Max.

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As vezes um simples erro pode mudar tudo, pode mudar sua vida pra melhor ou pior. Algo que não temos controle ou uma opção de escolha, mas sendo bom ou ruim a vida sempre tem algumas mudanças e a mudanças de Coddy estava próxima de acontecer.

Era exatamente 07:40 daquela manhã de domingo, o mês estava próximo à acabar e mudanças à chegar.

O carro de Max estava parado em frente ao prédio de Coddy. Max segurava entre seus dedos o fino aparelho celular e debatia mentalmente contra si mesmo. Era final de agosto e o tempo estava num clima agradável. O céu estava límpido e o vento gélido e ao mesmo tempo caloroso cruzava o corpo do tatuado que já estava a alguns minutos na mesma posição. Ele olha novamente para o prédio e bufa.

Não importa, se ele não atender eu volto mais tarde.

Esse foi o pensamento do moreno que com passos largos cruzava a calçada até a pequena entrada do prédio em Coddy morava.

O porteiro Frederico estava lendo seu jornal matutino quando sua atenção foi para a porta do prédio, Max passou pela porta do local e se locomóvel até o balcão do porteiro.

— Bom dia! – um sorriso ladino se apossou do rosto do tatuado e seu braço se apoiou no mármore da bancada. Frederico olhou para o homem rabiscado a sua frente e o saudou educamente — Bom, eu queria saber em que apartamento o Coddy mora, ele deixou seu celular comigo e eu vim entregar. – ele falou pausadamente e sorriu.

Frederico deu outra boa olhada em Max e por fim assentiu.

— Ele mora no segundo andar, apartamento 14 à direita. – Fred passou as informações e arrumou a armação do óculos no rosto.

— Obrigado! – Diz Max.

Os barulhos dos tênis de Max no chão se fez presente, o porteiro dá uma última olhada no sujeito e volta a pegar seu jornal, lendo uma notícia que no dia anterior poderia mudar a vida de Coddy,  mas nada mudou ou será que mudou?

— Tá cada vez pior, daqui a pouco até para comprar uma bala vai ter que tomar cuidado para não ser assaltado. – o velho porteiro diz e muda a pagina do jornal para a sessão de esportes.

..................

Calebe olhava atentamente para o monitor cárdico de Brandon, seus olhos estavam fixos na ficha em que preenchia rapidamente para tentar sair o mais rápido possível dali. Sua concentração era tão grande que ele ao menos percebeu que o enfermo a sua frente tinha acabado de desperta e o encarava friamente como só um Salvatore saberia fazer, com lábios crispados e olhar cerrado como de uma cobra pronta para o bote. Era essa a expressão de Brandon para seu mais novo irmão caçula.

— Se continuar a fazer isso com a boca, ela não voltará para o lugar. – a voz calma de Brandon ecou e com um isso, Calebe o olhou assustado. O olhar dos dois irmão se encontraram e a primeira ligação foi formada.

Calebe deixou a ficha de Brandon na caixinha atrás da porta e olhou por cima dos ombros.

— Uma enfermeira trará seu café, não faça movimentos bruscos e descanse... – Calebe usou sua voz profissional e saiu do quarto.

Brandon encarava a porta que a segundos foi fechada e suspirou.

— Eu não te culpo, não você.

.........

Holter passava sua geleia de morangos em uma torrada quando sua atenção foi para a porta da sala do café, seus olhos de gavião analisou as vestimentas de Halley e maneou a cabeça para a mesma prosseguir. Com passos pequenos e incertos Halley caminhou até a mesa, puxou a cadeira lentamente e se acomodou ficando em silêncio, seu olhar está vago e o medo em seu peito crescia a cada instante.

— Sirva-se. – Holter fala e mantém seu olhar no café à sua frente.

A mulher que a tempos não entrava em seu antigo lar estava novamente ali e se servindo de suco e torradas com mel, suas preferidas desde pequena (...) ela serviu-se de um pequeno prato e começa a comer sem desviar o olhar de seu pai. Meu pai;

Madalena segurava uma travessa de bolo entre as mãos, e abre um grande sorriso ao ver sua menina.

— É tão bom te ter de volta menina. Você não sabe a saudade que senti! – fala e sorri tirando um pequeno sorriso da loira.

Holter solta um pigarro e se levanta da mesa, deixa o guardanapo na mesa e a encara.

— Te espero no escritório. – diz e sai da sala.

Madalena olha para Halley com um olhar materno e abraça, a travessa foi posta na mesa e agora seus braços estava em volta da sua menina.

— Confia em deus! Tudo vai se acertar. – Madalena segura o rosto da loira entre as mãos e da um beijo em sua testa — Vá, minha menina! Não deixe seu pai esperando. – outro beijo é dado e Halley sai da sala.

. ..............

Max parou em frente a porta, o número 14 estava fusível a seus olhos, mas sua mente parecia que estava a pregar peças nele mesmo. Pensamentos antes nunca pensados agora estavam mais que rodeando sua cabeça, as mãos suadas, nunca tinha ficado assim por uma menina, mas não, com ele é diferente, com ele Max fica tonto, o coração dispara e outras sensações brotam em seu peito.

A mão mesmo suada, se fechou em punho e tocou a madeira maciça.

Cabelos desgrenhados, rosto amassado, corpo quente pela coberta, cara de sono e o mau humor em só imaginar quem o acordara.

Que eu nunca esteja armado, porque meu amor!”

Coddy levanta da cama e caminha até a porta.

— Já vai, caralho! – a voz sai firme e a porta foi aberta.

O braço de Max que antes levantado despencou, sua boca secou e a voz sumiu. Seus olhos desceram para as coxas brancas de Coddy e sua mão coça em só de imaginar seus dígitos naquela pela branca como leite.

— O que faz aqui Max?

[Continua]

Manas desculpa o cpt bosta! Estou com um super bloqueio criativo e pra completar meu avô faleceu. Então viu

Foi oque deu pra trazer ( desculpa por estar ruim)

Aquele que me dominou→(Romance gay) Onde histórias criam vida. Descubra agora