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Estava tudo em mais puro silêncio. O som da respiração desregular de Carla foi oque despertou Brandon do susto inicial.

O moreno se levantou sentindo o sangue ferver em sua veias. Ele não aceitaria que o pai fizesse algo assim com a sua mãe e não sentiu arrependimento algum quando desferiu um soco na cara do homem que intitulava como pai

Ele segurou o paletó do pai quando o mesmo cambaleia para trás por conta do soco e o encara

- nunca! Nunca mais ouse encostar o dedo em minha mãe, ou eu esqueço que você e a porra do meu pai e te quebro sem pena alguma - Ele jogou o corpo do pai para trás e foi até Carla

O choque de ter sido agredida ainda fervilhava em sua cabeça. Ela nunca imaginária que algum dia o marido fosse fazer algo assim, ele esperava de tudo dele. Menos ser agredida

Brandon envolve o corpo da mãe com os braços e a afastou daquela toda aquela zona que tinha se formado naquela manhã. O dia antes calmo, agora não passava de um borrão

×&×



Brandon ainda estava incrédulo com tudo aquilo. Ele não esperava que seu pai dizer chegar a esse ponto. Ele sempre foi firme com sua palavra, mais chegar ao ponto de agredir sua mãe (sua esposa) já era algo diferente. Ele não gostou daquilo

Carla estava sentada no sofá branco da sua bela sala. Seus olhos focados num ponto só e a bochecha vermelha em destaque.

Seu silêncio era assustador. E nossa, Brandon estava morrendo por dentro

- mãe? - Ele tentou e quando foi tocar o ombro da mãe, ela se afastou

Com o rosto retorcido em uma careta, Carla se levantou e alisou local do tapa

Seus dedos se fecharam em punho e ele encarou o filho. A lembrança de Brandon a agredindo rodou por sua cabeça e ela se sentiu desnorteada. Ela nunca imaginária que ele chegaria aquele ponto e em só imaginar Brandon, seu filho seguindo seus passos a assustou

Com movimentos rápidos, os cabelos negros foram presos e a mulher correu escada a cima sendo seguida por Brandon. O quarto foi invadido e malas puxadas para cama com brutalidade

Brandon se encostou na soleira da porta e observou sua mãe puxar roupas do closet

- mãe.... - sua fala foi cortada pelo dedo de Carla levantada e ela balançou a cabeça

- não fala nada. Só fique quieto - mais algumas roupas foram jogadas na mala

Brandon se sentiu excluído com a negação da mãe. Ele se aproximou para abraçar a mulher num modo de a apoiar em qualquer decisão e como ela tinha feito no andar de baixo. Ela se afastou e pôs as mãos contra o corpo

- não se aproxima. Fica longe

As lágrimas começaram a brotar nos olhos castanhos e Brandon negou

- mãe, não faz isso

Num modo de defesa ela correu para o outro lado quarto, tentando ficar o mais longe do filho e jogou a cabeça pra trás

- cansei de você e seu pai. Não aguento mais, não quero isso pra minha vida - ela sentiu um aperto no peito, mais contínuo - eu não tive um filho pra seguir os passos do pai. Criei um filho pra seguir seus sonho e não pra ser um machista homofobico

Brandon olhava sua mãe se sentindo magoado e a encarou com raiva

- Você não tem direito - Ele rebateu

Carla riu e o encarou

- Tenho direito por ser sua mãe. E nesse momento só sinto desgosto por saber que meu filho já foi presso por agredir alguém por sua opção sexual e que já violentou uma mulher. Mesmo, ela trabalhando com coisas da vida - Carla desejava que aquelas palavras deixasse claro a Brandon oque ela queria que ele seguisse. - só te peço uma coisa. Não vire o monstro que seu pai e

Aquele que me dominou→(Romance gay) Onde histórias criam vida. Descubra agora