Capítulo 7

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Notas do Autor:

Juntem água, açúcar e 2 limões... E o que dá? LIMONADA ÁCIDA! \O\

RinHaru nos amorzinhos! 

BOA LEITURA
Aguardo vocês lá embaixo!


Capítulo 7

– Eu realmente não acredito nisso...

– Fazendo das suas palavras as minhas: Dorme que passa.

– Como se eu pudesse dormir desse jeito. – Haruka resmungou com a voz abafada pelos cobertores que cobriam seu rosto.

Após uma mensagem enviada a Gou, explicando o motivo de seu retorno – ou ausência dele – o Matsuoka recebeu três novas mensagens da irmã mais nova lhe dando uma bronca que, segundo ela, estava sendo enviada por sua mãe, a qual passou muito tempo esperando por uma visita dele, para que na primeira noite sumisse sem dar explicações e na segunda já estava planejando dormir fora de casa.

Não é preciso dizer que logo em seguida uma ligação histérica foi recebida e o Matsuoka acabou por ouvir poucas e boas por parte da mulher. Toda a cena apenas fizera Haruka se questionar se realmente havia sido uma boa ideia deixar o ruivo dormir em sua casa, mas quando viu o sorriso que Rin esboçava ao ouvir as broncas da mãe tranquilizou-se, ainda que confuso com o porquê da expressão que o ruivo adotava. Com o fim daquela chamada, o próprio lhe disse que se sentia feliz ao receber broncas da mãe, pois há muito tempo não sentia aquele ar de preocupação ao seu redor, pelo menos não pela parte de sua mãe, pois Lolly era tão coruja quando a Matsuoka.

Mais tarde naquela noite, Haruka buscou no quarto de seus pais os futons reservas que lá havia, e que usava em raras situações – a última havia sido a pouco mais de um ano quando Nagisa planejou uma festa do pijama em sua casa. Não houve como recusar a presença de Makoto, Rei e o próprio Hazuki, afinal, quando deu por si os amigos já estavam na frente de sua casa. Bom, não era como se desgostasse da situação, ele estava meio que cansado de acordar e dormir sempre sozinho e não ter alguém com quem pudesse conversar.

Algumas vezes viver sozinho era realmente... Solitário.

Enquanto arrumava dois futons ao lado de sua cama, o Matsuoka surgiu na porta enquanto falava algo sobre não querer dormir no chão e caso ele estivesse fazendo àquilo para ele, quem devia dormir ali era o próprio Haruka.

Foi uma intensa discussão sobre quem devia ficar com o futon, discussão a qual Haruka venceu e deitou-se satisfeito em sua cama. Contudo, assim que desligou a luz do abajur e virou-se na cama, um sobrepeso se alojou ao seu lado no colchão, empurrando-o contra a parede devido ao espaço curto da cama de solteiro.

E eles não estavam de costas um para o outro dessa vez.

– A sua cama não é aqui. – avisou baixo.

– 'Tá frio...

– Posso pegar outros cobertores.

– Não se incomode, aqui está bom. – a voz do Matsuoka soava risonha e divertida.

Ele realmente devia estar se divertindo com a situação.

– Já passou pela sua cabeça que pra mim não está? – indagou tentando virar-se na cama, mesmo com o braço do Matsuoka apoiado em seu quadril no que devia ser algo semelhante a um abraço, mas que agora parecia desajeitado. – A cama é estreita.

– E é por isso que eu estou próximo de você, duh. – Rin respondeu enquanto puxava sua mão para fora dos cobertores, dando em Haruka um peteleco na orelha. – Você às vezes é tão lerdo quanto o Makoto. – acrescentou enquanto voltava a abraçar o Nanase.

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