sixty one

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Na minha cabeça, iríamos sair dali e ir para algum lugar privado, mas Chanyeol não parecia pensar a mesma coisa que eu. E, sinceramente... Eu não estou reclamando. Longe disso, pois minha respiração ofegante denuncia que a última coisa que estou sentindo é insatisfação.

Deitado no banco de trás, puxei a jaqueta de couro pelos ombros dele e a joguei em algum lugar aleatório no carro. Não consegui raciocinar direito nada do que estava fazendo, a língua quente deixando beijos molhados em meu pescoço me impedia de tentar parar para pensar.

Assim como há alguns anos, seu corpo se encontrava entre minhas pernas, a grande diferença é o porte físico do Park que agora está muito, muito mais desenvolvido. Mesmo deslizando os dedos por cima da camiseta dele, consigo sentir os músculos das costas largas dele.

Meu corpo estava quente, fervendo, o suor contrastava com o vento gélido fora do carro, mas o que mais me incomodava ali era a maldita queimação no estômago, que causou uma ereção dolorosa nos meus jeans. Quanto mais o corpo dele se movia sobre o meu, mais incômoda ficava.

De repente, o ruivo parou de beijar o meu pescoço e se afastou de mim. Espera, por quê? Ah não, não faz assim comigo...

- Chanyeol, o que você...?

- Shh. - Calei minha boca e apenas o observei pegar seu celular, que apesar de ser grande, ficava proporcional à mão dele. Porra, essas mãos... Suspirei e mordi meu lábio para não soltar um gemido só de pensar no que elas poderiam me fazer sentir. - Senta. - Ele ordenou. Quem sou eu para negar uma ordem nesse tom de voz?

Respirei fundo e arrumei meu cabelo, sentando direito no banco. Assim que o fiz, ele virou o ecrã em minha direção e ali, senti minhas bochechas queimarem como o inferno. "Chanyeol, hm... Isso, por favor..."

Arregalei meus olhos e logo tentei puxar o celular de sua mão, mas um riso seco escapou de seus lábios e ele guardou o objeto no bolso novamente, se movendo para ficar de frente para mim, entre minhas pernas, de joelhos entre o banco da frente e o que eu estava sentado, e sem tirar aquele maldito sorriso sacana dos lábios cheinhos.

- Sabe, Baek... - Começou, levando os dedos até o fecho da minha calça, onde abriu lentamente. Eu não conseguia fazer nada além de observar cada ato dele. - Faz muito, muito tempo desde a última vez em que eu me masturbei. Não gosto, é sempre melhor com uma pessoa, entende?

Meu coração batia descompassado, não sei se era nervosismo ou tesão, talvez os dois, eu só queria pedir pra ele calar a boca e voltar a me beijar, mas esperei que terminasse de falar. Não é possível que ele ia mesmo comentar sobre suas transas e como masturbação é sobre solidão.

- Mas... Agh, eu não consegui me conter quando sua irmã me enviou esse vídeo. Você gemeu meu nome tão manhoso... - Quis matar BaekNa naquele momento, mas deixaria a raiva para depois. Sem mesmo perceber, minha calça jeans já estava sendo puxada, saindo pelos meus pés. - Eu não consegui me conter, meu pau 'tava tão duro e eu gozei mais gostoso que qualquer transa nos últimos... Dois meses?

- Porra... - Saiu arrastado de meus lábios, Chanyeol estava acabando comigo aos pouquinhos. E eu? Bom, eu estava amando.

A ereção presa em minha boxer foi liberta sem mais delongas. Minhas bochechas arderam, mas eu sei que não era vergonha. Naquele momento, eu estava sem um pingo de vergonha, só queria que ele fizesse o que tinha vontade. Um arrepio gostoso percorreu minha espinha quando a mão grande tocou meu pênis devagarinho, punhetando sem pressa nenhuma e sempre me encarado.

Mordi os lábios, estes que já estavam começando a ser cortados. A língua deslizou sobre a minha extensão, onde senti meu corpo tremer inteiro quando o músculo molhado chupou pacientemente a glande molhada, como se o fizesse com um pirulito.

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