Contrato Um.

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Caros leitores, lamento o atraso na postagem do capítulo, logo no primeiro capítulo. Ocorreram alguns imprevistos no decorrer da produção e acabou gerando atrasos.
Demos o nosso melhor nele e espero que gostem do resultado.


No momento em que Park Jimin percebeu diversos tipos de olhares direcionados a si, avistou um homem, muito bonito por sinal, a aparência jovial, pele clara, cabelos castanhos perfeitamente alinhados, lábios finos, olhos levemente amendoados demonstrando que: como si mesmo, ele tinha descendência asiática, isso se não fosse realmente um, o corpo era simplesmente espetacular, utilizava um terno que aparentava ser estupidamente caro, e seus músculos se destacavam mesmo em uma roupa totalmente formal como aquela, digno de parar qualquer rua por sua beleza extrema. Mordeu o lábio inferior ao constatar que ele o olhava fixamente, meio perdido acabou errando o movimento na coreografia principal, mais uma vez, descontou a frustração em seus lábios, mordiscando-os de forma que deixava explícito o seu nervosismo pela situação, observou os colegas saírem do palco, ficando sozinho para então começar sua coreografia solo e dessa vez ele não podia errar.

A primeira batida da música soou, a luz estava em Jimin, o foco era em Jimin, não tinha uma pessoa naquele ambiente que não mantinha os olhos presos no dançarino, era uma música lenta, com um ritmo que dava um leve ar de sensualidade, conforme a música tocava se sentia mais sensual, sempre que precisava tocar no próprio corpo pensou em como seria se ao invés das próprias mãos pequenas, fossem as do dono do olhar tão intenso.

A calça apertada não incomodava em absolutamente nada, sempre que fazia um movimento mais agitado sua camisa levantava mostrando um pouco da sua pele branca, os fios loiros bagunçados as vezes caiam para trás, deixando o rosto bonito e delicado mais visível, finalmente a música chegou ao fim, curvou três vezes agradecendo pela total atenção, saindo em seguida com o coração acelerado.

Normalizando a respiração, o Park caminhou em direção ao seu camarim, seu coração palpitava feliz dentro da caixa torácica, os pés pareciam ter vida própria, mesmo suavemente doloridos era inevitável não dar pequenos pulinhos em pura alegria e orgulho próprio de sua apresentação. Tinha ido super bem! Durante todo o percurso recebeu elogios, e com o maior sorriso do mundo, esbanjando uma felicidade realmente genuína, apertava a mão das pessoas, as abraçava, estava realmente feliz demais pela própria performance. Assim que chegou no local, alcançou os dedos pequenos até a maçaneta gelada, virando-a lentamente adentrou ao cômodo, felizmente agraciado pelo ar condicionado, procurou então por água.

Bebeu um copo. Na intenção de acalmar seus nervos, estes que estavam a flor da pele, e enquanto mantinha os olhos fechados sentiu sua bexiga dar indícios de que ele precisava ir ao banheiro rápido, bebeu todo o conteúdo do copo e o apoiou no balcão, correu o olhar pelo ambiente e assim que avistou a saída andou rápido até ela, e não demorou muito para que encontrasse o banheiro, tomasse posse de alguma cabine e fizesse suas necessidades. Apoiou as mãos na pedra de mármore que sustentava as pias do local, inclinou o corpo e encarou o próprio reflexo, podia estar extremamente orgulhoso de sua apresentação, mas ao olhar para seu reflexo no espelho, não conseguia se sentir satisfeito.

Ouviu duas batidas na porta, franziu o cenho e então olhou para trás, o mesmo homem que manteve contato visual consigo, que lhe causou arrepios apenas com isso, estava ali, a atitude de bater na porta era uma clara maneira de chamar atenção, ou seriam paranóias em sua cabeça? Não pensou muito nisso, logo sacando o celular do bolso, desbloqueando desesperadamente a tela para se mostrar distraído, mesmo que na verdade estivesse apenas vendo os aplicativos na tela inicial.

- Olhe para mim, princesa. - repetiu diversas vezes mentalmente meu deus, meu deus, pedindo ajuda para não cair mole no chão, suas pernas estavam bambas, precisando de apoio e não seria ruim se esse apoio fosse no colo do Jeon, talvez estivesse sendo rápido demais para um virgem mas, sinceramente não tinha como não querer sentar gostoso no pau do mais velho, pelo menos não para Park que tentava manter a respiração normal, porém falhando miseravelmente. - Suas bochechas estão tão lindas coradinhas assim, anjo.

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