sixty six

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Levei uma das mãos até sua nuca, puxando os fios ruivos. Eu sabia que ele gostava dos arrepios que cada puxão lhe causava. 

Tomei os lábios grossinhos lentamente, sem sequer fechar os olhos. Chupei devagar, trazendo o ínfero gostoso para minha boca com os dentes. Chanyeol observava cada movimento meu, e era exatamente isso que eu queria, que ele gravasse bem o jeitinho que eu o provocava. 

Apesar de ser bom deixá-lo curioso, nem eu queria demorar mais para poder beijar a boca que, mesmo sem querer admitir, eu havia sentido falta. O puxei pra bem mais perto e senti sua mão trazendo minha coxa para sua cintura, onde não hesitei em deslizar os pés sobre a perna de outrem. Enfiei minha língua em sua boca quente e esfreguei o músculo molhado em seu semelhante, praticamente provando o gosto que tinha. 

Menta e nicotina.

Quase me derreti em seus lábios, vez ou outra sugando-lhes com lentidão e estalos silenciosos. Meu corpo fervia perto do dele. Poderia negar até a minha morte, mas aqueles músculos, as veias sobressaltadas, os dedos ásperos...

— Gostoso... — Acabei soltando sem nem perceber, mas sinceramente, eu não estava nem aí. A destra do ruivo, que já estava passeando por baixo do meu short, apalpou minha bunda repentinamente, fazendo meu corpo sobressaltar. 

Parei todos os movimentos que fazia, afastando o rosto minimamente para encarar Chanyeol.

— O quê? Nosso limite de diversão já acabou? Tão cedo, Byun...

— Aperta.

— Huh?

— Minha bunda. Aperta de novo...

Ignorei o sorriso presunçoso em seus lábios e fechei os olhos em êxtase ao empurrar o quadril contra o dele e ter a bunda apalpada ao mesmo tempo. Me senti tão sujo... Do jeitinho que eu sempre gostei.

Num impulso movido pelos desejos que me queimavam a pele, ergui o corpo e mudei de posição, agora montado no quadril do Park. E já conseguia, sim, enxergar suas feições.

— Porra, Baekhyun.

Apoiei minhas mãos em seu peito e joguei o pescoço para trás ao resvalar minha bunda na ereção evidente que havia em sua calça de moletom.

— Chanyeol, tira essa camisa... — Pedi quase implorando, queria sentir a pele quente em minhas mãos.

Assim que ele o fez, meti minhas mãos no peitoral definido e finquei minhas unhas curtas ali, esfregando a bunda mais uma vez. 

— Isso, Baek... É assim que eu quero você. Rebola, vai.

Fiz o que me foi mandado sem questionar, circulando o quadril lentamente ali. Sentir o pau coberto logo abaixo de mim estava me deixando mais excitado do que planejei, mas ainda não era o suficiente. Levei minha mão até a barra de elástico da calça e a puxei com urgência, revelando a elevação na boxer bonita. 

Sorri de canto, tombando meu corpo sobre o dele até apoiar as mãos sobre cada lateral de sua cabeça. Ali, tinha o apoio perfeito para roçar nossos lábios devagarinho e ondular meu quadril com facilidade.

Gemi com o arrepio gostoso que me tomou, fazendo-me tomar impulso para empurrar mais uma vez minha ereção coberta contra a dele, ambas com marcas de líquido pré-seminal. Chanyeol tomou minha bunda em mãos e fez a fricção ficar mais pesada, meu corpo inteiro tremia de tesão.

— Você está tão melado, Bae... Olha como escorrega fácil. — E mais uma vez, puxou-me contra si. Eu não mais respondia por mim.

— Cala a boca, Chanyeol. — Foi a única coisa que consegui dizer antes de sentir minha boca sendo tomada por um beijo lento e cheio de arfares entre ele.

O vaivém tornou-se contínuo e o suor brotava em nossas testas, mesmo com o ar condicionado ligado no mínimo. Eu sequer prestei atenção em como fomos parar daquela forma, mas estávamos de bocas entreabertas, gemendo baixo e olhando para baixo, observando a rapidez e a necessidade que tínhamos em explodir de tesão.

— Chanyeol, eu estou quase... Ahn...

— Goza, vai. Porra... 

E de um segundo para o outro, lá estávamos nós dois: melados, ofegantes, suados.

Com as pernas tremendo, joguei meu corpo para o lado e agradeci aos céus pelas luzes estarem desligadas, porque eu provavelmente socaria Park Chanyeol se pudesse vê-lo melhor. 

— Eu te odeio.

— Eu sei. — Como sempre, não poderia deixar a risadinha presunçosa antes de me roubar um selinho e sair do meu quarto. 

Filho da puta.

Senhora Park que me perdoe.

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⏰ Última atualização: Mar 10, 2020 ⏰

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