Capítulo trinta e quatro

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30 de junho de 1975 ( dois anos antes )

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30 de junho de 1975 ( dois anos antes )

Arrastei minha mala de forma desajeitada sobre as grandes raízes das arvores enquanto equilíbrio alça da mala de mão na curva do antebraço para com a mão segurar o cristal e encontrar o ponto exato onde a lua de sangue vai refletir pelos próximos 30 minutos.

O cristal_ que antes só esquentava para me guiar _ficou com a luz bruxuleante quando eu cheguei a uma clareira bem entranhada na floresta. No centro dela havia um circulo de pedras. Eu olhei a hora, dez minutos para a meia noite e o alto da lua. Deixei a mala de rodas no chão, peguei a de mão e retirei tudo o que eu precisava e os organizei.

— desculpe — eu disse pegando Kelif com cuidado e a colocando em meu pescoço. Dizendo a mim mesma o quanto tudo aquilo era necessário.

Ascendi as velas negras, sendo que uma estava em cima de uma das pedras, porem esta era branca. As outras pedras tambem receberam um dos elementos. Numa pedra coloquei uma vasilha com agua, em outra uma com terra, e na ultima eu soprei numa pequena garrafa e a tampei. Conforme o livro instruia. E na última eu cortei a mão e a banhei de sangue, para representar o espírito, o quinto e último elemento.

Coloquei o espelho a minha frente no meio do círculo colocando o seu "pé" enterrado no chão para que o mesmo nao caísse. Fiz um pequeno pedestal entre nós e coloquei meu diário de estudos no mesmo, eu havia trabalhado nele nos últimos dias mais o último passo deveria ser feito ali, e eu torcia do fundo da alma que desse certo, por que eu não vi se dera resultado, na minha visão eu morro. É, isso é uma merda, to sabendo. Eu deveria modificar o diário, eu vi isso. Mais eu não fiz uma pequena modificação.

Sentei, ali e com o livro de feitiços de salazar_ o mesmo do qual eu usara o feitiço para saber todas as línguas estrangeiras possíveis. Livro nunca revelado pelo mesmo _ Comecei a realizar todos oa processos. Se tudo desse certo o espelho tomaria algumas de minhas memorias e refletiria no livro onde esconderia as outras, depois eu deveria destruí-lo junto a todas as lembranças guardadas nele. Meu coração apertou no peito. Eu sabia que poderia escolher quais lembranças precisavam ser apagadas e quais eu esconderia, mas isso em nada me aliviava, o numero de memórias que eu conseguiria guardar naquele livro era muito limitados e o feitiço remendaria as brechas em minha mente conforme eu desejasse, nos próximos dez minutos eu poderia reprogramar toda a minha mente e o feitiço reprogramaria toda aquela dimensão de forma a me encaixar da maneira como eu desejasse. De maneira definitiva.

Estava tudo planejado, eu seria nascida Freya Black Weasley, e teria toda a vida que Alvo criara para mim quando eu cheguei, e mais tarde eu mudaria meu nome para Orion, em homenagem a minha mãe, que usara Orion como um apelido constante em minha infância. Eu seria uma bruxa até no sangue, o feitiço faria isso, mudaria meu DNA. Era um feitiço incrível, sem dúvidas, mas o preço para ele era tão alto que para muitos não valia o suficiente ou era monstruoso demais. Mais era o único meio.

Coloquei o cordão com as almas daqueles que eu matara a poucos dias, cem pessoas. Todos de cadeias trouxas, culpados de estupro, assassinato e outros. Eu aprisionara-os ali naquele diamante negro, como fora mandado. O livro dizia que primeiramente eu deveria sacrificar cem almas condenadas, depois deixar as vida e minha memórias antigas para trás_ o que era um bônus, porque eu teria de faze-lo de qualquer maneira para que Voldemort não o visse em algum momento ou desconfiance por não lhe mostrar minhas memorias. Ou caso desejasse me envestigar. _ como ultimo passo eu deveria sacrifícar ao vivo que e inocente, que me fosse caro. Kélif.

Senti uma lágrima escorrer por meu rosto e a limpei furiosa.

Quando a lua atingiu o ponto mais alto eu fiz tudo oque havia planejado.

E no fim com o sangue de Kelif nas mãos e a mente já confusa eu quebrei o espelho com uma pedra e senti o diamante de meu colar explodir. Fechei o diario ja fraca e com todos meus pensamentos tremeluzindo pouco, como que desaparecendo. Guardei o diario, ou caderno, parecia um caderno! Não é um caderno?

Balancei a cabeça e comecei a agir sem pensar no que estava fazendo e isso demandava certo esforço. E o tempo para me reprogramar diminuia cada vez mais. Coloquei o diário/caderno enrolado em minha capa junto a uma carta destinada ao diretor e então assoviei o mais alto que consegui. 13 veio voando como se rasgasse o céu com uma velocidade impressinante.

Eu tenho uma aguia?

Balancei a cabeça de novo e lenvantei ao ar o embrulho bem amarrado e ave de rapina o retirou de minha mão no mesmo instande em que minha mente entrou em curto e eu cai com uma enxaqueca insuportável.

Acordo no meio de uma floresta, que droga. Onde estou? Eu devia estar na casa da minha tia, inferno!!! Acho que devo ter bebido alguma coisa e acabei me confundindo legal. Olhei pelo chão daquela clareira e só vi minhas malas perto de mim.

Bufo irritada e começo a andar de volta ao castelo para poder chegar ao portão. A caminhada até Hogsmeat ía ser longa.

𝓔𝓾 𝓝𝓪 𝓗𝓸𝓰𝔀𝓪𝓻𝓽𝓼 𝓓𝓸𝓼 𝓜𝓪𝓻𝓸𝓽𝓸𝓼Onde histórias criam vida. Descubra agora