foi horrível e que quase me matou, mas isso não aconteceu, estou vivo e bem ao seu lado. Eu sei, também, que você cuidou de mim para que eu não morresse. — Segurou a mão de Fallacy. — Você está arrependido e teve caráter o suficiente para olhar em meus olhos e pedir o meu perdão, e você o tem, je te pardonne. (Eu te perdôo) — Sorriu docemente.

Luz do luar - Vampire!VerseWhere stories live. Discover now