Capítulo dezessete

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Está frio dentro do carro, deve ser porque estamos voando no ar gélido a um bom tempo, a viagem é quieta, Lúcio está lendo um jornal sentado ao lado de uma das portas do carro, a um assento de distância de mim, que estava do lado da outra

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Está frio dentro do carro, deve ser porque estamos voando no ar gélido a um bom tempo, a viagem é quieta, Lúcio está lendo um jornal sentado ao lado de uma das portas do carro, a um assento de distância de mim, que estava do lado da outra. O motorista não falava uma única palavra, talvez fosse mudo. Então, só me restava um livro e meu diário de estudos para me distrair.

— Notei que sempre anda com esse livro. — Malfoy comenta e eu levanto a cabeça assustada, tinha até esquecido dele ali — O que é?

Eu balancei a cabeça para me recompor.

— É um diário de anotações, uso para estudar.

— Isso parece ser incrivelmente chato.

— Na verdade não, depende do que você está estudando. Ou do que tem — pondero as palavras — curiosidade.

— E sobre o que você tem curiosidade?

— Vem aqui — o chamei com a mão, enquanto olhava desconfiada para o motorista.

— Feche a divisa — Malfoy ordenou ao motorista, relaxei quando o tecido se fechou, mas lancei um Abaffiato silencioso por precaução. Eu iria fazer algo arriscado, mas era melhor ter algum deles de apoio do que entrar na toca desprepara e esperar o bote. Senti o tornozelo quente na região em que a fina corrente de ouro que Severo me deu para que ele pudesse manipular o que as pessoas veriam em minha cabeça quando o meu Oclumência falhasse. Doía, mas Severo me avisou que doeria, magia negra tinha preço, Alvo me falara enquanto colocava poções em minha mala. E eu escutei, enquanto reparava nas poções, duas para dor e três para conter o sono. Alvo também liberara Severo das aulas com o pretexto de um parente doente em Londres, porém Severo nunca chegou a sair da escola, ficou em meu quarto, com sua próprio corrente quente dos infernos. Ele deveria ficar em sem consciência, nem acordado, nem dormindo, durante o tempo em que ele queria que a magia durasse, então eu dependia muito dele.

Peguei o caderno cuja tinta havia sumido para os demais olhos e abri na página anterior, murmurei o feitiço em Árabe, não pergunte porque Árabe, não fazia ideia do motivo, logo depois a página ganhou vida.

— Isso mede o nível de magia de cada pessoa.

— E como se usa? — ele perguntou levemente interessado.

— Precisa do sangue da pessoa e o nome completo, você o coloca dentro do circulo e espera, quanto mais escuro ficar, mais forte sua magia é.

— A sua é forte? — ele pergunta.

— Mediana — repondo.

𝓔𝓾 𝓝𝓪 𝓗𝓸𝓰𝔀𝓪𝓻𝓽𝓼 𝓓𝓸𝓼 𝓜𝓪𝓻𝓸𝓽𝓸𝓼Onde histórias criam vida. Descubra agora