Capítulo trinta e três

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24 de junho de 1975 ( dois anos antes )

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24 de junho de 1975 ( dois anos antes )

— Esta mais quieta que o normal — Dumbledore comenta enquanto passeamos a passos lentos sobre o jardim.

Eu assenti.

Era verdade, eu estava muito calada. Mais eu queria aproveitar aquele momento, o clima estava tão bom, o vento ronronava entre as folhas das as avores a frente e brindava meu rosto com sopros suaves. Eu ignorava a dor do corte atrás de minha cabeça porque queria aproveitar aquela tarde maravilhosa, e poder enxergar aquele dia como eu mesma. Sem cobranças pelas próximas horas, sem preocupações, sem reclamar. Sentindo o friuzinho gostoso de Kelif enrolada em antebraço, a acariciei com a mão.

— Você parece diferente, em paz. Algum motivo em especial? — ele perguntou suavemente.

— Só me sinto eu mesma. Como antes eu disse fitando a paisagem, alguns poucos alunos estavam por ali, a maioria resolvera fazer um piquenique próximo ao lago ou um passeio a Dedos de Mel. Era a ultima semana e como não tinhamos mais aulas podimos relaxar e fazer o que quisessemos. Antes de ir para a casa.

Andamos mais um pouco antes de ele se pronúnciar novamente.

— Severo me parecia meio estranho, um tanto confuso. — ele comentou.

Dei de ombros.

— Não notei, então não deve ser nada a sério. — digo.

— Tem razão — ele concorda e continuamos a passear num silêncio harmonioso.

No fim da tarde vou para meu quarto na sonserina. Onde eu dormi grande parte daquele ano. Entrei e fui a minha penteadeira e abri a gaveta para pegar a rosa que eu ja aguardava. Aproximando-a do rosto suspiro profundamente seu perfume antes de afasta-la para a admirar. Era linda, vermelho bordo, visivelmente suave, seu caule rescem cortado. Partes da visão no banheiro vieram a minha cabeça. Quem me dera aquela rosa e as outras. Uma parte egoísta minha ficava feliz por receber aquele afeto, aquela devoção discreta.

Não posso perder isso também. Não quero perder.

Mandando pelos ares o meu lado boazinha que pensa nos outros, peguei uma pena, tinta e papel naquela mesma gaveta e sem pensa muito_ para não desistir_ redigi uma unica frase.

Não desista de mim.

Retirei uma petala da rosa e a coloquei dentro do papel antes de dobra-lo.

Estamos fazendo merda. Eu sei. cochichei baixo para minha cobra. Ela balançou de leve a cabeça como se entendesse oque eu dizia. Na verdade, possivelmente entendia.

Antes de anoitecer de verdade eu coloquei aquele bilhete no bolso de quem eu queria, enquanto nos cruzamos pelo corredor _ propositadamente ( não devolvi o mapa do maroto. Me julguem se quiserem )_ Ele não não percebeu quando passei por ele, tinham muitas pessoas com ele que voltavam do pequinique. As vezes até eu me surpreendia pelo quanto minha mão podia ser leve as vezes.

𝓔𝓾 𝓝𝓪 𝓗𝓸𝓰𝔀𝓪𝓻𝓽𝓼 𝓓𝓸𝓼 𝓜𝓪𝓻𝓸𝓽𝓸𝓼Onde histórias criam vida. Descubra agora