Luz do luar - Vampire!Verse

a luta (parte 2)

ATENÇÃO:

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Continuando...

Após dizer aquilo, o quarteto atacou com tudo.

Macabre avançou em um dos soldados e socou o rosto do mesmo de forma efêmera e com toda a sua força podendo quebrar o maxilar do outrem, mas, mesmo assim, o soldado continuou lutando. O de olhos azul Capri inseriu um chute no estômago do alheio e em seguida socou o queixo fazendo-o cair desacordado no chão.

O vampiro estava distraído quando ia receber uma espadada nas costas, porém, Macabre foi mais esperto e se abaixou dando uma rasteira no soldado o derrubando. Aproveitou e mordeu o pescoço do alheio perfurando a aorta (veia do coração) fazendo sangrar até a morte.

Cruzar chutou o queixo de um soldado e roubou sua espada, logo, fincou a lâmina da mesma no peito do outrem e chutou o outro guarda que estava prestes a atacar Cruzar. Retirou a espada do peito do soldado morto e acertou o outro pelo qual iria decepar-lhe pelas costas.

Cruzar, sem mais delongas, foi atacar mais alguns soldados. Fincou a espada do alheio com todo o ódio como vingança do que era obrigado a fazer com criaturas inocentes e indefesas, como alguns vampiros, por exemplo. Retirou a espada com brutalidade e acertou outro soldado com a mesma.

Suave novamente lutava esgrima com alguns soldados. Seus movimentos eram calmos, fortes e graciosos, não errava um movimento se quer, e não pretendia errar desta vez, mas, o universo conspirou contra a seu favor e perdeu a espada pela qual lutava.

— Só pode estar de brincadeira... — Suave murmurou sendo encurralado e aquilo lhe deixou estressado; muito estressado. Por conta disso, orelhas enormes, pontudas e peludas surgiram e alguns dentes aumentaram de tamanho.

Suave começou tomar uma forma maior e diferente. Quando menos esperavam, Suave transformou-se em um lobisomem. Agora, nervoso e com instinto animal, o mordomo atacou os soldados podendo matar um por um.

Fallacy olhou ao redor procurando alguém. Sua boca estava completamente suja de sangue assim como suas roupas. Logo encontrou seu alvo e avançou ficando frente a frente com o mesmo. 

— Eterna... — Fallacy disse num tom de desgosto.

— Olá, parasita... — Respondeu com desdém. — O que foi? Vai sugar meu sangue até minhas veias e artérias secarem?

— Sinceramente, Eterna, pela desgraça que você é, seu sangue deve ser pior que merda!

— Filho da puta...!

Fallacy sorriu com escárnio assim que vou a caçadora a sua frente enfurecer-se. Seu sangue fervia de adrenalina, seu desejo de matar a alheia e libertar seu amado era infindável, afinal, o amor de sua vida não tinha culpa alguma, nem mesmo deveriam saber que o jovem estava convivendo em seu palácio.

— Liberte-o, Eterna, ou então, teremos que fazer isso do modo difícil. — Ordenou fechando as mãos em punhos.

— Eu prefiro morrer!

— Então que assim seja...

Naquele momento, a guerra parou ao notarem o tal confronto.

Fallacy pegou a espada de um soldado morto e Eterna sacou a sua espada. O clima entre ambos estava tenso, a troca de olhares de ódio faziam a tensão de ambos piorar; tremiam pela adrenalina. Por fim, atacaram um ao outro com ódio; não tinham o mínimo de piedade.

Eterna inseriu um ataque que iria decepar a cabeça de Fallacy, que, por pouco, desviou se curvando para trás, aproveitou e deu uma rasteira na caçadora podendo derrubá-la no chão.

— Não irei falar novamente, Eterna, — Apontou a ponta da espada para Eterna. — liberte Encre!

— Me mata logo, eu prefiro morrer! — Respondeu com ódio ao vampiro que suspirou.

— Não, Eterna... Eu não sou como você... — Finalizou afastando a espada da alheia e direcionou-se até Encre que estava quase desmaiando. — Encre... — Chamou e soltou-o imediatamente já o segurando em seus braços para não cair. — Mon amour...

— F-Fallacy... — Encre murmurou fraco. Seus ferimentos ardiam e doíam muito, sem contar a enorme dor em sua barriga. — Dói... Muito...

— Eu vou te levar pra casa, mon amour, não se preocupe, você vai ficar bem...

Antes de Fallacy pegar Encre no colo estilo noiva, o jovem pintor notou algo se movendo atrás do vampiro, mas não soube dizer o que era por sua visão estar embasada e turva.

— FALLACY, CUIDADO!!! — Macabre gritou um tanto longe do casal.

— O quê?! — Fallacy virou-se para olhar e, quando menos esperado, Eterna quase acertou um golpe fatal em Fallacy, Mas se não fosse por Suave ter a atacado antes, Fallacy estaria morto.

Suave — ainda como lobisomem — dava várias mordidas e arranhões profundo nos pontos mais fatais no corpo da caçadora, não demorou muito para a mesma ficar inconsciente com tais ataques.

Fallacy suspirou aliviado e abraçou Encre um pouco forte, mas também de forma que não machucasse ainda mais seu amado. O artista praticamente se soltou nos braços de Fallacy que logo o pegou no colo estilo noiva.

— Vamos pra casa... — Fallacy murmurou. — Esta guerra acabou... — Finalizou caminhando até os três (Macabre, Cruzar e Suave, que agora estava em sua forma normal) com mínimo sorriso no rosto. Enfim, voltaram para o castelo.

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Então...

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Após algumas horas, alguém se aproximou do corpo de Eterna e ficou olhando por alguns míseros segundos. Logo, pegou o braço da caçadora e levantou colocando o corpo em suas costas.

— Eu vou cuidar de você, Eterna, eu prometo... — Disse a garota levando eterna apoiada em seu corpo ainda inconsciente.

Continua...